Senado investigará contas de brasileiros no HSBC de Genebra

Menos de 24 horas depois de avisar na tribuna a intenção de investigar chamado ‘SwissLeak’ – escândalo que sugere evasão fiscal e lavagem de dinheiro internacional através de contas do HSBC em Genebra – o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) protocolou nesta quinta-feira (26) o pedido de criação da comissão parlamentar de inquérito (CPI).
“É um escândalo de dimensão mundial. De acordo com o jornal britânico Financial Times, trata-se do maior caso de evasão fiscal do mundo. É necessário que o Parlamento brasileiro também se manifeste e instaure um procedimento de investigação”, conclamou hoje, ao anunciar o sucesso de sua empreitada.
Trinta e três senadores assinaram o requerimento, 6 a mais que o mínimo necessário. Na lista divulgada pelo site Pragmatismo Político no final da tarde, com o nome de 31 apoiadores, não há nenhum senador gaúcho.
Brasileiros depositaram R$ 20 bilhões no banco
Estima-se que em 100 mil contas da instituição estejam depositados mais de 200 bilhões de dólares, que podem ter sido escondidos dos fiscos de inúmeras nações, incluindo a Receita Federal brasileira.
O Brasil é a quarta nação com maior número de clientes listados no vazamento do HSBC e o nono no ranking dos países com maior volume de dinheiro depositado, somando algo como 7 bilhões de dólares ou 20 bilhões de reais que poderiam ter sido evadidos sem a devida taxação.
Para Randolfe, a lista dos titulares das contas certamente guarda estreita relação com outras redes de escândalos do crime organizado do país e do mundo.
O senador lamentou que “o escândalo do Suiçalão” venha sendo sistematicamente ignorado pelos grandes veículos de comunicação no Brasil. Segundo Randolfe, essa seletividade denuncia o envolvimento de personagens poderosos, que podem sempre se servir da benevolência de setores da imprensa.
Com informações da Agência Senado

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