Ocupações completam um mês sem solução à vista

O movimento de ocupações promovido por estudantes de escolas públicas estaduais já dura 33 dias. O ponto de partida foi a ocupação do Colégio estadual Coronel Afonso Emílio Massot, no bairro Azenha, no dia 11 de maio.
Rapidamente, o movimento se espalhou pelo estado. A última atualização da página Ocupa Tudo RS, que reúne representantes das escolas ocupadas, contava 158 escolas ocupadas, no dia deste mês.
Na manhã desta segunda-feira, alguns pais e alunos foram às escolas na esperança de que as aulas fossem retomadas, o que não aconteceu.
Governo mandou Whatsapp para pais
No último sábado, 11, esgotou-se o novo prazo de 48h dado pelo Governo do Estado para a desocupação das escolas. O executivo enviou uma mensagem de áudio através do aplicativo Whatsapp para pais de estudantes das escolas ocupadas, pedindo colaboração para a retomada das aulas na manhã desta segunda-feira.
No mesmo dia, o movimento Mães e pais pela Educação, que apoia as ocupações, lançou nota reclamando da falta de diálogo do governo e criticando a carta-compromisso lançada na quinta-feira.
A carta é a segunda proposta do executivo para o fim das ocupações. Entre as propostas, estão o repasse de R$ 40 milhões para obras estruturais nas escolas, o compromisso de não pedir urgência do Projeto de Lei 44/2016 na Assembleia Legislativa e a criação de um fórum permanente para a melhoria da educação pública.
Movimento de mães critica falta de diálogo
Segundo a nota do movimento de mães e pais, a carta elaborada pelo governo “não apresentou propostas concretas de atendimento às reivindicações dos(as) estudantes.” Entre as solicitações do movimento estão a definição dos prazos das obras estuturais nas escolas, a retirada do PL 44/2016 e a relação das escolas que funcionam sem PPCI (Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndios).
A carta-compromisso lançado pelo executivo encerra as negociações, mas o prazo para as desocupações não foi cumprido. Após mais de um mês de ocupações escolares, segue o impasse.

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