Categoria: Geral

  • Especulação imobiliária trava inventário de Petrópolis

    Pesados interesses do setor imobiliário estão por trás da legítima preocupação dos proprietários com o inventário dos imóveis indicados para preservação em Petrópolis.
    O inventário que listou 200 imóveis para preservação foi anulado pelo prefeito José Fortunati nesta quarta-feira.
    Em oito bairros, inclusive no 4° Distrito, o inventário foi feito sem problemas.
    Com relação a Petrópolis as “influências” começaram já na etapa inicial quando a Secretaria do Planejamento não atendeu aos reiterados pedidos do Compac para que fizesse o “bloqueio” do bairro.
    “Bloqueio” é a expressão técnica que indica a inclusão do bairro no processo de inventário e determina sua divulgação junto aos moradores da área. Bins Ely era o secretário do Planejamento ao tempo em que os pedidos foram feitos.
    Petrópolis é o bairro onde são permitidas as maiores alturas em toda aquela região da cidade, porque esta fora das restrições que a Aeronáutica impõe às áreas próximas ao aeroporto, por causa da segurança dos vôos.
    O inventário dos imóveis indicados para preservação começou em maio de 2012, não mereceu atenção da imprensa… Até que chegou em Petrópolis.

  • Morre um guerreiro do texto

    Por Ricardo Kotscho
    Reproduzido do blog do autor, 11/5/2014; título original “E lá se foi o nosso Myltainho, guerreiro do texto”.
    Miúdo e franzino, meu amigo Myltainho era um valente e inconformado guerreiro na luta contra as injustiças sociais, a hipocrisia, as maracutaias, o autoritarismo, a intolerância, a violência, o mau-caratismo, todas estas desgraças das quais ainda não conseguimos nos livrar. Para combater tudo o que achava errado, usava como arma apenas as palavras, dono que era do melhor texto da imprensa brasileira, um incansável artesão forjado nas redações para transformar pedra bruta em finos diamantes.
    Repórter, redator, editor, escritor, criador de publicações, Mylton Severiano da Silva se foi na noite de sexta-feira (9/5), aos 73 anos, em Florianópolis. À tarde, tinha ido ao médico, sentindo fortes dores no estômago. Receitaram-lhe um remédio e o mandaram de volta para casa. Pouco tempo depois, morreu de infarto. Acabou sendo vítima de uma das muitas mazelas que não se cansava de denunciar: a negligência e a incúria nos serviços de saúde.
    Devo a este brasileiro de fé e compromisso com seu povo meu primeiro emprego na grande imprensa, nos anos 60 do século passado. Se sou jornalista até hoje, ele é o culpado. Myltainho já era uma das estrelas da lendária revista Realidade. Naquela manhã de segunda-feira, como só ele estava na redação, entreguei-lhe o bilhete do meu primo Klaus, recomendando-me para um emprego na melhor publicação brasileira de todos os tempos. Era muita pretensão minha…
    Por cima dos óculos de aro fino, olhou-me bem e abriu um sorriso, incrédulo, dizendo mais ou menos assim:.
    “Meu filho, você é muito novo, está começando agora. Aqui só tem craque, é a seleção brasileira do jornalismo… Tem que ralar primeiro em jornal, depois você volta…”
    Vendo minha cara de decepção, logo encontrou um jeito de ajudar e me encaminhou para o Estadão, ali perto, onde um amigo dele, Aloísio Toledo Cesar, era o chefe da reportagem da manhã. Comecei no mesmo dia, trabalhei mais de dez anos no jornal e estou ralando até hoje, mas a Realidade acabou bem antes que eu pudesse criar coragem de pedir novamente uma vaga naquele time.
    Em paz
    Myltainho era assim: sempre solidário, disposto a ajudar os outros, mesmo que fosse um jovem desconhecido. Mais tarde, nos cruzamos em outras redações da vida, ficamos amigos, cúmplices e confidentes, rimos muito juntos nas vitórias e choramos as derrotas da nossa geração, na gangorra do último meio século. Humilde, sem nunca perder a altivez, só faltava ele pedir desculpas quando mexia num texto, invariavelmente para torná-lo melhor.
    Foi tão rica sua trajetória como jornalista, iniciada aos nove anos, no Terra Livre, publicação de Marília, no interior paulista, onde nasceu, com reportagem sobre as condições de trabalho numa fazenda da região, que não cabe contar esta história no espaço de um blog. Estou muito triste para continuar escrevendo sobre uma das figuras mais admiráveis que tive a ventura de conhecer neste ofício de contar histórias dos outros.
    Para quem quiser saber mais sobre a vida e a obra de Mylton Severiano da Silva, recomendo a belíssima homenagem prestada a ele no comovente texto de Luana Shabib publicado pelo site da revista Brasileiros, onde também trabalho: http:/www.revistabrasileiros.com.br
    O enterro está marcado para as 13 horas deste domingo (11/5) no Cemitério Getshemani, no Morumbi, em São Paulo.
    Vai com Deus e descansa em paz, meu velho e bom amigo.
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  • Terra acha que "raízes" de Mujica tornarão Uruguai um "narcoestado"

