Por Cláudia Rodrigues
Os grandes jornais e telejornais brasileiros fizeram uma salada indigesta sobre as “Diretrizes Consolidadas sobre Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Cuidados em HIV para as Populações-Chave, lançada no último 11 de julho.
Matérias tendenciosas passaram a ideia de que as diretrizes são uma espécie de perseguição aos homens que fazem sexo com homens, minimizando a importância da participação e empenho popular.
As diretrizes visam mais do que prevenção, proteção jurídica a vários grupos que sofrem discriminação no Brasil, como pessoas que injetam drogas, pessoas em prisões e outras instituições fechadas, trabalhadores do sexo e pessoas transgêneros.
Os grupos foram definidos a partir de estudos que atestam maior risco de infecção independentemente do tipo de epidemia ou do ambiente em que vivem.
Destaca-se nas diretrizes que esses grupos muitas vezes têm problemas sociais e jurídicos relacionados a seus comportamentos, o que aumenta a vulnerabilidade ao HIV e a aids.
O HIV e aids não têm seu maior número entre esses grupos, mas na população em geral, incluindo heterossexuais, público variado, inclusive acima dos 50 anos, o que se chama “população geral”.
Grupos formados por gays, usuários de drogas injetáveis, prisioneiros ou pessoas que vivem em instituições fechadas e transgêneros são pequenos grupos, mas fortemente afetados pelos vírus HIV e pela aids.
São os grupos mais marginalizados, têm seus direitos pouco assegurados por políticas públicas.
Com essas diretrizes o que se busca é respeitar, reconhecer, promover e assegurar os direitos dessas pessoas.
Beba na fonte:
http://oquenostiraosono.tumblr.com/post/92282196626/novas-diretrizes-da-oms-janela-de-oportunidades-para
Prevenção do HIV: confusão midiática sobre as diretrizes
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