Pesquisas: quando a notícia briga com o fato

Pertinente o esclarecimento da ZH, sobre a neste domingo em relação as pesquisas eleitorais que o  jornal encomenda e publica periódicamente. Em síntese: pesquisa é uma realidade hipotética, uma simulação, que tenta projetar uma situação que ainda não aconteceu. Por isso, inclusive, resultado de pesquisa não é manchete.
“Pesquisas, frisa o editorial, contribuem para o entendimento do processo eleitoral e da formação das escolhas pelos que decidem o pleito”. Muito bem
Páginas adiante vem o noticíario político. A manchete:
“ANA AMÉLIA TEM 37%, TARSO 31%”
Aí, vai se ver as tabelas e o fato é outro: uma semana depois da copa, com a campanha já em andamento (ao menos na mídia está a todo vapor) e ainda 66% (dois terços!) dos eleitores não estão interessados na eleição.
Somadas as intenções de votos em Ana Amélia e Tarso dão pouco mais de 20% do total de votantes. Uma nota ao pé da coluna política explica que no cotejo entre os candidatos a governador não há novidade desde abril.
O outro fato novo que a pesquisa revela mas a noticía minimiza é a alteração radical do quadro com a entrada de Olívio Dutra como candidato ao senado.
Lembrei do Lusitano Buonocore: “Quando a notícia briga com o fato, quem apanha é o leitor”. No caso, o eleitor.

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