    A Lei 19.172, aprovada pelo Parlamento do Uruguai em 10 de dezembro do ano passado, entra em vigor hoje (6 de maio) e dá o governo o controle sobre produção, consumo e distribuição de maconha, aprovada Cada pessoa poderá comprar até 40 gramas por mês e cultivar seis plantas. No caso de clubes ou cooperativas com 45 ou mais sócios, serão permitidas até 99 plantas.
    No dia em que entrou em vigor a lei que regula o uso da maconha no Uruguai, o deputado Osmar Terra, autor de um projeto mais duro para o combate ás drogas no Brasil, fez uma previsão: “O presidente Pepe Mujica, por suas raízes políticas, quer fazer do Uruguai um narcoestado socialista, estatizando a droga”. Ao juntar maconha e socialismo, o deputado prepara o terreno ideológico para estigmatizar o Uruguai.
    O deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS), autor do PL 7663, novo marco antidrogas no Brasil, aprovado na Câmara e em análise no Senado, critica a legislação uruguaia:
    – O presidente Pepe Mujica, por suas raízes políticas, quer fazer do Uruguai um narcoestado socialista, estatizando a droga.
    Enquanto isso, nos Estado Unidos, o estado do Colorado virou um narcoestado capitalista, pois liberou o uso recreativo da maconha. Ora, não há uso recreativo de drogas. Todas elas, inclusive a maconha, causam dependência, uma doença crônica sem cura ? adverte o parlamentar, médico e ex-secretário da Saúde do Rio Grande do Sul.
    Quem vai fiscalizar?
    Terra lamenta que a proposta do Mujica erre em todos aspectos, por ser impossível sua aplicação:
    – A lei diz que cada pessoa poderá cultivar até seis pés de maconha em casa, e cooperativas até 90 pés.
    E quem vai fiscalizar? Imagine a cena: o fiscal bate à porta de um apartamento em Montevidéu e anuncia: vim ver se aqui tem meia dúzia de pés de maconha! É claro que não haverá controle do Governo e o que vai aumentar tráfico e número de dependentes químicos.
    Terra lembra uma contradição do próprio Mujica, ao reconhecer em entrevistas que a maconha faz mal para a saúde e a considera um produto perigoso para a saúde:
    – Se o consumo é ruim, porque causa doença crônica incurável, o certo seria diminuir oferta e não aumentá-la como Mujica faz.
    Estamos diante de um futuro perigoso tanto para o Uruguai como para outros países da América Latina como o Brasil, a nossa juventude será o alvo da plataforma exportadora Uruguaia.

