PT mantém estratégia e anuncia novos recursos para ter Lula candidato

O candidato a vice-presidente na chapa do PT, Fernando Haddad, anunciou na tarde desta segunda-feira 3 que o PT vai entrar com recursos para tentar manter a candidatura do ex-presidente Lula à presidência.
Após visita ao ex-presidente na prisão, em Curitiba, Haddad afirmou que “Lula tomou a decisão de peticionar junto à ONU para que se manifeste sobre a decisão das autoridades eleitorais brasileiras” em relação à sua candidatura.
Outro movimento será apresentar junto ao STF “dois recursos, com pedido de liminar, tanto na esfera eleitoral quanto na criminal para que ele tenha o direito de registrar sua candidatura no prazo que foi dado de dez dias” e não tenha que ter o nome substituído neste prazo, como determinou o TSE.
“Essas são as decisões do presidente, em defesa de sua dignidade, do seu pleito e em respeito à soberania do povo de escolher o presidente da República”, acrescentou Fernando Haddad.
Após praticamente o dia inteiro reunido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Polícia Federal, em Curitiba, nesta segunda-feira (3), o candidato a vice na chapa, Fernando Haddad, falou à imprensa. Disse  que Lula decidiu interpor dois recursos no Supremo Tribunal Federal (STF) e um na Organização das Nações Unidas por seus direitos civis e políticos.
Em primeiro lugar, será encaminhada uma petição junto ao Comitê de Direitos Humanos da ONU para que o órgão se manifeste a respeito da decisão “das autoridades eleitorais brasileiras, em relação à determinação de que sua candidatura fosse registrada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
A segunda medida será interpor dois recursos com pedido de liminar no STF, nas esferas criminal e eleitoral, “para que ele tenha o direito de registrar a candidatura no prazo de 10 dias e não haja a necessidade de substituí-lo”, disse o ex-prefeito paulistano e ex-ministro.
Questionado sobre a possibilidade de as liminares serem negadas, Haddad disse que o trabalho está sendo feito “a cada etapa, de acordo com os fatos novos”. “Não imaginávamos que o Brasil contrariaria uma determinação de um organismo internacional, um tratado que subscrevemos e foi aprovado no Congresso Nacional. Vamos esperar a reação do Supremo e na sequência damos novos esclarecimentos.”
Segundo ele, o pedido de liminar acompanha os recursos devido ao pouco tempo para o fim do prazo de 10 dias dado pelo TSE ao julgar o registro da candidatura.
“Temos até terça-feira da semana que vem para que os pedidos sejam julgados pelo menos liminarmente. Vamos tomar as providências para que o povo possa escolher o próximo presidente.”
Sobre a adequação das propagandas da coligação no horário eleitoral, ele explicou que o prazo para a substituição do material foi “muito exíguo” e foram levadas ao tribunal todas as medidas adotadas no sentido de fazer os ajustes em TV, rádio e internet.
(Com informações da RBA)

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