Matéria assinada pelo repórter Lucas Azevedo, correspondente do UOL em Porto Alegre, reproduz cópia do texto assinado pelo presidente da SIBRA (Sociedade Israelense Brasileira Cultura Beneficência) endereçado à Federação Israelita do Rio Grande do Sul, onde a diretoria da entidade declarou o governador Tarso Genro (PT) ‘persona non grata’ em sua sinagoga.
O governador não quis se manifestar sobre o assunto.
Confira a íntegra da carta remetida à FIRS
Posicionamento da SIBRA
Porto Alegre, 05 de Agosto de 2014.
À
Federação Israelita do Rio Grande do Sul
A/C
Presidente da FIRS
Sr. Mario Cardoni
E/M
N/C
Prezado Sr. Mario Cardoni:
Em primeiro lugar, receba nossos cumprimentos pela gestão realizada por sua Diretoria à frente de nossa Federação.
A SIBRA se sente honrada em fazer parte da gestão comunitária e de participar ativamente de todos os momentos em que a FIRS solicita nosso apoio e presença.
Em reunião de Diretoria, ficaram determinadas algumas ações que serão aplicadas por nossa sinagoga nas Grandes Festas de 2014.
Uma das determinações é de que, neste ano, nossa instituição não irá receber o Sr. Tarso Genro em nossas dependências.
Acreditamos que o cargo de Governador do Estado do Rio Grande do Sul não pode estar sendo representado dentro de nossa sinagoga, em um momento tão importante, por uma pessoa que a cada momento mostra seu desprezo e total desconsideração com a nossa comunidade.
A SIBRA sempre acreditou no diálogo e na convivência entre todos, mas nesse momento em que o antissemitismo aflora na comunidade do RS, não podemos aceitar a postura do líder de nosso Estado, que manda mensagens claras de ser pró-Palestina.
Em respeito a todos os integrantes da comunidade judaica do Rio Grande do Sul, principalmente aos nossos associados, não iremos impor uma presença tão incômoda como a do Sr. Tarso Genro.
Esperamos poder sempre manter a cordialidade de nossas relações institucionais. Na certeza de seu entendimento de nossa atitude, colocamo-nos ao seu inteiro dispor.
Cordialmente,
SHALOM
Sérgio Caraver
A notícia completa no UOL Noticias Internacional: http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2014/08/11/entidade-israelita-do-rs-declara-governador-tarso-genro-persona-non-grata.htm
Categoria: Geral
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Entidade Israelita do RS declara Tarso Genro "persona non grata"
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Debate na FEE mostra que os juros são o problema
Retomando suas tardes de debates, a Fundação de Estatísticas e Estudos (FEE) apresentou à inteligência portoalegrense, na terça-feira (12/8), o economista Mark Setterfield, do Centro de Pesquisa Social de Nova York. Barbudinho de pouco mais de 30 anos, ele leciona no Trinity College, de Hartford, EUA, e é bolsista de uma fundação financiada pelo megaespeculador global George Soros.
Seu objeto de estudo é a relação entre consumo, endividamento e desigualdade de renda na sociedade norte-americana, onde “os trabalhadores se endividam para tentar imitar o consumo dos ricos” (que ele chama de rentistas). Outra lição dele que se encaixa na realidade brasileira: “Quanto maior a desigualdade de renda, maior o consumo por emulação dos ricos”.
Setterfield vem pesquisando como o processo maluco de endividamento das famílias americanas desembocou na crise financeira de 2008, cujo desfecho foi o aumento das desigualdades entre famílias e rentistas, isto é, entre a base social e o topo da pirâmide de renda, enfim, entre pobres e ricos. Quando se estabelece, o endividamento popular contribui para o crescimento econômico, mas ninguém garante a sustentabilidade do processo, que Setterfield comparou à construção de pirâmides à base do chicote sobre escravos. Foi a única vez que a platéia de 60 pessoas riu.
Pode ser que Setterfield nem seja o cara, mas ficou claro que a direção da FEE está procurando subsídios para tirar o Brasil do atual impasse da economia brasileira, cujo crescimento baseado no consumo da população de baixa renda estaria se esgotando, segundo conclusão de vários economistas.
Como interface do americano nos debates, a FEE colocou o economista da casa Bruno Paim, que exibiu uma tabela mostrando que desde 2004 o consumo tem sido o principal ingrediente do crescimento econômico brasileiro, o qual está em declínio, mas ainda acima do crescimento vegetativo da população. Mas há algo positivo no cenário brasileiro: o saldo das operações de crédito das pessoas físicas é de seis a sete vezes mais baixo do que nos EUA, e o prazo médio de endividamento também é dos mais baixos da América Latina. “O problema são os juros elevados demais”, diz Paim, salientando que entre 2004 e 2013 o percentual dedicado pelas famílias à amortização das dívidas aumentou de 30% para 40%.
