O Rio Grande do Sul , um caso de apagão político? (1)

O Rio Grande do Sul tem uma dívida impagável, quase 50 bilhões, proporcionalmente a maior entre todos os Estados.
Tem nas suas contas públicas um déficit crônico, já de mais de trinta anos, feito que deve também ser inédito no país.
Consequência disso, está ficando para trás em serviços públicos essenciais em que já foi exemplo, como educação, saúde, segurança.
Nada disso é novo, até os editoriais da Zero Hora já verberaram a “decadência”.
Não tenho base nenhuma além da minha experiência de jornalista, mas ouso desconfiar que está acontecendo no Rio Grande do Sul um “apagão político”.
Não me refiro aos políticos profissionais.
Eles,  provavelmente, refletem uma situação que atinge a todos – empresários, intelectuais, professores, jornalistas, os eleitores em geral.
O maior sintoma disso é a instabilidade eleitoral, quase uma esquizofrenia, que deve ser também caso único no país: desde que voltaram as eleições diretas, em 1982, nenhum governo foi aprovado pelas urnas.
Já a primeira eleição depois da ditadura, foi um espanto: o Estado que foi um baluarte na luta pela democracia, na primeira oportunidade de ir às urnas,  elegeu o candidato do regime.
Desde então a regra é a alternância, de uma lógica difícil de apreender.
Um governo escolhido num momento, já não serve ali adiante.
Isso ao longo de quatro décadas, revela um padrão  errático. Qual a causa?
Uma crônica falta de clareza nas escolhas? Ou propostas enganosas que levam a opções equivocadas dos eleitores?.
Por isso falo em apagão político.
Seria uma incapacidade, que começa na base eleitoral e se propaga aos representantes eleitos, que se revelam incapazes de dar encaminhamento político satisfatório às demandas da sociedade.
Um ´círculo vicioso de onde vem  essa sensação de que estamos patinando.(segue)

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