Helen Lopes
A governadora Yeda Crusius deve vetar o projeto que institui a remuneração padronizada aos defensores públicos. O texto aprovado pelos parlamentares na quarta-feira (19), que estipulou o subsídio para Justiça, Ministério Público e Defensoria, não agradou o governo que irá sofrer pressão das outras categorias por reajuste no próximo ano.
O veto já é dado como certo, mas ninguém do governo arrisca uma confirmação. Procurado, o secretário da Fazenda, Aod Cunha – que terá que buscar recursos para cobrir o aumento da folha em até R$ 160 milhões – passou a demanda para a Casa Civil, que por sua vez, repassou o assunto para o líder do governo na Assembléia, deputado Adilson Troca (PSDB).
Troca revelou que há tendência ao veto e informou ainda que caso a decisão seja derrubada pela Assembléia – são necessários 28 votos –, o governo pretende ingressar na Justiça. “Enquanto isso o governo vai buscar um acordo com a Defensoria Pública e a Procuradoria Geral do Estado, que fazem parte do Poder Executivo”, adiantou o deputado, ao ressaltar que o Estado não tem como honrar os novos pagamentos.
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