Assim, as situações vividas pelo Brasil e os EUA não são comparáveis, até mesmo porque, ao contrário do ocorrido na sociedade americana, o endividamento dos brasileiros não teve como consequência um aumento da desigualdade e sim uma diminuição. Isso tudo com os bancos batendo recordes de lucros a cada trimestre. Daí a conclusão de Setterfield: “Dado o peso dos juros no Brasil e a tendência de aumento dos juros nos EUA, a economia brasileira pode sair prejudicada no futuro…”. -
Portal Terra demite a Redação de Porto Alegre
Em meio à crise da RBS, onde avançam as demissões, os jornalistas gaúchos perderam hoje mais uma possibilidade de trabalho. O portal Terra demitiu hoje toda a redação da Capital: 15 jornalistas.
O anúncio foi feito hoje pelo site Coletiva.net, especializado no mercado de comunicação. Em todo o Brasil, os desligamentos, em diversas áreas, devem atingir 140 funcionários, sendo cerca de 60 deles profissionais de imprensa.
Na capital gaúcha, um jornalista não foi demitido, porque está em licença médica. Também foram mantidos dois profissionais em cargos de editor de capa, que atuam de forma integrada à redação de São Paulo, e um chefe de reportagem.
Os funcionários foram informados de que a operação não estava alcançando o resultado esperado e que as dispensas eram necessárias para adequação de estrutura e recursos da empresa, que passa por pressões de mercado e de acionistas.
Até o momento, em sua única manifestação oficial, o portal afirma: “Visando adequar a estrutura e recursos da empresa, o Terra alinhou suas unidades de negócios e fez uma reestruturação em todas as áreas. O Terra agradece os seus colaboradores por toda sua dedicação e trabalho”. -
Feira do Livro de Porto Alegre ganha apoio inédito do BNDES
A tradicional Feira do Livro de Porto Alegre, que fará sua 60ª edição em 2014, foi um dos 21 projetos culturais escolhidos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para serem patrocinados entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015. No Estado, a Mostra Internacional de Música das Missões também foi selecionada.
A Feira do Livro é um dos cinco projetos de literatura selecionados, além de oito projetos de cinema, sete de música e 1 de dança. Em sua maioria são festivais, mostras, feiras e eventos similares.
O banco patrocina pela primeira vez este ano dois eventos do ramo editorial: a IX Bienal do Livro do Ceará e a 60ª Feira do Livro de Porto Alegre. Também terão apoio do BNDES o Fórum das Letras de Ouro Preto (MG), a FLUPP – Festa Literária das Periferias, no Rio de Janeiro, e a Primavera dos Livros, em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Salvador.
Missões: música e patrimônio cultural
Na música, os projetos contemplados priorizaram associações entre música e patrimônio histórico. É o caso da Mostra Internacional de Música das Missões, que aproveita o cenário das missões jesuíticas, declaradas patrimônio cultural da humanidade. Os outros foram o Festival de Música Antiga de Diamantina, na cidade histórica mineira; do Virtuosi 2014, realizado em Olinda (PE), Recife (PE) e João Pessoa (PB).
No cinema, destacam-se festivais tradicionais, como a Mostra de Cinema de São Paulo (38ª edição), o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (47º edição) e o Festival do Rio (desde 1999), e também iniciativas mais regionais, como o 7º Cine-fest Brasil-Canudos, que leva cinema à cidade do interior baiano, e o Fest Cine Amazônia, realizado há mais de 10 anos em Porto Velho (RO).
O projeto de dança escolhido foi o programa dos 25 anos do Balé Teatro Guaíra, que completa 45 anos em 2014 com a proposta de uma série de espetáculos convidando cinco companhias de dança nacionais e percorrendo seis cidades (Curitiba, Manaus, Salvador, Belo Horizonte, Niterói e São Paulo). -
Robin Williams perdeu a luta contra depressão
A policia do Condado de Marin, na Califórnia, confirmou na tarde desta terça-feira,12: o ator Robin Williams, encontrado morto em sua casa na segunda-feira, suicidou-se. “Ele morreu por asfixia sem sinais de luta”, disse o relatório preliminar da perícia.
Williams, que lutava contra a depressão e a dependência de drogas, “se enforcou, com um cinto no pescoço, e tinha cortes superficiais nas partes internas do pulso esquerdo”.
