Servidores municipais em greve a partir de segunda em Porto Alegre

Em assembleia, na noite desta terça-feira, 12 de junho, os funcionários municipais de Porto Alegre decidiram entrar em greve na segunda-feira, 18.
A paralisação é um protesto contra os projetos do prefeito Nelson Marchezan, que começam a ser votados na Câmara de Vereadores  e que na avaliação do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre,  “atacam os direitos e a carreira dos servidores”.
“A paralisação dos municipários é uma resposta da categoria à falta de respeito e de diálogo de Marchezan com o funcionalismo, contra a aprovação dos projetos – que tramitam em regime de urgência –, contra a falta de reajuste – desde o ano passado, o prefeito não concede a reposição salarial aos servidores e já sinalizou que não dará neste ano apesar de obrigatório por lei – e contra os parcelamentos salariais, inclusive do 13º”, diz a nota do Simpa.
São 13 projetos num pacote apresentado pelo prefeito Marchezan à Câmara, em regime de urgência. Dez retiram benefícios do funcionalismo municipal.
O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) está em estado de greve desde 26 de abril.
Houve até uma mobilização junto aos vereadores para que, ao menos, os projetos saíssem do regime de urgência. Mas a votação do dia seis marcou 21 a 13 em favor do prefeito.
O Legislativo analisa casos como a extinção da licença-prêmio, alteração na data-limite para repasse à Previdência, alteração de pensão e auxílio-doença.
Em 2017, o Simpa realizou uma das maiores greves da categoria, parando as atividades por 40 dias, e conseguiu adiar a discussão de projetos semelhantes aos que serão votados agora.
Já o projeto da revisão do IPTU, que é analisado em uma comissão especial, é quase certo que irá sair do regime de urgência. A revisão da planta foi votada e negada em 2017, agora, Marchezan alterou detalhes e mandou o texto de novo pra Câmara.
Com forte resistência entre vereadores, que consideram aumento de imposto, o próprio governo passa a considerar que fora do regime de urgência poderá haver mais tempo para análise e convencimento de vereadores.
O reajuste médio é de 14% e, se o projeto for aprovado, passa a valer a partir de 2019. O governo estima que a arrecadação, no primeiro ano de IPTU revisado, será de R$ 70 milhões.

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