Categoria: HOTSITE JÁ Cultura

  • Portal Rua da Margem completa um ano destacando a história e a cena criativa de Porto Alegre

    Sessenta e sete matérias, 64 mil leitores, incontáveis histórias, muitos novos lugares e personagens descobertos pela cidade. O portal “Rua da Margem “(www.ruadamargem.com) completa um ano de atividades, destacando projetos e iniciativas que contribuem para que os porto-alegrenses sintam orgulho do lugar onde vivem. Para comemorar haverá uma conversa de bar descontraída. Ela vai acontecer no sábado, 8/12, a partir das 7 horas da noite, quando a plataforma reunirá leitores, apoiadores e amigos no Bar Carmelita, na Travessa do Carmo, 54 (junto ao Largo da Epatur, na Cidade Baixa), ao som do DJ Kafu S.
    “Rua da Margem” traz reportagens do jornalista e escritor Paulo César Teixeira, autor de Esquina Maldita e Nega Lu – Uma Dama de Barba Malfeita, com design gráfico e produção executiva de Luísa Rosa. A revista eletrônica conta com apoio da Profana, marca de moda feminina com lojas na Cidade Baixa e Galeria Chaves.
    As matérias passeiam por cenários históricos como a Galeria Chaves e o Colégio Júlio de Castilhos, Além disso, visitam pontos tradicionais da boemia a exemplo dos bares Odeon (um dos últimos botecos do Centro Histórico) e Bambu’s (o pé-sujo mais alternativo da cidade), sem deixar de destacar ambientes inovadores como o Agulha (bar instalado num galpão do Quarto Distrito, que se propõe a romper os guetos da cena urbana) ou o Justo (espaço multiuso de gastronomia e convivência nas Escadarias da Borges de Medeiros). Houve quatro mil visitas únicas ao site no primeiro ano de atividades.
    Perfis de personagens
    Não faltam perfis de personagens como Dinarte, garçom por mais de 20 anos do Bar do Beto, ou os gêmeos Paulo e César Audi, do Dr. Jeckyll, célebre pub da CB nas décadas de 1990 e 2000.
    O evento de aniversário de Rua da Margem marca a estreia de Conversa de Bar – um talk-show no ambiente de boteco com a participação da galera atuante na cena criativa da cidade. “A ideia é que seja a primeira de muitas edições”, anuncia Paulo César, o Foguinho, com textos publicados em Istoé, Veja, Época, Carta Capital, Folha de S. Paulo, Diário do Sul e Zero Hora ao longo de mais de 30 anos como jornalista
    Convidados da primeira edição
    Joicy Gama – Carioca radicada em Porto Alegre há dez anos, Joicy construiu uma trajetória vitoriosa à frente do Porto Carioca, bar que acolhe a diversidade do público da Cidade Baixa, sem distinção de gênero, grana, cor ou religião.
    Roberta Dias – Levanta a bandeira de quem faz. E de quem faz de tudo pra que mais gente faça e pra que fique cada vez mais fácil de fazer. Cofundadora do Cura POA e criadora do Trampolim.
    Ricardo Pont – Jornalista e um dos DJs mais presentes na cena noturna de Porto Alegre em bares como Ocidente, Venezianos Pub Café e Espaço Cultural 512, Rick participou de festas itinerantes que marcaram época na cidade, a exemplo de Carlotas e Cadê Tereza?.
     

  • Natal da Cidadania terá atividades gratuitas no Anfiteatro Pôr do Sol

    Show com Diogo Nogueira é a atração do Natal que tem participação de entidades do Comércio e Marinha do Brasil. Foto: Divulgação