“Sua assistente o encontrou inconsciente, vestido, numa posição sentada e levemente suspenso do chão, com um cinto em volta do pescoço preso à porta de um dos cômodos da casa. Ele já estava morto nesse momento”, disse um perito criminalista, em entrevista coletiva.
Exames toxicológicos que darão mais detalhes do ocorrido, terão resultados em seis semanas.
Williams foi visto vivo pela última vez na noite de domingo (10). Ele estava em sua residência, em Tiburon, onde morava com sua esposa, Susan Schneider, e foi encontrado por sua assistente pessoal. A mulher do ator saiu cedo na segunda de manhã para trabalhar. A assistente de Robin, que chegou mais tarde, bateu na porta, mas ninguém respondeu. Então, entrou na casa e encontrou o corpo.
Williams havia sido internado várias vezes em clínicas de reabilitação, por problemas com drogas, sendo a última vez em julho passado.
Robin McLaurin Williams começou sua carreira em 1977, atuando na TV. Já demonstrando seu talento para a comédia, participou de diversos episódios do “The Richard Pryor show”. Depois de ficar conhecido como o personagem Monk na série “Happy days”, conquistou o sucesso também no cinema já com seu primeiro papel. Em 1980, interpretou o marinheiro Popeye, em filme de mesmo nome.
Além do destaque como comediante, Williams tem no currículo filmes que comoveram grandes plateias, como “Bom dia, Vitenã” (1987), “Sociedade dos poetas mortos” (1989), “Tempo de despertar” (1990), “O pescador de ilusões” (1991) e “Gênio Indomável” (1997), que lhe rendeu seu único Oscar. -
Comissão da Verdade confirma primeiro caso de tortura em hospital militar
A Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro comprovou nesta segunda-feira, 11, o primeiro caso de tortura dentro de um hospital militar, no período da ditadura. A CEV divulgou laudo pericial confirmando que, por pelo menos três vezes, o engenheiro Raul Amaro Nin Ferreira sofreu tortura, inclusive às vésperas de sua morte, no Hospital Central do Exército (HCE), em Triagem, na zona norte do Rio. Raul passou 12 dias em poder dos militares.
Com base em vasta documentação oficial e no laudo cadavérico, o médico-legista da CEV Nelson Massini revelou que Raul tinha lesões pelo corpo adquiridas durante a internação no HCE, para onde foi levado no quarto dia de prisão, 4 de agosto de 1971. O ativista tinha contusões no tórax, nas pernas e nas coxas, o que indica que foi atingido com socos, mas principalmente com pontapés e por meio de instrumento não identificado. O uso de choque elétrico não foi descartado.
Segundo Massini, a coloração dos hematomas em Raul é contundente para estimar os dias em que a vítima foi torturada. “O laudo [cadavérico] traz detalhadamente a cor e o espectro das lesões, com os quais se pode detalhar a evolução regressiva delas. Ele tem lesões dos dias 6 e 7 de agosto e, por fim, do dia 11. Essas últimas, vermelhas [que são as mais recentes], em pontos diferentes, sinal de que, no dia [da morte], ele foi espancado e o legista detalhou isso no laudo”, informou.
Documentos a que a família teve acesso para compor o dossiê sobre o caso, entregue à CVE em 2013, mostram que o Exército enviou investigadores para interrogar Raul no Hospital do Exército dia 11 de agosto, o que pode explicar as lesões mais recentes no corpo da vítima. Oficialmente, o ativista morreu de infarto, o que, segundo Massini, pode ter sido decorrente do estresse.
Em nota, a família de Raul se disse “horrorizada” com a tortura dentro do Hospital do Exército. Ela cobra que o único coronel vivo envolvido no caso, José Antonio Nogueira Belham, que assina documento enviando os interrogadores ao HCE, esclareça lacunas do dossiê, como os sinais de tortura no corpo do ativista antes de ele chegar ao hospital, e revele a identidade dos torturadores.
A presidenta da Comissão Estadual da Verdade, Nadine Borges, além do comparecimento do coronel reformado Antonio Nogueira Belham à Comissão Nacional da Verdade, quer que o Exército entregue o prontuário de todos os ativistas que passaram pelo hospital, para esclarecer o papel da unidade de saúde, por onde passaram dezenas de presos políticos, no contexto da ditadura.
