Pela segunda vez em 2017, os professores da rede pública estadual decidiram paralisar as atividades devido ao parcelamento dos salários. A mobilização vai até sexta-feira, dia 4, quando realizam nova assembleia para avaliarem a continuidade da greve.
A decisão foi tomada em nesta terça-feira em assembleia geral realizada em frente ao Palácio Piratini. O governador José Ivo Sartori estava em Brasília durante todo o dia, negociando a dívida do Estado com a União.
Nesta terça, o governo do Estado depositou mais uma parcela de R$ 450,00 para os servidores públicos. Ontem, foi liberada a primeira, de apenas R$ 650,00, É o 18º parcelamento de salários desde o início da gestão Sartori.
A Secretaria Estadual da Educação avisou que não se manifestaria sobre a paralisação.
Decisão judicial
Segundo a presidente do Cpers-Sindicato, Helenir Schürer, há uma decisão judicial de setembro de 2016 obrigando o Estado a pagar os salários em dia.
Ela reclama o não cumprimento da ordem e diz que, após a greve realizada no ano passado, ficou acertado com o governador José Ivo Sartori a criação de uma mesa de negociação permanente.
— Já perdemos as contas de quantos pedidos de audiências fizemos ao governo. Temos pautas que não têm impacto financeiro e não conseguimos discuti-las, — afirmou a dirigente.
A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) afirma que não recebeu ainda nenhum comunicado oficial do Cpers sobre o início da greve e que não vai se manifestar por enquanto.
Essa é a segunda paralisação do ano. Em março, a categoria parou por 16 dias. Na ocasião, entre outros motivos, foi cobrado o pagamento do piso nacional do magistério. A paralisação, que contou com baixa adesão, foi encerrada sem avanços significativos nas negociações com o Governo Estadual.
Professores da rede estadual de ensino decretam a segunda greve do ano
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