    Porto Alegre recebe um presente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac e Marinha do Brasil neste fim de ano: o Natal da Cidadania trará à cidade uma série de atividades gratuitas de esporte, lazer, cultura e cidadania, além de atendimentos de saúde para toda a população. A ação cívico-social ocorre no dia 16 de dezembro (domingo), das 9h às 17h, no Anfiteatro Pôr do Sol. A programação do dia encerra com o show de Diogo Nogueira, às 19h, que apresenta seus maiores sucessos, clássicos do samba e da MPB e canções do seu último disco “Munduê”.
    O evento será composto por tendas e pelas Unidades Móveis do Sesc de Odontologia, Saúde Preventiva, Cultura e Lazer e Biblioteca, distribuídas no entorno do Anfiteatro Pôr do Sol. Na área destinada à saúde, será possível efetuar avaliações clínicas de mama, glicose, capacidade expiratória, verificação de pressão arterial, testes rápidos de HIV, sífilis, hepatite, IMC, avaliação de riscos cardiovasculares e testes de acuidade visual, além de orientações sobre saúde bucal e coleta de medicamentos vencidos. Os atendimentos serão totalmente gratuitos e contam com auxílio de profissionais da Policlínica Naval do Rio Grande e da Capitania Fluvial de Porto Alegre, Instituto de Cardiologia, Escola Factum e Secretaria Municipal da Saúde.
    Estão previstas oficinas de aproveitamento de alimentos, trabalhos manuais e sustentabilidade. Serão realizados corte de cabelo, barba e maquiagem. Além disso, o evento compreende espaços para artes marciais, Papai Noel, simulador de manobras de navio do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sul, exposição de materiais e meios de organizações militares subordinadas ao Comando do 5° Distrito Naval, entre outros. As crianças poderão se divertir com brinquedos infláveis, jogos eletrônicos e de tabuleiro. O local terá ainda ações na Área Pet, Food Trucks e Escola de Chimarrão. Durante todo o dia, a comunidade poderá ajudar instituições sociais com a doação de alimentos, produtos de higiene e limpeza, roupas e brinquedos.
    A movimentação no Anfiteatro Pôr do Sol inicia às 8h, com a Corrida de Natal Sesc e Sprint Final e com a Corrida Canicross Sesc e Vai Totó, a partir das 8h30. Enquanto acontecem as ações, às 10h, a Banda do Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio Grande se apresenta no local. Às 11h, é a vez do show da banda Rock de Galpão.O Natal da Cidadania é uma realização do Sistema Fecomércio-RS/ Sesc/ Senac e Marinha do Brasil, com apoio da Prefeitura de Porto Alegre e parceiros. A participação da Marinha do Brasil faz parte das comemorações do Dia do Marinheiro, celebrado em 13 de dezembro. Confira a listagem completa de atividades abaixo.
           Show gratuito
    Para encerrar o Natal da Cidadania, às 19h, Diogo Nogueira sobe ao palco do Anfiteatro Pôr do Sol, onde canta seus maiores sucessos, como as músicas “Tô Fazendo a Minha Parte”, “Deixa Eu Te Amar” e “Malandro é Malandro e Mané é Mané”, além de “Alma Boêmia”, “Clareou” e “Pé na Areia”, do DVD “Alma Brasileira”. Com mais de um milhão de cópias vendidas de seus CDs e DVDs, Diogo foi indicado ao Grammy Latino por todos os seus álbuns e venceu o prêmio duas vezes. Sua discografia (oito CDs e quatro DVDs) rendeu ao cantor seis discos de ouro, três DVDs de ouro, dois de platina e um de platina dupla. O disco “Munduê”, seu último lançamento, é totalmente autoral e comemora seus 10 anos de carreira. A apresentação também é gratuita.
    SERVIÇO:
    Natal da Cidadania
    Data: 
    16 de dezembro (Domingo)
    Realização: Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac e Marinha do Brasil
    Apoio: Prefeitura Municipal
    Local: Anfiteatro Pôr do Sol – Porto Alegre
    Evento gratuito
    19h: Show com Diogo Nogueira, que apresenta seus maiores sucessos, clássicos do samba e da MPB e canções do seu último disco “Munduê”
    9h às 17h: Atividades gratuitas de esporte, lazer, cultura e cidadania, além de atendimentos de saúde para toda a população
    * Recebimento de alimentos, produtos de higiene e limpeza, roupas e brinquedos que serão destinados a instituições sociais
    * A emissão de CO² gerada durante o evento será neutralizada no Sesc Protásio Alves
    Atividades:
    Haverá atividades de Saúde no evento. Foto: João Alves/ Divulgação

    Saúde:
    – Verificação da pressão arterial
    – Testes de glicose
    – Avaliação da capacidade expiratória para fumantes
    – Avaliação clínica de mama
    – Avaliação do Índice de Massa Corporal e riscos cardiovasculares
    – Testes rápidos de HIV, sífilis e hepatite B e C
    – Testes de acuidade visual com parceria do Sindióptica-RS, Força Aérea Brasileira e Exército Brasileiro
    – Orientações de saúde bucal
    – Unidade Móvel de Saúde Preventiva (USSP)
    – Unidade Móvel de Odontologia (OdontoSesc)
    * Ações em parceria com a Policlínica Naval do Rio Grande e da Capitania Fluvial de Porto Alegre, Instituto de Cardiologia, Escola Factum e Secretaria Municipal da Saúde
    Esporte:
    – 8h: Corrida de Natal Sesc e Sprint Final (Corrida e Caminhada, nas categorias Adulto e Infantil – Inscrições no site www.sprintfinal.com.br, mediante pagamento de taxa)
    – Tenda com artes marciais
    Cultura:
    – 10h: Apresentação da Banda do Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio Grande no palco principal
    – 11h: Apresentação do Rock de Galpão na Unidade Móvel de Cultura e Lazer do Sesc (RecreArte)
    – Unidade Móvel de Biblioteca do Sesc (BiblioSesc) com acervo de livros e revistas
    Beleza:
    – Corte de cabelo, barba, maquiagem e customização com equipe de moda do Senac-RS
    Um simulador de manobras de embarcação da Marinha estará à disposição do público. Foto: Divulgação

