Dois conselheiros do CARF, Alexandre Paes dos Santos, o APS, e Mauro Marcondes, investigados pela Operação Zelotes, iniciaram, por meio de advogados, negociações para aderir ao instituto de delação premiada. A Zelotes investiga a venda de sentenças no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, beneficiando empresas devedores de impostos.
Os dois são acusados de negociar decisões do Carf e de atuar em pagamentos de propina em troca de medidas provisórias para beneficiar o setor automotivo.
Os presos da Zelotes sofreram derrotas no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF) ao entrarem com pedido de habeas corpus, o que, para investigadores, tem estimulado a disposição para a colaboração.
O escritório de advocacia de Marcondes teria feito pagamento à LFT Marketing Esportivo, de Luis Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, no valor de R$ 1,5 milhão. A empresa é investigada na operação e a Polícia Federal realizou busca e apreensão em sua sede.
Os advogados da LFT negam o envolvimento e afirmam que o escritório foi contratado como prestadora de serviço e executou projetos devidamente entregues. Após pedido da defesa de Luis Cláudio, o TRF-1 decretou sigilo dos documentos apreendidos na LFT.
Zelotes: dois investigados negociam delação premiada
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