Novo presidente defende privatizar "Petrobras e outras estatais"

O economista Roberto Castello Branco, futuro presidente da Petrobras nomeado por Bolsonaro,  já defendeu por diversas vezes a privatização “urgente” da estatal.
Ex-diretor da Vale e do Banco Central, atualmente, Castello Branco dirige o Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento da Fundação Getulio Vargas (FGV).
A nota que anuncia Castello Branco como novo presidente da Petrobras também destaca a sua passagem acadêmica pela Universidade de Chicago, onde realizou pós-doutorado.
É a mesma instituição em que Paulo Guedes, o superministro, responsavel por sua nomeação, se formou mestre e doutor em economia, conhecida pela formação ultraliberal ,que tem no norte-americano Milton Friedman seu principal expoente.
A última vez que Castello Branco defendeu “a urgente necessidade de privatizar não só a Petrobras, mas outras estatais” foi em julho passado, em artigo publicado na Folha de S.Paulo, no rescaldo da greve dos caminhoneiros.
Sua manifestação se deu após a gestão Pedro Parente na Petrobras decidir atrelar o valor cobrado na bomba às flutuações do mercado internacional de petróleo.
” Precisamos de várias empresas privadas competindo nos mercados de combustíveis”, defendeu o economista.
Ele criticou a saída encontrada pelo governo Temer de congelar temporariamente o preço do diesel e propor o tabelamento dos fretes, justificando a necessidade de “privatização urgente” da Petrobras.
“É inaceitável manter centenas de bilhões de dólares alocados a empresas estatais em atividades que podem ser desempenhadas pela iniciativa privada, enquanto o Estado não tem dinheiro para cumprir obrigações básicas, como saúde, educação e segurança pública, que até mesmo tiveram recursos cortados para financiar o subsídio ao diesel.”
Em 2016, após ter saído do Conselho de Administração da estatal, Castello Branco também defendeu a privatização como solução para suposta intromissão do governo na gestão da Petrobras.
Ele criticou a política de preços dos combustíveis que havia sido colocada em prática durante o governo Dilma e saudou Parente, então recém-nomeado como presidente.
À época, ele também defendeu que a Petrobras acelerasse seu plano de “desinvestimento”, com a venda de ativos que vão desde campos de petróleo em terra e em costa à saída de parcerias com outras empresas, caso da petroquímica Braskem.
(Com informações da RBA)

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