Gabriel Sobé
A Coordenadoria de Vigilância em Saúde esteve nas últimas semanas no bairro Santana, vistoriando e orientando os moradores contra o mosquito da dengue. Em quinze dias de trabalho, os agentes não encontraram nenhum foco do mosquito transmissor da doença.
Os agentes de Combate a Endemias visitam ordenadamente todos os quarteirões, esvaziando recipientes, pneus, vasos e garrafas com água parada que possam conter larvas do mosquito Aedes aegypti.
Segundo os agentes Elio Krasner e Cláudia Farias, que visitaram o bairro, os moradores “estão nos recebendo bem, e se mostram interessados em como está indo o trabalho nas outras casas”.
Elio diz que, de 20 residências, 15 abrem as portas para a verificação, sem problema. “A maioria dos casos em que não conseguimos entrar no pátio das casas, foi porque a pessoa responsável pelo local não se encontrava, estando apenas os empregados que não possuíam autorização para liberar nosso trabalho, ou até mesmo por medo de assalto” afirma.
As visitas pelo bairro começam cedo. A partir das 8h, os agentes já estão passando nas casas e eliminando os focos onde a larva pode se desenvolver. “Aqui no Santana não encontramos problemas com a dengue, apenas com aquilo que chamamos de ‘mosquito sadio’, ou seja, que não apresenta o risco de transmitir a doença”, explica a agente Claudia.
Para identificar se há risco ou não, a água é coletada com uma pipeta, uma amostra da larva, que serve para explicar ao dono da casa o risco que está correndo. A agente garante que “depois que eles vêem o bicho, tomam muito mais cuidado com os vasinhos de planta”.
A síndica do edifício Três Irmãos, na Rua Augusto Pestana 173, Elaine Strauss, recebeu a equipe e aprovou o trabalho. “É muito importante que este serviço seja periódico, pois se eles não fizerem quem vai fazer?” questiona. Segundo a síndica, o grande problema são as pessoas que se recusam a fazer a vistoria.
A securitária e moradora do Edifício Paquetá nº217, Ana Helena Paiva, concorda com a vizinha, e explica o grande perigo para os moradres. “Não adianta eu ter o cuidado de não deixar água parada aqui em casa se algum vizinho ou um morador próximo não fizer o mesmo. Por isso é importante que todos permitam a entrada dos agentes”, argumenta.
Os trabalhos começaram no dia 30 de abril e continuarão pelo menos, até o final do mês. Diversas equipes de 8 agentes estão espalhadas pela cidade visitando os bairros da capital.
Santana sem Dengue
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