O secretário da Saúde do Estado, Francisco Paz, classificou como “infeliz” a declaração do ministro da Saúde, Gilberto Occhi, sobre a origem do surto de toxoplasmose em Santa Maria.
Em entrevista, o ministro disse que a origem o problema está na água, sem especificar se na água tratada distribuida pela Corsan ou em outras fontes.
O secretário rebateu o ministro dizendo que “não existem elementos técnicos que evidenciem a causa do problema até o momento”.
Em entrevista, o ministro disse que a origem o problema está na água, sem especificar se na água tratada distribuida pela Corsan ou em outras fontes.
O secretário rebateu o ministro dizendo que “não existem elementos técnicos que evidenciem a causa do problema até o momento”.
“Nós continuamos sem resposta conclusiva sobre os exames que foram feitos em todas as possibilidades de transmissão”, disse o secretário.
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que a investigação sobre a fonte de contaminação segue em andamento, mas não esclareceu a respeito das declarações do ministro.
O secretário admite que a contaminação tenha ocorrido pelo consumo de água ou alimentos contaminados, principal alvo de investigação das autoridades desde o começo do surto, em abril. Mas não há comprovação.
Para tentar identificar a origem do problema, foram realizadas coletas em açudes, reservatórios públicos e privados, poços artesianos — haveria mais de 7 mil na região — e estações de tratamento, além de amostras carnes suínas, ovinas e de galináceos coletadas junto a fornecedores e supermercados.
As amostras foram encaminhadas para um laboratório de Londrina, no Paraná. Até o momento não há reposta conclusiva. Os resultados da última remessa de amostras enviada ao laboratório devem chegar nos próximos dias.
Para tentar identificar a origem do problema, foram realizadas coletas em açudes, reservatórios públicos e privados, poços artesianos — haveria mais de 7 mil na região — e estações de tratamento, além de amostras carnes suínas, ovinas e de galináceos coletadas junto a fornecedores e supermercados.
As amostras foram encaminhadas para um laboratório de Londrina, no Paraná. Até o momento não há reposta conclusiva. Os resultados da última remessa de amostras enviada ao laboratório devem chegar nos próximos dias.
Além das análises de água e alimentos, uma equipe do Ministério da Saúde está fazendo uma pesquisa através de questionários com as pessoas contaminadas, O estudo ainda não foi concluído.
Na segunda-feira (18), durante a apresentação do último boletim da doença no município, Renato Alves, coordenador de Doenças Transmissíveis do ministério, afirmou que o trabalho dos técnicos do governo federal havia sido concluído, mas que ainda era preciso cruzar informações para identificar a fonte da propagação.
Entre abril e maio, foram confirmados 569 casos em Santa Maria. Não há registro de um surto desse porte em tempos recentes.
Nesta quarta-feira, o secretário estadual da saúde, Francisco Paz, apresentou dados que apontam a redução no registro de casos de toxoplasmose em Santa Maria.
Os números indicam que o surto da doença teve seu pico entre março e abril, sem novos casos confirmados, depois do dia 10 de maio.
Até o momento, 569 casos foram confirmados no município.

