Viaduto Otavio Rocha: debate começa na Câmara

Tombado pelo patrimônio histórico, o viaduto Otávio Rocha é símbolo de um ciclo de expansão de Porto Alegre, parte da identidade visual da cidade. Está abandonado e precisa ser recuperado até os eventos da Copa de 2014.
No fim de novembro, a prefeitura abriu inscrição para interessados em apresentar projetos, para restauração e para o uso dos espaços comerciais na parte inferior do viaduto, ao longo da avenida Borges de Medeiros.
Agora o viaduto foi o assunto da “sessão temática” da última quinta-feira (2/12) da Câmara Municipal de Porto Alegre.
A professora Neusa Rolita Cavedon, da UFRGS, apresentou pesquisa que realizou em 2002, na qual identificou os principais problemas enfrentados pelos permissionários que exploram as lojinhas do viaduto: violência, invisibilidade e desunião.
A violência se manifesta nos assaltos no entorno e contra as lojas do local, além dos acidentes de trânsito.
A invisibilidade do comércio estabelecido no local ocorre pela falta de divulgação. “Em 2002, nenhum folder da Prefeitura citava o Otávio Rocha como ponto turístico da cidade.”
Por fim, a pesquisa da professora apontou a desunião dos lojistas do viaduto como empecilho à implementação de melhorias no espaço.
Para Neusa, dois dos problemas detectados há oito anos permanecem: a violência e a invisibilidade. “A desunião parece ter diminuído, inclusive com a criação de uma associação dos permissionários do viaduto.”
O coordenador do Memorial do Legislativo da Capital, Jorge Barcellos, apresentou breve histórico do viaduto, que considera “o primeiro ícone da modernidade na cidade”.
Explicou que a ideia do viaduto surgiu no final do século XIX, época em que o local era uma simples viela. Iniciada em 1932, a obra só foi concluida em 1943, na gestão do prefeito José Loureiro da Silva.
(Marco Aurelio Maroccoreg. prof. 6062)

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