Servidores estaduais votam indicativo de greve amanhã

O Sindicato dos Professores – Cpers realiza Assembleia Geral amanhã de manhã no Gigantinho. No mesmo horário, o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul (Sindsepe/RS) se reúne em frente ao Centro Administrativo para debater uma série de questões, além do indicativo de greve. À tarde, eles se juntam na Assembleia Geral Unificada dos Servidores Públicos Estaduais, a partir das 14h, no Largo Glenio Peres. A expectativa é de que seja aprovada uma paralisação de três dias de todo funcionalismo público estadual. Mas cada categoria decidirá suas ações.
O Cpers promete grande mobilização. “Será uma das maiores dos últimos tempos”, afirmou a presidente Helenir Aguiar Schürer. Membros do conselho são a favor de que os professores acompanhem a decisão da maioria. Segundo Helenir, a principal reivindicação da categoria é a retirada da PLC 206, medida de ajuste fiscal do governo que representa arroxo salarial para todos os servidores. “O governo até agora não apresentou nenhuma solução”, critica a líder sindical.
O vice-presidente do Sindsepe/RS, Rogério da Silva, diz que os servidores irão definir uma série questões como  Campanha Salarial 2015, parcelamento/atraso do pagamento da remuneração dos servidores, Projeto de Emenda Constitucional e Projetos de Lei encaminhados pelo Executivo ao Legislativo.
“Desde o inicio do ano o governo só tirou benefícios do seu servidor, mexendo na licença prêmio, além desse parcelamento do salário”, diz Rogério.
Os servidores também reclamam da PL/206 (Lei de responsabilidade Fiscal) que limita o gasto com o quadro funcional. “É uma politica neoliberal de estado mínimo que limita muito o Estado” ressalta o sindicalista. Segundo ele, há no mínimo 1200 servidores na área da saúde além de outros 500 em outras áreas aguardando publicação do governador para começarem a servir o Estado.
O dirigente do sindicato ressalta que a entidade já sugeriu diversas formas de contornar a crise e que poderiam ser adotadas pelo governo, que preferiu outras alternativas. “O Estado deveria combater efetivamente a sonegação fiscal, que hoje chega a R$7 bilhões por ano, além de acabar com a isenção fiscal, provida do Fundopem, e ir atrás do ressarcimento com a Lei Kandir. Juntas, essas ações renderiam mais R$15 bilhões aos cofres públicos. Por fim, o Sindicato diz que o governo não apresentou soluções viáveis nas reuniões com a Csa Civil”, criticou Rogério.
 

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