Veja lança "homem bomba" contra Dilma

O “homem bomba de Pasadena” é a nova arma da revista Veja, em sua campanha contra a reeleição de Dilma Rousseff.
O homem é Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobrás que fraudou os pareceres na compra da Usina de Pasadena, no Texas, quando Dilma era presidente do Conselho de Administraçao da Petrobrás.
A bomba foi lançada pela coluna Radar On Line, no final da tarde de sexta-feira.
Foi logo replicada pela Folha de São Paulo on line e se propagou na rede, embora a história já estivesse desmentida na mesma sexta à noite pelo insuspeitíssimo portal G1, da Globo. Com o fim de semana o assunto ficou submerso. Deve voltar nesta segunda feira às manchetes.
Veja a sequência:
Às 18:03, Lauro Jardim postou no Radar On Line, da revista Veja: “O Homem Bomba vai falar”
“Diante das informações que recebeu de que o homem-bomba Paulo Roberto Costa aderiu à delação premiada, seu advogado, Nélio Machado, está deixando a causa.
Diz Nélio Machado:
– Não trabalho com o instituto da delação premiada.
Pelas informações recebidas por Machado, Costa, incentivado pela mulher, Marici, que há tempos vinha se desentendendo com o advogado justamente por causa da delação premiada, topou abrir a boca. E a partir de agora tem como advogada a criminalista paulista Beatriz Catta Pretta.
Paulo Roberto está neste momento na Polícia Federal de Curitiba.
Sai de baixo. Recentemente, Paulo Roberto, ameaçou, em conversa com um interlocutor:
– Se eu falar, não vai ter eleição.
.Até ontem, apesar da insistência da mulher, Paulo Roberto se negava a fazer a delação. A nova etapa da Operação Lava Jato, realizada hoje no Rio de Janeiro, o fez mudar de ideia.
Por Lauro Jardim
Às 18:09 a Folha on line entrou no assunto: “O diretor Paulo Roberto da Costa aceitou na tarde desta sexta-feira um acordo de delação premiada…” Praticamente repete a nota do Radar, inclusive a informação de que ele “teria dito a um interlocutor se falasse o que sabia não haveria eleição”.
As 21h28, o G1, portal da Globo, informava:
Advogada nega ter feito acordo de delação para ex-diretor da Petrobras
Beatriz Catta Preta diz que assumiu o caso nesta sexta-feira (22).
Ao G1, ela afirmou que ainda vai analisar os autos do processo.
Samuel Nunes Do G1 PR
Advogada afirma que conheceu Costa nesta sexta-feira e que ainda não traçou uma estratégia de defesa.
A advogada Beatriz Catta Preta, que assumiu nesta sexta-feira (22) a defesa do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, negou em entrevista ao G1 que tenha feito qualquer acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal ou com a Polícia Federal.
O cliente dela está preso desde março, na sede da Polícia Federal de Curitiba.
Paulo Roberto Costa é acusado de participar de um esquema de desvio de verbas da Petrobras e de chefiar, ao lado do doleiro Alberto Youssef, uma quadrilha que pode ter movimentado mais de R$ 10 bilhões ilegalmente.
“As pessoas estão interpretando de forma bem antecipada. Acredito que como eu já fiz algumas delações, concluiu-se que ele partiria para isso. Ainda vou tomar pé dos autos”, contou a advogada. Segundo ela, ainda não há qualquer estratégia de defesa traçada. A advogada substitui o antigo defensor de Costa, Nélio Machado.
A Polícia Federal em Brasília e o Ministério Público Federal também haviam negado que houvesse qualquer acordo de delação com o ex-diretor da Petrobras.
“Nada disso [delação premiada] foi conversado com ele. Nós nos conhecemos hoje, eu assumi a defesa dele hoje”, detalhou Catta Preta. Na entrevista, ela disse que tomou um susto ao saber das notícias em torno da suposta delação.
Paulo Roberto Costa foi preso durante a Operação Lava Jato, deflagrada em março deste ano pela Polícia Federal. As investigações policiais apontaram que Costa teria intermediou contratos de empresas de fachada, comandadas por Youssef, junto à estatal.
A reportagem também conversou com o advogado Nélio Machado. Ele informou que o desejo da delação premiada já vinha sendo cogitado pela família de Costa, mas que a defesa não considerava a hipótese. “Eu estive com ele {Costa} ontem, numa audiência, e ele garantiu que não partiria para esse caminho”, conta o advogado.
Machado afirmou que nos autos ainda consta o nome dele como o representante do ex-diretor da Petrobras, mas diante dos fatos, vai abandonar a causa. “Eu acho que houve uma ruptura. Isso para mim vicia e contamina a relação profissional”, contou o advogado, que chegou a entrar com um pedido de habeas corpus para Costa, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, pois considera a prisão do ex-diretor da Petrobras desnecessária”.

