Por que os abonados do Brasil compram imóveis nos EUA

Não foi só o ministro Joaquim Barbosa que comprou apartamento em Miami: segundo dados do Banco Central, em 2013 aumentaram em 17% os investimentos de brasileiros em imóveis no exterior, EUA à frente, com 31% das aquisições registradas, que somam US$ 5,4 bilhões (não se conhecem os investimentos off line). Os brasileiros já são o segundo maior comprador de imóveis em Miami, atrás apenas dos venezuelanos.
Fugindo do alto preço dos imóveis no Brasil, onde segundo alguns haveria até uma “bolha imobiliária”,  os brasileiros estão aproveitando pechinchas geradas pela crise financeira de 2008.  A recuperação da economia americana atrai compradores brasileiros que vislumbram morar ou fazer negócios nos Estados Unidos e especialmente na Flórida, o estado americano que possui maior comércio com o Brasil, cerca de R$20 bilhões anuais.
Ao contrário dos americanos, que podem financiar 100% do valor do imóvel, os estrangeiros precisam pagar pelo menos 40% cash, podendo financiar o resto em até 30 anos com juros anuais de 4% a 5%. O governo americano dá incentivos fiscais para o estrangeiro que der entrada de 80%. De um jeito ou de outro é bom negócio para quem possui bala.
O investidor que tiver dinheiro aplicado no Brasil (onde a taxa-base de remuneração do Banco Central é de 10,50%) não só paga o investimento nos EUA com a aplicação brasileira como, com a sobra do rendimento, pode passar férias lá ou na Praia Que Preferir. Se alugar o imóvel lá comprado, pode tirar mais um rendimento equivalente a 8% a 10% ao ano. (G.H.)
 
(Nota elaborada a partir de um release da Faccin Investments)

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