CONFIRA AQUI A APRESENTAÇÃO FEITA NA COLETIVA
“Não estamos mais na vigência do surto”, frisou Paz. A curva de registros de casos iniciou em 15 de janeiro. A frequência começou a aumentar no início de março e em 19 de abril foi registrada a situação de surto, na época com 14 confirmações. “Desde lá, nossa preocupação foi prestar assistência e identificar o local e fonte de contágio”, acrescentou o secretário.
Até o momento, já foram analisadas no laboratório de referência (na Universidade Estadual de Londrina) amostras de água da Estação de Tratamento da Corsan, de reservatórios de água nas residências de casos confirmados e no processo de um produtor de hortaliças. Todas elas deram resultado negativo quanto à presença do DNA de protozoário que causa a doença, o Toxoplasma gondii. Ainda estão sendo examinadas no Paraná amostras de água de açude, de poço artesiano, vertente e lodo de reservatórios de água dos casos confirmados.
Quanto à assistência farmacêutica, o titular da pasta assegurou que o estoque atual é suficiente para atender a demanda. Desde abril, a secretaria realizou o remanejo de medicamentos de outros municípios para Santa Maria, assim como solicitou empréstimo de outros estados. Além disso, a SES realizou a compra emergencial de novos lotes, que já foram recebidos e poderão atender o município e cobrir os empréstimos feitos. Esses medicamentos tem a compra e distribuição realizadas pelo Ministério da Saúde, contudo, a inesperada alta demanda causada pela surto fez com que as autoridades municipais e estaduais recorressem a esses outros métodos.
A secretaria reforça as medidas de prevenção à toxoplasmose: como a lavagem de mãos; ferver a água antes do consumo; realizar a desinfecção das caixas d’água dos estabelecimentos residenciais e comerciais; não consumir carnes cruas, malpassadas, sushi ou não provar a carne crua durante a preparação; e alimentar gatos com ração, não deixando que façam ingestão de caça ou carne crua. As gestantes precisam de cuidados extras: como não consumir alimentos crus; evitar atividades de jardinagem em geral, exceto com uso de luvas; evitar o contato com fezes de gato no lixo ou no solo e, se houver contato, higienizar corretamente as mãos; evitar trocar a caixa de areia de gatos domésticos e, caso não seja possível, deve-se limpar e trocar a caixa diariamente, utilizando luvas e pazinha, além de colocá-la ao sol com frequência.
(Com informações da Assessoria de Imprensa)
Entre abril e maio, foram confirmados 569 casos em Santa Maria. Não há registro de um surto desse porte em tempos recentes.
Nesta quarta-feira, o secretário estadual da saúde, Francisco Paz, apresentou dados que apontam a redução no registro de casos de toxoplasmose em Santa Maria.
Os números indicam que o surto da doença teve seu pico entre março e abril, sem novos casos confirmados, depois do dia 10 de maio.
Até o momento, 569 casos foram confirmados no município.

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“Não estamos mais na vigência do surto”, frisou Paz. A curva de registros de casos iniciou em 15 de janeiro. A frequência começou a aumentar no início de março e em 19 de abril foi registrada a situação de surto, na época com 14 confirmações. “Desde lá, nossa preocupação foi prestar assistência e identificar o local e fonte de contágio”, acrescentou o secretário.
Até o momento, já foram analisadas no laboratório de referência (na Universidade Estadual de Londrina) amostras de água da Estação de Tratamento da Corsan, de reservatórios de água nas residências de casos confirmados e no processo de um produtor de hortaliças. Todas elas deram resultado negativo quanto à presença do DNA de protozoário que causa a doença, o Toxoplasma gondii. Ainda estão sendo examinadas no Paraná amostras de água de açude, de poço artesiano, vertente e lodo de reservatórios de água dos casos confirmados.
Quanto à assistência farmacêutica, o titular da pasta assegurou que o estoque atual é suficiente para atender a demanda. Desde abril, a secretaria realizou o remanejo de medicamentos de outros municípios para Santa Maria, assim como solicitou empréstimo de outros estados. Além disso, a SES realizou a compra emergencial de novos lotes, que já foram recebidos e poderão atender o município e cobrir os empréstimos feitos. Esses medicamentos tem a compra e distribuição realizadas pelo Ministério da Saúde, contudo, a inesperada alta demanda causada pela surto fez com que as autoridades municipais e estaduais recorressem a esses outros métodos.
A secretaria reforça as medidas de prevenção à toxoplasmose: como a lavagem de mãos; ferver a água antes do consumo; realizar a desinfecção das caixas d’água dos estabelecimentos residenciais e comerciais; não consumir carnes cruas, malpassadas, sushi ou não provar a carne crua durante a preparação; e alimentar gatos com ração, não deixando que façam ingestão de caça ou carne crua. As gestantes precisam de cuidados extras: como não consumir alimentos crus; evitar atividades de jardinagem em geral, exceto com uso de luvas; evitar o contato com fezes de gato no lixo ou no solo e, se houver contato, higienizar corretamente as mãos; evitar trocar a caixa de areia de gatos domésticos e, caso não seja possível, deve-se limpar e trocar a caixa diariamente, utilizando luvas e pazinha, além de colocá-la ao sol com frequência.
(Com informações da Assessoria de Imprensa)

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