Os impactos na saúde e no meio ambiente, em consequência do empreendimento imoiliário Arado Velho, na zona Sul de Porto Alegre, é tema de discussão hoje à noite na Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal. O patrimônio histórico-cultural fica para discussão futura.
A audiência, aberta ao público, será nesta terça-feira (08/11), a partir das 19h30, na Sala 303 do Palácio Aloísio Filho (Av. Loureiro da Silva, nº 255 – Centro Histórico).
Foram convidados para participar representantes do Movimento Preserva Belém Novo, a Procuradoria Geral do Município, Secretarias Municipal de Meio Ambiente (Smam), Saúde (SMS), Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Promotoria de Justiça de Habitação e Defesa da Ordem Urbanística, dentre outros órgãos e instituições.
Em termos ambientais, o território cumpre funções extremamente importantes: a planície de inundação das cheias do Guaíba ali tem capacidade de absorver aproximadamente um bilhão de litros de água (um milhão de metros cúbicos). Também contribui para a purificação das águas da chuva e do Guaíba – a vegetação nativa permite a limpeza natural das águas superficiais – e a purificação do ar e menores temperaturas – a transpiração da vegetação nativa reduz a temperatura da região.
A área é refúgio de centenas de espécies de animais, incluindo os peixes, jacaré, capivara, lontra, ratão do banhado, ouriço, graxaim, entre outros. É refúgio e nidificação de mais de 100 espécies de aves – a maior parte aves campestres, incluindo aves migratórias protegidas por lei. E é o habitat de mamíferos ameaçados de extinção, como o bugio ruivo e o gato maracajá.
Mais informações: http://www.facebook.com/preservabelemnovo.
O que está em risco no Arado Velho é tema de audiência na Cosmam
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