Sob protestos dos professores em greve, que tentaram impedir a entrada de deputados e funcionários em frente à Assembleia Legislativa, o governo Sartori entregou no final da manhã desta terça-feira, o Plano de adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) do Governo Temer.
Entre as principais iniciativas estão os projetos que retiram a exigência de plebiscito para federalizar ou privatizar a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás), a Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE).
O objetivo do governo é votar o pacote em até 30 dias antes do recesso parlamentar. Entre as principais justificativas para adesão ao plano, o Executivo alega que R$ 11,3 bilhões deixariam de sair dos cofres com os três anos sem pagar a parcela da dívida com a União.
Na prática, o governo parece ter colocado no colo do legislativo a responsabilidade de tirar o RS da crise. Na página do oficial do Estado, o seguinte título: ” Adesão do RS à Recuperação Fiscal agora está nas mãos da Assembleia”
Em seu pronunciamento oficial no Piratini, Sartori fez um apelo aos deputados: “que permitam ao Rio Grande do Sul a oportunidade histórica de buscar seu equilíbrio financeiro.”
O governo, porém já reconheceu publicamente em outras oportunidades que a adesão ao plano não resolve a crise vivida pelo estado mas diz que assim não atrasará mais os salários do servidores.
Sartori aposta em privatizações para aderir ao regime de recuperação fiscal
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