Ignorado pelos grandes jornais, o plebiscito popular convocado por mais de 400 entidades do país termina no domingo, Dia da Independência.
Além das cerca de mil urnas instaladas, também é possível votar pela internet.
A pergunta é: você é a favor de uma Assembleia Constituinte exclusiva e soberana para mudar o sistema político? Isso levaria a terminar com o financiamento privado e instituir o financiamento público, promover o voto por lista, que fortalece os partidos, a cota de candidatos mulheres e jovens.
Pela lei, um plebiscito só pode ser convocado pelo Congresso Nacional. Está na Constituição de 1988, artigo 48, inciso XV.
O papel dos plebiscitos populares é fazer pressão política. Porém, se dez milhões de brasileiros pedirem um plebiscito “pra valer”, o Congresso precisará acatar a vontade manifestada.
A expectativa dos organizadores é chegar agora a 1,5 milhão de votos, o bastante para manter o assunto em pauta. A data foi marcada ano passado, depois que o Congresso rejeitou a proposta da presidente Dilma, de compor uma constituinte exclusiva para mudar o sistema político nacional.
Apenas em Porto Alegre há 40 urnas. Para participar online, saber onde estão as urnas e quais são as entidades e movimentos sociais engajadas – sindicatos, escolas, ONGs e alguns partidos políticos, o endereço é www.plebiscitoconstituinte.org.br.
“Um exercício de cidadania que desperta a consciência sobre o tema e constrói musculatura social para que possa ser conquistado, revelando qual é a verdadeira vontade do povo”, diz a página oficial.
O movimento foi lançado em 15 de setembro de 2013, quando 74 movimentos sociais e entidades de todo o país, decidiram convocar o plebiscito popular na Semana da Pátria. Uma tentativa de melhorar a representação dos parlamentos e aumentar a participação popular.
Plebiscito popular vai até domingo e tem votação pela internet
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