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Comentários

  1. Avatar de Pedro Moreno
    Pedro Moreno

    O sr Paulo Roberto Costa, o “PRC” entrou na Petrobras em 1977, portanto as informações colocads no wikipedia estão incorretas, ele na entrou na empresa em 2004, após 35 anos de serviço ele foi demitido pela Dilma e Graça no ano 2012, supostamente quando as primeiras suspeitas surgiram em razão do alinhamento político dele. Esse senhor tornou-se poderoso executivo na estatal durante o governo FHC em 1995 na cidade de Macaé e depois em 1997 ele foi nomeado como Diretor da Área de Gás da Petrobras também nomeado pelos tucanos, portanto esse “aparelhamento” e “alinhamento político” de Costa vem ocorrendo desde o governo tucano quando ele aos 41 anos passou a ter uma carreira meteórica na estatal. Isto consta nos currículos que ele deixou na Internet e nas atas de reuniões que fez com o mercado de gás em 1997 já como Diretor nomeado por FHC, pois naquela época o governo estava associado à multinacional norte-americana Enron que faliu em 1999 deixando enormes prejuízos a Petrobras que sozinha teve que dar continuidade ao GASBOL gerando prejuízos de bilhões de dólares. Também na gestão tucana forma compradas as primeiras refinarias no exterior, sendo duas unidades na Bolívia (que forma confiscadas por Evo em 2006), uma refinaria muito arcaica e obsoleta na Argentina em Bahia Blanca e absurdamente o governo trocou ativos com a petrolífera Repsol , FHC entregou 205 da Produção do Campos de Albacora Leste avaliado em 1,5 bilhões de barris e uma refinaria nova e moderna no Brasil (REFAP) construída em Canoas-RS em 1977 valorizada em 2 bilhões de dólares todo esse patrimônio foi trocado por plantas de gás antigas na Patagônia e uma bandeira com postos de combustível da YPF no país, o Brasil perdeu mais de 3 bilhões de dólares nesse negócio. Em 1997 o delegado Protogenes fez uma megaoperação e prendeu Alberto Youssef pela operação que investigou a lavagem de dinheiro na cpi da “conta tucano” e CC-5 resultante das remessas das privatizações que voltaram lavados ao Brasil via contas CC-5 e agencia Banestado de New York. Um agente da PF foi exonerado e preso por ter grampeados membros do governo FHC e o esquema foi então abafado. Portanto o Sr PRC e o doleiro já são velhos conhecidos dos tucanos e do mensalão mineiro fundado por Azeredo E Aécio em Minas em 1998. Não foi gratuito que Amaury Junior após ter publicado o livro sobre a privataria sofreu um atentado a tiros num restaurante da capital em agosto de 2007, se Amaury e o ex-delegado expulso por FHC, dr Protogenes contarem toda a história que foi abafada nos governos nos últimos 20 anos a republica cairá e terá uma nova intervenção como a de 1964 para por ordem na casa e seria bem vinda nesse triste cenário. PRC protege muitos partidos e muitos nomes incluindo os que o colocaram na AREA DO GÁS em 1995, e o escândalo do caso ENRON (gás da Bolívia).

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