O ato de primeiro de maio em Curitiba foi marcado pela unificação das sete centrais sindicais brasileiras – CUT, CTB, Conlutas, Intersindical, Nova Central, UGT e até a Força Sindical, cuja liderança maior, o deputado Paulinho da Força, apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma, sob argumento de ˜acabar com a boquinha PT e PC do B.” O momento político vivido pelo país estimulou ainda outra unificação. As três centrai sindicais argentinas enviaram representantes à capital do Paraná.
As lideranças argentinas fazem uma avaliação bastante dura da realidade política brasileira. Para o secretário para assuntos internacionais da CTA (Central de Trabajadores de la Argentina), Andrés Larisgoitia: “Aqui não se está vivendo a democracia e sim uma aliança entre o poder de fato e o poder Judiciário.” Larisgoitia defende a importância da união dos países da região e cita a importância do Brasil, não somente na América Latina, mas no mundo. A decisão da CTA de enviar representação à Curitiba veio depois que o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, participou de atos realizados por sindicalistas no país vizinho no final de março.
Em janeiro, Larisgoitia esteve em Porto Alegre para acompanhar o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na segunda instância, no TRF-4. De volta à Argentina, criaram um comitê em solidariedade a Lula com abrangência nacional.
O secretario geral da mais tradicional central sindical argentina, a CGT (Confederación General del Trabajo) manifestou preocupação em relação aos impactos da instabilidade política na economia do Brasil. Juan Carlos Schmid faz uma leitura semelhante da conjuntura política brasileira. Para Schmid, a emergência de “sonhos retrógrados” ameaçam o sistema democrático, que parecia consolidado na região. Ele definiu o momento como “deformação e amordaçamento” do sistema democrático. O dirigente viajou à capital paranaense acompanhado de uma comitiva de vinte trabalhadores filiados à CGT.
Para lider sindical argentino, Brasil vive “aliança entre poder de fato e poder judiciário”
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