Práticas ambientais se multiplicam

Naira Hofmeister

Quase quarenta anos depois do auge do movimento ecologista gaúcho, finalmente o discurso vira prática cotidiana. Na Feira Ecológica da Redenção, por exemplo, as sacolas plásticas estão em extinção.

A conscientização aconteceu depois de muita insistência dos feirantes, que organizaram promoções para quem trouxesse sacolas de casa. Agora, confeccionaram uma sacola ecológica vendida por R$ 4,00 em todas as bancas.

A idéia já chegou à Câmara de Vereadores de Porto Alegre através de Maristela Maffei (PCdoB). O PL 01827/2007 obriga estabelecimentos comerciais da capital gaúcha a substituir as sacolas plásticas por embalagens degradáveis ou reutilizáveis. Maristela adianta que a deputada federal Manuela D’ávila (PCdoB) deve levar a idéia para o Congresso Nacional.

O próximo passo na Feira Ecológica é promover o uso de canecas trazidas de casa para os sucos naturais vendidos no evento.

Azeite pode ser reutilizado

Um semestre depois de iniciado, o projeto de reciclagem de azeite da Prefeitura de Porto Alegre está distribuído em 31 pontos e coleta, dos quais, 10 estão na área de distribuição do JÁ Bom Fim/Moinhos (veja no quadro). A iniciativa da prefeitura rendeu frutos.

A Auxiliadora Predial disponibiliza um recipiente coletivo em todos os prédios que administra. Outra instituição que reaproveita o azeite é o Colégio Rosário, que envia os litros recolhidos para comunidades carentes atendidas pelos projetos sociais dos Maristas. A partir de janeiro uma banca da Feira Ecológica vai recolher azeite e vender o sabonete produzido por preços mais baixos.

A exemplo das sacolas, a reciclagem de azeite de cozinha deve virar lei através de uma proposta do deputado estadual Mano Changes (PP).

Pilhas e baterias também são alvo

A campanha de reciclagem de pilhas e baterias lançada há um ano pelo Banco Real e apoiada pela Prefeitura possui 12 coletores. Lojas de celular também já promovem a entrega de baterias e aparelhos.

Comerciantes auxiliam através de camapanhas de conscientização. Proprietária do Mini Mercado Sol (Ramiro Barcelos, 1690),   Solange Paiva Azevedo fez questão de confeccionar sacolas de algodão que distribui entre os clientes. No restaurante Sabor do Brique (José Bonifácio, 675), cartazes orientam para evitar a troca de pratos e talheres, economizando detergente e água na lavagem.

*Esta reportagem é um dos destaques da edição 377 do JÁ Bom Fim/Moinhos, que já está circulando nos pontos de comércio da região central de Porto Alegre.

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