“Os relatos de tortura e de morte dentro da estrutura militar, mesmo que as Forças Armadas neguem, nós sabemos que ocorria. O que não sabíamos é que o Hospital Central do Exército servia para torturar e matar, sendo o caso do Raul o primeiro a ser revelado”, disse Nadine. “É chocante. Isso não acontece nem em guerra, mas na ditadura brasileira, aconteceu”, declarou
Para a família, a história de Raul Nin só será passada a limpo quando jornais também revisarem suas publicações. “Extrato de reportagem de O Globo diz que Raul era terrorista e foi hospitalizado por não se alimentar, quando, na verdade, ele tinha sido torturado a ponto de não aguentar mais e ser transferido para a ‘recuperação’ no HCE”, disse o sobrinho, Felipe Nin
Procurado pela reportagem, o Exército não comentou as revelações da CEV e do legista. O coronel reformado do exército José Antonio Nogueira Belham não foi localizado.
(Agência Brasil)
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Invasores deixam terreno da Avipal antes da reintegração
O Grupo de Trabalho coordenado pela Defensoria Pública Estadual conseguiu a retirada pacífica da maioria das quase 600 familias que ocuparam o terreno da extinta Avipal na Cavalhada, zona Sul de Porto Alegre.
Na tarde desta segunda-feira, 11 restavam no local apenas umas 100 familias que estavam sendo cadastradas, enquanto o grupo negociava com o Departamento Municipal de Habitação (Demhab) um local para reassentá-los, uma vez que são pessoas que não tem para onde ir.
Um helicóptero da Brigada Militar sobrevoava o local, enquanto a defensora pública Adriana Schefer, orientava os moradores remanescentes. A reintegração de posse, autorizada pelo juiz já há três semanas será realizada nesta terça, 12
Os ocupantes do terreno de dez mil metros quadrados numa área nobre da capital, chegaram a 800 familias, oriundas de diversas situações de remoção e desocupação de outras áreas. Pelo menos 200 dessas familias são remanescentes da remoção de moradias do Resvalo, um barranco à beira do riacho Cavalhada, área de risco, que foi liberada para as obras do Projeto Integrado de Saneamento Ambiental (PISA). Muitas estão incluídas no programa de aluguel social da prefeitura, mas alegam que não estão recebendo os valores estabelecidos. -
Demissões na RBS: a ponta do iceberg
O que apareceu até agora das mudanças na RBS é a face mais visível de um plano estratégico, que não é coisa da cabeça do Duda Melzer.
Ele mesmo diz, em sua desastrada nota, que foi trabalho de um ano.
Com certeza, envolveu toda a cúpula da empresa e teve a influência de altas e renomadas consultorias externas.
As demissões, que não devem se limitar às 130 já anunciadas, apenas revelam o aspecto mais agressivo, mais impactante do processo. Não o essencial, certamente.
“Otimizar custos” é o sentido claro do corte de pessoal. Centralizar a produção de certos conteúdos, comuns aos diversos jornais impressos, como foi anunciado, é o caminho óbvio nessas circunstâncias.
Nada disso, porém, toca no essencial. São paliativos ante a questão central para a qual eles não têm resposta: como manter a hegemonia num “mercado” que se altera rápida e inevitavelmente.
Em seu diagnóstico, cita-se apenas a internet como o agente das mudanças, o responsável pelos “novos hábitos de consumir de mídia”, como diz Duda Melzer.
O buraco é mais em cima. Não é só a tecnologia que determina as mudanças.
Há uma sociedade cuja qualidade política se altera, há um processo de organização e participação que avança na contra-mão dessa dominação dos meios informativos.
As grandes corporações de mídia não estão perdendo terreno porque fazem mal o que fazem (embora isso também seja verdadeiro, quando se trata de jornalismo).
A questão é que essas gigantescas e esclerosadas estruturas não dão mais conta das novas demandas por informação e diversidade que a sociedade hoje apresenta.
Esse jornalismo faccioso, sustentado por grandes anunciantes, não engana mais ninguém. Não adianta mudar de plataforma.
A crise na RBS é a ponta de um iceberg rumo ao qual navega impávido o Titanic de toda a dita “mídia nativa”, cevada na ditadura. -
Agapan prepara agenda ambiental para candidatos
Nesta segunda feira, 11, a Agapan promove a primeira discussão sobre as demandas ambientais a serem levadas aos candidatos que disputam o governo do Rio Grande do Sul nas eleições de outubro.
“O Rio Grande Que Queremos” é o tema do debate que inicia às 19 horas no auditório da Faculdade de Arquitetura da UFRGS, em Porto Alegre (RS).
A partir desse debate, a entidade pioneira da luta ambientalista no Brasil, pretende reunir “indicativos ´para a elaboração de uma carta ambiental a ser encaminhada ao futuro (a) governador (a) do RS com questões relacionadas à administração dos recursos naturais e do patrimônio ambiental do Estado”.
