A afirmação da presidenta Dilma de que o Polo Naval de Rio Grande terá continuidade, apesar dos problemas levantados pela Operação Lava Jato, é compatível com o que foi divulgado da delação premiada do diretor da Petrobras, Pedro Barusco.
Segundo a minuciosa planilha de propinas entregue ao Ministério Público por esse engenheiro, no Rio Grande do Sul o total da “graxa” foi de R$ 110 milhões, envolvendo três empreitadas: a construção de oito cascos projetados pela Engevix, a montagem da plataforma P-53 e a reforma do oleoduto Tramandai-Canoas.
É pouco dinheiro perto do montante bilionário estimado pelo Ministério Público, mas ainda não se sabe o que o governo federal pretende fazer para reativar o Polo Naval, esvaziado por milhares de demissões em Rio Grande e Charqueadas.
Da Petrobras sitiada, não tem saído informação sobre a situação dos contratos com as empreiteiras denunciadas por corrupção.
Segundo notícias veiculadas pela imprensa sitiante, os contratos estariam sendo cancelados, suspensos ou revistos. (GH)
Polo Naval de Rio Grande: Dilma garante continuidade
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