O tempo e as memórias construídas ao longo de 53 anos não se perderam nas paisagens da pequena Monte Real. E a vida que corria por lá era tão ou mais semelhante a de outras paragens, com seus dramas e paixões embalados por lembranças longínquas. Essa é a apresentação do romance de estreia, “O Lagarto na Taipa” – 1936 (Editora AMZ), de João Celeste Agostini que aborda a relação conflituosa entre duas famílias de imigrantes.
Segundo o material de divulgação da obra, “os momentos ora dramáticos, ora pungentes, ora líricos, que se intercalam com os acontecimentos, aos poucos vão intensificando os embates entre as famílias Giovelino e Piúco”.
“Vincenzo, o personagem principal, retorna a casa numa pacata colônia italiana, em 1936, depois de 18 anos preso injustamente. Vem com a cabeça cheia de ideias para melhorar a vida da família, mas o que encontra parece querer fazê-lo desistir de seus sonhos: Luigi, o homem que fez com que fosse preso continua lá, ainda disposto a roubar-lhe as terras nas quais acalentou durante vários anos, na prisão, a construção de um moinho d’água, que traria energia elétrica à sua família. E enquanto ele luta para reaver as próprias terras, buscando provar na justiça que são suas por direito e herança, são lembrados pelos diversos personagens os acontecimentos que tiveram início em 1883, com a chegada de seus antepassados ao Brasil, todos eles interligados às duas famílias de colonos”.
João Celeste Agostini é formado em Letras pela PUC-RS, e foi durante muitos anos professor de Língua e Literatura Brasileira e Portuguesa.
SERVIÇO
O LAGARTO NA TAIPA -1936, de João Celeste Agostini
Dia: 14 de setembro (quinta-feira)
Hora: a partir das 18h30min
Local: Livraria Bamboletras (Rua General Lima e Silva, 776 – Centro Histórico)
O tempo e as memórias de imigrantes italianos, no livro de estreia de João Agostini
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