  • Pressão da comunidade altera projeto do Gasômetro

    A Prefeitura concorda em incluir Usina no Parque do Gasômetro. Foi na audiência pública desta 2a-feira, 24, na Câmara Municipal. O líder do governo, Airto Ferronato, prometeu para hoje “encaminhar este texto, além de outro que garante a priorização de pedestres e ciclistas”. Esta emenda deve ser votada amanhã.
    A Prefeitura de Porto Alegre se comprometeu, na noite desta segunda-feira, 24 de março, a incluir a Usina do Gasômetro e entorno no projeto que cria e define os limites do Parque do Gasômetro.
    Apesar de o nome do novo equipamento de lazer estar vinculado ao edifício histórico que hoje é um centro cultural, o projeto de lei complementar que tramita na Câmara Municipal não incluía a área da Usina dentro do perímetro do parque, o que agora deverá ser corrigido com uma emenda do líder do governo, vereador Airto Ferronato (PSB). “Amanhã (terça-feira) devo encaminhar este texto, além de outro que garante a priorização de pedestres e ciclistas”, prometeu Ferronato.
    A mudança do Executivo foi anunciada ao final da audiência pública convocada para debater o assunto. “Não muda nada (na prática), mas se é desejo da sociedade, vamos incluir”, observou o vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB).
    A criação do Parque do Gasômetro foi determinada durante a revisão do Plano Diretor de Porto Alegre em 2009. Na época, uma emenda criada pelo Movimento Viva Gasômetro e apoiada pelo Fórum de Entidades foi apresentada pelo vereador Engenheiro Comasseto (PT) e aprovada pelo plenário da Casa.
    O texto, entretanto, era apenas um indicativo de que o parque deveria ser criado com lei específica, a ser enviada pela prefeitura ao Legislativo para regulamentar a futura área de lazer. Daí a necessidade de definir, agora, os limites físicos do parque e da convocação de uma audiência pública.
    Corte de árvores
    Muitos militantes entendiam que a exclusão da Usina na área do parque que levaria o seu nome tinha como finalidade apartar do debate a discussão sobre a solução viária para integrar ambas as áreas – hoje separadas pela avenida João Goulart, cuja duplicação foi responsável pelo polêmico corte de 110 árvores na região.
    Por isso, ambientalistas e entidades comunitárias pedem o rebaixamento da avenida, que foi objeto de uma emenda da vereadora Sofia Cavedon (PT) ao projeto. A Prefeitura alega que não há viabilidade financeira para uma obra deste porte na região.
    O vice-prefeito assumiu, entretanto, o compromisso de “encontrar uma solução para que as pessoas possam passar com segurança de um lado para outro” e disse que a comunidade será ouvida. “Não estamos excluindo a possibilidade de rebaixamento, apenas questionando porque só essa alternativa serve”, ponderou Melo.
    A vereadora Sofia Cavendon desconfia: “Foi uma saída encontrada pelo Executivo, para dizer que está atendendo a uma reivindicação da comunidade. Mas foge à questão central, que é o rebaixamento”.
    Em consonância com o que apontou em sua manifestação na tribuna o representante da ONG Mobilicidade, Marcelo Kalil, Sofia aponta uma contradição no movimento prometido pela prefeitura; como é possível considerar a possibilidade de rebaixamento no futuro se neste momento a via passa por uma intervenção que lhe dará duas novas faixas? “‘É um desperdício de dinheiro público que só favorece as empreiteiras que poderão fazer a mesma obra duas vezes”, criticou Kalil.
    A votação do Projeto de Lei Complementar 020/2013 será o primeiro ponto de pauta da sessão desta quarta-feira, 26 de março, na Cãmara de Vereadores. Isso significa que a votação deve iniciar pouco depois das 14h.
    Naira Hofmeister, especial para o JÁ

  • Travessia de Laguna congestiona a BR 101 Sul

    Prometida oficialmente para meados de 2015, a maior obra de engenharia rodoviária em andamento no Sul do país – a Ponte de Laguna na BR-101 SC – transformou-se num congestionamento permanente que na maior parte dos dias úteis supera 10 quilômetros em cada sentido do tráfego. Nos fins de semana do verão, os motoristas gastam mais tempo parados na travessia de Laguna do que na viagem de 270 quilômetros entre Torres e Florianópolis.
    A colocação emergencial de balsas poderia ser uma alternativa para o trânsito regional. Outra opção seria alargar/pavimentar a rota Capivari de Baixo-Imaruí-Imbituba, contornando (por dentro) o trombo criado pela falta de planejamento dos órgãos públicos responsáveis – o DNIT e a ANTT.
    Iniciada em 2004, a duplicação da BR-101 Sul está concluída em sua maior parte, mas ficaram inexplicavelmente para o fim algumas das obras mais complexas. Orçada em R$ 590 milhões, a ponte de 2.800 metros em Laguna está sendo construída com recursos do PAC-2 por um consórcio liderado pela Camargo Correa Construções e Comércio, que tem 60% do empreendimento e conta com a participação da Aterpa, M. Martins e Construbase.
    Sobrepreço
    Depois da licitação – a preço fixo, sem aditivos nem trololó, segundo o novo Regime Diferenciado de Contratações (RDC) -, o Tribunal de Contas da União acusou um exagero de R$ 30 milhões no custo estimado da mão-de-obra da região de Laguna.
    Como os pronunciamentos do TCU não pesam como sentenças, mas costumam desencadear processos do Ministério Público, a diferença de R$ 30 milhões permanece boiando como matéria vencida nas águas da laguna catarinense, onde, aliás, abunda o camarão. As empreiteiras e o próprio DNIT alegam ter fixado os valores da mão-de-obra acima da média regional porque não havia gente especializada em número suficiente em Laguna e arredores, tanto que dos 1.200 trabalhadores contratados 650 vieram de fora.

