No Sistema Unicred, que congrega 35 cooperativas de crédito, o primeiro semestre deste ano trouxe resultados muito melhores que o de 2015. Os depósitos totais aumentaram 22,3% (saldo médio de R$ 7,9 bilhões ao final do semestre), e os ativos totais cresceram 21,3% (saldo de R$ 10 bilhões).
“Mesmo com a instabilidade da economia brasileira, os números mostram que o sistema cooperativo de crédito tem superado os obstáculos e se mantido em crescimento”, observa Luciano Fantin, executivo da Unicred do Brasil. “As sobras deverão crescer 7,2% neste ano, ante os 2,6% em 2015”, estima. Esse percentual indica sobras de R$ 240 milhões.
Os cooperados da Unicred, divididos em 35 cooperativas que somam quase 200 mil pessoas, são principalmente profissionais de curso superior de 14 áreas da saúde – de médicos a educadores físicos, mas também aceita oriundos das carreiras jurídicas e associados por “livre admissão”, além de pessoas jurídicas de alguma forma interligadas ao sistema.
Um de seus principais públicos são as micro e pequenas empresas, atraída por juros menores que os dos bancos e remuneração mais lucrativa dos investimentos. Como exemplo, Fantin cita a tomada de um capital de giro de até 365 dias, com taxa mensal em torno de 1,74%, enquanto no sistema financeiro tradicional ficaria entre 2,39% e 3,14% ao mês.
Com o novo estatuto aprovado em 2014, a Unicred passou a contar com uma diretoria profissional. Luciano Fantin trabalha há mais de duas décadas no mercado financeiro local e no exterior. Fernando Motta, diretor de Tecnologia, trouxe experiência de mais de 30 anos nos segmentos financeiro, serviços e varejo. O presidente do sistema, também desde 2014, é o médico gaúcho Leo Airton Trombka, cardiologista do Hospital Moinhos de Vento.
Sem crise: Unicred anuncia resultados positivos no primeiro semestre
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