Um dia em defesa das serpentes

“Preparem suas botas e guarda-chuva, amanhã choverá cobras no Jardim Botânico”.
É o chamamento do movimento ambientalista gaúcho para a mobilização que acontece neste domingo, dia 4, à tarde, pela reabertura do serpentário no Museu de Ciências Naturais, da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul.
A área de visitação pública do Núcleo Regional de Ofidiologia de Porto Alegre (NOPA/MCN-FZB) está fechada há três meses.
O NOPA, único serpentário do Estado capacitado para realizar extração de peçonha, mantém mais 300 serpentes de 16 espécies, sendo oito peçonhentas.
Há espécies que ocorrem somente no Rio Grande do Sul como a Jararaca-pintada Bothrops pubescens. São encontradas ali, também, cruzeira, coral, cascavel, jibóia, entre outras.

Cascavel do NOPA/Divulgação JA

A preocupação dos ambientalistas é com o desmonte das atividades da Zoobotânica, ameaçada de extinção pelo governo do Estado.
Há possibilidade ainda de transferência do serpentário para fora do RS, desejo já manifestado pela secretária do Meio Ambiente Ana Pellini, que chegou a consultar no início deste ano o Instituto Vital Brazil (IVB) sobre o interesse da entidade carioca em receber os animais.
O IVB é um dos laboratórios responsáveis pela produção nacional de soro antiofídico, que neutraliza o veneno das serpentes. O soro é repassado ao Ministério da Saúde que distribui aos órgãos estaduais.
(Cleber Dioni Tentardini)
 
 

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