    ponte_laguna_antiga
    Construção da Ponte da Cabeçuda

     
    Até do exterior vieram técnicos e máquinas para ajudar na obra. Se as empreiteiras são nacionais, a tecnologia é global. Uma treliça espanhola foi alugada para instalar as 14 aduelas da ponte estaiada, com vão para passagem de barcos de pesca.
    Uma perfuratriz alemã faz os furos de 70 metros de profundidade onde são fixadas as estacas dos mastros da ponte. Cada tubulão consome 300 metros cúbicos de concreto, gerando os pilares mais robustos da BR-101. Nas águas rasas da laguna (apenas 3,50 metros de profundidade), operam 30 balsas.
    Esta será a terceira ponte naquele ponto do litoral catarinense. A primeira, metálica, foi construída há mais de 100 anos para o transporte ferroviário e jaz sem uso, corroída pela maresia, à vista dos viajantes que seguem usando a ponte rodoviária construída em 1948 no mesmo aterro da nova linha ferroviária estendida em 1938.
    Lacunas catarinas
    Fora a ponte de Laguna, ainda restam as seguintes lacunas na BR-101 em território catarinense:
    → o lote 29, licitado em 2004, que envolve o trecho Sombrio-Araranguá e inclui o contorno desta última cidade, cuja população exigiu que a rodovia deixasse o perímetro urbano – deve ser entregue este ano;
    → o túnel (500 metros) do Morro do Formigão, em Tubarão, a ser entregue em maio de 2015, conforme o contrato;
    → a construção do túnel (2.200 metros) do Morro dos Cavalos, perto de Florianópolis, onde existe uma comunidade indígena. É obra que deve demorar quatro anos para ser executada a um custo estimado entre R$ 400 e 450 milhões. A licitação foi autorizada pela licença (ambiental) prévia emitida em 29 de agosto último, mas falta realizar a concorrência. Após a decisão sobre quem vai tocar a obra, será preciso esperar a licença ambiental de instalação, ainda sujeita a discussões entre órgãos estaduais e federais. Na melhor das hipóteses, o túnel fica pronto em fins de 2018.
    Geraldo Hasse

