Programa liberal de Macri leva Argentina ao fundo do poço

Mauricio Macri, um milionário ex-empresário, quis resolver os problemas herdados do governo de Cristina Kirchner – alta inflação e deficit fiscal – com um modelo liberal e de mercado.

De maneira gradual, cortou salários públicos, baixou impostos para exportações e aumentou as tarifas dos serviços subsidiados, entre outras medidas. Fez acordos para se endividar e expandir obras públicas.

Mas enquanto Macri queria fazer a Argentina “voltar ao mundo”, este estava em outro ritmo: protecionismo, aumento de juros nos Estados Unidos e um clima de tensão política e financeira.

Quando, em maio, ficou claro que seu plano estava esgotado e seria necessário recorrer ao FMI, um organismo que quase nunca rendeu boas experiências no país, o capital político de Macri já estava muito desgastado.

Ali, os mercados começavam a perguntar se o projeto, pensado inicialmente para duas décadas, duraria sequer quatro anos.

Agora, tanto a inflação quanto o deficit fiscal estão mais altos do que quando Macri chegou ao poder, em dezembro de 2015. E é quase certo que o país voltará à recessão.

Dentro de um ano haverá eleições e muitos, sobretudo os mercados, se perguntam se, no meio desta crise econômica, o projeto liberal de Macri pode ser reeleito ou se o país voltará ao protecionismo do passado.

Cristina Kirchner pode ser candidata, mas se por um lado tem 30% de aceitação, por outro carrega cinco acusações de corrupção em que está implicada ou sendo processada.

A última delas, conhecida como “os cadernos das propinas K”, dá impressão de que a corrupção estava incrustada no poder político e econômico argentino, o que também afetou negativamente a confiança dos investidores no país sul-americano.

(Com informações do G1)

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