A Agapan convida os representantes de entidades ambientalistas e os cidadãos do RS a participarem desse evento , reforçando o processo democrático e contribuindo com a produção de propostas para a qualificação do documento final.
O Agapan Debate contará com as participações do atual presidente da entidade, professor doutor Alfredo Gui Ferreira, do diretor presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam) Nilvo Luiz Alves da Silva, e do professor doutor Paulo Brack, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). (Confira, abaixo, os currículos dos participantes).
A participação no evento é gratuita. Na oportunidade serão arrecadados agasalhos para serem doados, através da Defesa Civil do RS, aos desabrigados pelas últimas chuvas no Estado.
Debatedores
Alfredo Gui Ferreira – Biólogo, mestre em Botânica na UFRGS, doutor em Ciências na USP, pós-doutorado nos Estados Unidos. Professor e pesquisador aposentado da UFRGS. Tem perto de cem publicações científicas, foi orientador de mestres e doutores na UFRGS, UnB e UFSCar. Sócio fundador da Agapan e atual presidente da entidade.
Nilvo Luiz Alves da Silva – Diretor Presidente da Fepam
Paulo Brack – Biólogo, mestre em Botânica e doutor em Ecologia. Professor do Departamento de Botânica do Instituto de Biociências da UFRGS. Pesquisador da flora do RS e envolvido em temas de políticas públicas em biodiversidade, com representações em conselhos de meio ambiente, pelo Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (InGá), onde é um dos coordenadores.
Serviço
Agapan Debate
Data: 11 de agosto de 2014
Hora: 19h
Local: Faculdade de Arquitetura da UFRGS – em Porto Alegre (RS)
Evento no Facebook -
Entre os demitidos no Grupo RBS, 40 são jornalistas
Corte de profissionais resultou em enxugamento de equipes e fechamento de sucursais
Nesta semana, pela primeira vez em sua história, o Grupo RBS anunciou, com 48 horas de antecedência, que promoveria mais de uma centena de demissões. Os cortes foram feitos nesta quarta-feira, 6, e, junto com o clima de apreensão entre os profissionais, trouxeram mudanças em veículos, como o fechamento de sucursais de Zero Hora e o enxugamento de equipes em jornais menores. Das cerca de 130 demissões realizadas, 40 foram de jornalistas, segundo informação da diretora de Comunicação Corporativa da organização, Anik Suzuki. Conforme apurado por Coletiva.net, os demais desligamentos atingiram equipes de jornaleiros, que perdeu 45 profissionais, e da área administrativa, tanto na Capital como no interior do Estado e em Santa Catarina.
Entre os profissionais que deixaram o grupo estão Klécio Santos, editor-chefe da sucursal em Brasília; Alexandre Bach, que atuava como editor-chefe do Diário Gaúcho; André Feltes, editor de Fotografia do jornal; Clever Moreira, editor de Cidades do Pioneiro; Sérgio Negrão e André Pinheiro, editor-chefe e editor assistente do jornal Hora de Santa Catarina; Sicilia Vechi, editora de Geral do Diário Catarinense; e o gerente executivo das rádios de Santa Catarina, Gabriel Fiori. Demissões também ocorreram nas áreas de reportagem e arte de veículos como A Notícia e Jornal de Santa Catarina.
Na redação de Zero Hora, os cortes foram reduzidos, uma vez que já vinham acontecendo quase que semanalmente havia meses. O alerta para um movimento maior, no entanto, veio em meados de julho, com as demissões de Ricardo Stefanelli, que estava como diretor de Redação do Diário Catarinense, e de Eduardo Gerchmann, que era diretor Comercial. A partir de então, ganharam força informações de que uma série de dispensas estaria por ocorrer, podendo atingir um expressivo percentual na área de jornais do grupo. Em seguida, também foram confirmados os desligamentos do gerente executivo e do coordenador de produto da Tvcom, Marco Gomes e José Pedro Villalobos, respectivamente, e de produção e reportagem, como Karina Chaves, Maysa Bonissoni e Daniela Azeredo.
A empresa também deve anunciar nos próximos dias alterações em sua diretoria executiva, com a confirmação da ida de Marcelo Rech, diretor executivo de Jornalismo, para Brasília. Ele deve concentrar os postos até então exercidos por Alexandre Kruel Jobim, vice-presidente Jurídico e de Relações Governamentais, que deixa o grupo, e Klécio Santos. É provável que o atual cargo de Rech seja extinto e que algumas de suas atribuições passem a Marta Gleich, que recentemente passou de diretora de Redação de Zero Hora a diretora de Redação dos Jornais do Grupo RBS.
(Coletiva.net)