  • Colégio Rosário: 110 anos em 2014

    O Colégio Rosário, na Praça Dom Sebastião, no topo do espigão da avenida Independência, é parte da paisagem da região central de Porto Alegre e do cotidiano dos habitantes, tenham ou não estudado ali. A igreja da Conceição fica “em frente ao Rosário”. O Museu da História da Medicina, “quase em frente ao Rosário”. A livraria, “um pouco antes do Rosário”. A Santa Casa, “logo depois do Rosário”.
    A escola vai completar 110 anos em fevereiro. Quem passa pela frente do prédio histórico, porém, pode não perceber que ele hoje se estende até o quarteirão de trás, com um prédio moderno, quadras esportivas, laboratórios, e um estacionamento construído para não congestionar o trânsito da região nas horas de entrada e saída de seus cerca de três mil alunos. No Rosário, tem fila para conseguir uma matrícula em várias séries.
    O Colégio Rosário integra a Rede Marista, hoje presente em mais de 82 países e com quase 200 anos de atuação mundial. Está instalado na região central de Porto Alegre, numa área privilegiada, com mais de 43 mil metros quadrados.
    Com uma reconhecida trajetória na educação, construída desde 07 de fevereiro de 1904, e atualizada permanentemente, a escola oferece infraestrutura completa e adequada para cada nível de ensino. Atualmente, atende mais de 2500 estudantes da Educação Infantil ao Ensino Médio e conta com o trabalho de aproximadamente 300 educadores, que atuam diariamente na missão de construir conhecimentos e formar valores humanos, marcas do jeito marista de educar para a vida.
    Essa história centenária foi constituída por diversas gerações, que passaram pelos bancos escolares da instituição, começando em 07 de fevereiro de 1904, quando os Irmãos Géraud Dethoôr e Ambrosi Michel, assumiram a Escola Nossa Senhora do Rosário, que funcionava em duas salas da igreja paroquial de mesmo nome, na área central de Porto Alegre. O atual prédio, na Avenida Independência, foi inaugurado em 26 de fevereiro de 1927.
    Depois de quatro anos de construção, uma área de 21,7 mil m² que contempla espaços de convivência e de novos serviços foi entregue à comunidade educativa em 23 de março de 2010. O novo prédio, situado na área do antigo campão, conta com dez pavimentos, estacionamento, área de embarque e desembarque, espaço exclusivo para Educação Infantil, auditório, laboratórios, restaurante, área de convivência, entre outros espaços.
    Futuro de inovação e formação integral
    Em 2013, o Colégio lançou seu Planejamento Estratégico para os próximos dez anos, fortalecendo sua missão de Educar crianças e jovens, comprometidos com um mundo justo e fraterno, promovendo formação integral de excelência, à luz do Carisma Marista, e buscando novos desafios.
    Como visão para até 2022, o Marista Rosário se propõe a Ser referência nacional em educação integral de excelência, com a marca da inovação e da gestão sustentável.
    A educação integral de excelência está no fazer pedagógico do Colégio. De acordo com o Projeto Educativo, ela “requer ampla visão da pessoa e de seu desenvolvimento, dos modos de ser sujeito, em sua integralidade e inteireza (corpo, mente, coração e espírito).” Dessa forma, o currículo articula fé, cultura e vida, dispondo de atividades esportivas, culturais, científicas, de solidariedade e de construção de um projeto de vida pautado em valores humano-cristãos.
    A marca da inovação está em gerar ideias, em um jeito de fazer que pressuponha foco nos desafios certos; definição de soluções apropriadas e a implementação das melhores soluções.
    Já a marca da gestão sustentável refere-se a três aspectos essenciais: a sustentabilidade ambiental e o cuidado com o meio ambiente, a sustentabilidade social com foco em cada um dos sujeitos e em suas relações e a sustentabilidade econômica que viabiliza a concretização dos projetos.

  • Brasileiro lê, em média, quatro livros por ano

    O brasileiro lê em média quatro livros por ano e apenas metade da população pode ser considerada leitora. É o que aponta a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada hoje (28) pelo Instituto Pró-Livro.
    O estudo realizado entre junho e julho de 2011 entrevistou mais de 5 mil pessoas em 315 municípios.
    Em 2008, o instituto divulgou pesquisa semelhante que apontava a leitura média de 4,7 livros por ano. Entretanto, a entidade não considera que houve uma queda no índice de leitura dos brasileiros, já que a metodologia da pesquisa sofreu pequenas alterações para torná-la mais precisa.
    De acordo com o levantamento, o Brasil tem hoje 50% de leitores ou 88,2 milhões de pessoas. Se encaixam nessa categoria aqueles que leram pelo menos um livro nos últimos três meses, inteiro ou em partes. Entre as mulheres, 53% são leitoras, índice maior do que o verificado entre os entrevistados do sexo masculino (43%).
    Ao perguntar para os entrevistados quantos livros foram lidos nos últimos três meses, período considerado pelo estudo como de mais fácil para lembrança, a média de exemplares foi 1,85. Desse total, 1,05 exemplar foi escolhido por iniciativa própria e 0,81 indicados pela escola.
    Entre os estudantes, a média de livros lidos passa para 3,41 exemplares nos últimos três meses. Os alunos leem 1,2 livro por iniciativa própria, divididos entre literatura (0,47), Bíblia (0,15), livros religiosos (0,11) e outros gêneros (0,47).
    De acordo com o estudo, a Bíblia aparece em primeiro lugar entre os gêneros preferidos, seguido de livros didáticos, romances, livros religiosos, contos, literatura infantil, entre outros.

  • JÁ na esquina democrática

    Em uma ação de marketing direto, parte da equipe do nosso jornal – incluindo o editor, Elmar Bones, esteve no final da tarde de terça-feira (13/03), divulgando e vendendo o Jornal JÁ na Esquina Democrática (Borges de Medeiros com Rua dos Andradas) no Centro da Capital.

