Elmar Bones
O procurador Frederico Paiva, que comanda as investigações da Operação Zelotes pediu licença de outras atividades para se dedicar exclusivamente à bilionária fraude praticada por integrantes do Conselho de Arrecadação Fiscal em benefício de grandes empresas.
Ele diz que tem para examinar 2,3 mil horas de escutas, 230 mil emails de 43 suspeitos, que tiveram quebra de sigilo decretada pela Justiça. A operação envolve 180 policiais federais e 55 fiscais da receita.
O pedido do procurador e as informações sobre o tamanho da tarefa que tem pela frente, trouxeram o assunto de volta ao noticiário, depois de alguns dias de silêncio em torno dessa operação, que apura desvios que podem ter chegado a R$ 19 bilhões.
Mas agora já não se mencionam as empresas envolvidas – RBS,Gerdau, Marcopolo… chega a 70 o número das suspeitas – e nos mais “zelosos”, como é o caso dos veículos da Globo, nem o nome Zelotes figura mais. É “uma operação que apura fraudes contra o fisco”, como diz um título de matéria secundária do G1 nesta terça-feira (21).
O Estadão, que levantou o caso, ainda fala em Zelotes, mas sem nenhum destaque e sem o nome das empresas. Na Folha de São Paulo e na nossa diligente ZH, nem o registro…
Nota da Redação: o informativo on line de ZH postou a notícia às 10h41, chamando a Zelotes pelo nome. Já no G1… ela sumiu.
Zelotes vira "operação que apura fraudes ao fisco"
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