    O JÁ, tradicional caderno de reportagens com mais de 25 anos de história, voltou a circular após um ano e meio de circulação suspensa, e pode ser adquirido através da assinaturas, ou nas seguintes bancas da Capital:
    Banca do Julio – dentro do Mercado Público;
    Banca Glênio Peres – no Largo do Mercado;
    Banca Borges – em frente ao Paço Municipal e à Banca Glênio Peres;
    Banca do Julio La porta – Alfândega, em frente ao McDonalds;
    Banca da Sete – Sete de Setembro, quase Caldas Junior;
    Banca do Clovis – Borges 915, em frente à ARI;
    Banca da CRT – Salgado Filho, 49
    Banca Folhetim – Jacinto Gomes, 11, esquina com a Venâncio Aires
    Palavraria Livraria & Café – Vasco da Gama, 165, Bom Fim.

  • Ricardo Teixeira pediu pra sair. Comemorar o quê?

    Ok, Ricardo Teixeira vazou. Que má notícia para nosso pobre futebol. Afinal, foi ele que por mais de duas décadas, modernizou, profissionalizou e praticamente, reinventou o esporte- de longe- mais popular do país.
    Em uma belíssima homenagem, o Jornal Nacional, da TV Globo de ontem à noite, nos lembrou de que foi em sua gestão que conquistamos dois títulos mundiais (1994 e 2002). Sim, porque com os pernas-de-pau que brotam a todo instante em terras tupiniquins, jamais seríamos campeões do mundo. Não, não,  mérito da instalação do profissionalismo no futebol brazuca.
    Foi com Teixeira que conseguimos organizar o esporte, temos grandes e modernos estádios, campos impecáveis, torneios super organizados, clubes ricos e estruturados, partidas lotadas… Vejam, por exemplo, no último domingo: 10 mil pessoas pagaram para assistir ao Fla-Flu Centenário. Um orgulho!  O telejornal ainda ressaltou que foi com Teixeira que o Brasileirão finalmente vingou. Campeonato de pontos-corridos, tudo que os críticos sempre pediram. Só esqueceu um detalhe: a CBF nunca aceitou o certame neste formato de disputa. Tanto que tentou desmontá-lo um ano após sua 1º edição. Algo que não ocorreu graças ao então, ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, que, pressionado pela imprensa, bateu pé defendendo o recém-criado Código do Torcedor.
    A renúncia de Teixeira não deveria ser apenas comemorada. Ela tem todo jeito de aposentadoria especial. Vai ser mais um que “faz e acontece”, e que no final, se prevalece da nossa velha e conhecida impunidade. Com sua saída, se esvaziam as dezenas de denúncias de maracutaias, abusos de poder, corrupção e tudo o mais que cercou Ricardo Teixeira nestes últimos 23 anos.
    Por Carlos Matsubara

  • Pedágios: PT quer lei proibindo prorrogação

    A bancada do PT vai propor um projeto de lei proibindo o governo do Estado de prorrogar ou renovar os atuais contratos de concessão de rodovias (pedágios) que começam a vencer no início de 2013. “Foi esta casa que votou e aprovou o atual programa de concessões rodoviárias. Agora a sociedade gaúcha espera que ela deixe claro que não deseja sua continuidade sob forma nenhuma”, disse ontem no plenário o deputado Raul Pont. A posição irredutível da bancada se choca com a disposição demonstrada pelo governo de negociar com as concessionárias.
    Pelas manifestações dos demais líderes, as chances de aprovação da proposta é bastante viável.
    Vários deputados que se manifestaram deram testemunho da impopularidade dos atuais pedágios. “Para ir e vir, de Porto Alegre a Canguçu, uma distância de  600 quilômetros, pago R$ 72,00 de pedágio”, disse  Pedro Pereira, do PSDB. “Este é o maior assalto que o Rio Grande do Sul está sofrendo”, reforçou em aparte o deputado Gerson Burmann, do PDT. “Nossa bancada é unânime pela não prorrogação”, declarou  Cássia Carpes, do PTB.
    Não houve nenhuma manifestação favorável a qualquer tipo de renovação ou prorrogação dos contratos.
    O fim do prazo dos contratos foi o tema do grande expediente ontem na Assembleia, abordado pelo deputado Alceu Barbosa, ex-presidente da Associação dos Usuários de Rodovias Concedidas (Assurcon).  O deputado pedetista sugeriu a criação de uma empresa de economia mista (com 5 1% de capital estatal) para assumir a gestão das estradas pedagiadas. “Esse empresa poderia também cuidar dos pardais, das lombadas, deixando para o DAER o planejamento e a construção de rodovias”, disse ele.