     
    Lazer:
    – Jogos de mesa e jogos eletrônicos
    – Brinquedos infláveis
    – Muro de escalada
    – Tenda com Papai Noel
    – Balão do Festival de Balonismo
    – Exposição de materiais e meios da Marinha do Brasil, através do Comando do 5º Distrito Naval
    – Simulador de manobras de navio do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sul (utilizado como ferramenta interna de treinamentos)
    Oficinas/ ação social:
    – Escola de Trânsito da Brigada Militar
    – Oficina de crochê com idosos do Programa Sesc Maturidade Ativa
    – Oficinas de aproveitamento integral de alimentos e palestras do Mesa Brasil Sesc
    – Oficinas de trabalhos manuais do Programa Envolva-se
    – Orientações sobre sustentabilidade, plantio urbano e descarte de resíduos
    – Contêiners para coleta do DMLU
    – Demonstrações de etilômetro e radar da EPTC
    Outras atividades:
    – Food Trucks
    – Escola de Chimarrão
    – Área Pet da Vai Totó:
    8h – Credenciamento
    8h30 – Corrida Canicross – Elite
    8h30 – Feira de adoção
    8h30 – Estúdio pet
    9h – Corrida Canicross – Iniciante
    9h30 – Caminhada
    10h – Corridinha
    9h30, 10h30 e 11h30 – Sorteio
    11h30 – Premiação
    16h – Show adestramento
    15h – Desfile de cães de raça
    (algumas atividades têm inscrições prévias no site www.vaitoto.dog, mediante pagamento de taxa) 
    – Truck da Nexgard:
    – Orientações sobre controle de pulgas, carrapatos e área de descanso para pets

  • A múltipla trajetória cultural de Barbosa Lessa no Memorial

    A partir de 01 de dezembro – mês de aniversário de Barbosa Lessa – o Museu Antropológico do RS e o Memorial do RS apresentam uma reedição de “10 X Lessa”.  

    A exposição revela as dez faces intelectuais de um dos mais conhecidos tradicionalistas gaúchos. A edição original foi promovida em 2012 pelo Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (IGTF) para assinalar os dez anos de sua morte.

    A mostra segue em cartaz no primeiro andar do Memorial do RS até 27 de janeiro, com entrada franca.

    No dia 13 de dezembro (data do seu aniversário), às 18 horas, acontece o painel que aborda a dimensão cultural do multifacetado Barbosa Lessa, no auditório do primeiro andar, com entrada franca.

    Como debatedores, participam o publicitário e escritor Luiz Coronel, o jornalista Renato Dalto e o professor e crítico literário Luís Augusto Fischer.

    A mostra é composta por banners com imagens e textos sobre os projetos de Barbosa Lessa, cuja diversidade cultural está presente tanto nos temas de pesquisa quanto na abrangência das áreas de atuação.

    As dez facetas do homenageado, desconhecidas pela maioria dos gaúchos, evidenciam as seguintes expressões: homem da comunicação, compositor, tradicionalista, pesquisador, dramaturgo, homem público, escritor, ator e consultor de cinema, folclorista e ecologista.

    Luiz Carlos Barbosa Lessa

    (1929, Piratini, RS – 2002, Camaquã, RS):

    Folclorista, militante tradicionalista e escritor sul-rio-grandense. Destacou-se no cenário cultural com a fundação do CTG 35, pesquisando sobre as danças gaúchas ao lado de Paixão Cortês.

    Foi Secretário de Cultura, idealizador da Casa de Cultura Mário Quintana – referência cultural e turística de Porto Alegre. Escreveu cerca de 60 obras, entre contos, músicas e romances.

    Entre as publicações mais conhecidas, Rodeio dos ventos, um épico sobre como seria vida do povo gaúcho, e Os guaxos, premiado em 1959 pela Academia Brasileira de Letras.

    Foi o criador da popular canção Negrinho do Pastoreio, em 1957, baseada na lenda do jovem escravo acorrentado a um formigueiro para ser devorado pelos insetos ao perder a tropilha de cavalos do patrão. Essa toada foi cantada por dezenas de intérpretes, como Inezita Barroso, Leopoldo Rassier e a dupla Kleiton & Kledir.

    Exposição 10 X LESSA

    De 01 de dezembro a 27 de janeiro de 2019 (primeiro andar), de terça a sábado, das 10 h às 18 h; domingos e feriados, das 13 h às 17 h.

    Painel 10 X LESSA

    Dia 13 de dezembro, às 18 horas, no auditório do primeiro andar, com participação do escritor e publicitário Luiz Coronel, do jornalista Renato  Dalto e do professor e crítico literário Luís Augusto Fischer.

    MEMORIAL DO RIO GRANDE DO SUL

    Rua Sete de Setembro, 1020 – Praça da Alfândega

    Centro Histórico de Porto Alegre

    Entrada franca

     

  • Na web, a partir de domingo, a rádio Salve Sintonia

    Coletivo de jornalistas, produtores e radialistas, a maioria dos profissionais afastada da TVE e FM Cultura desde a extinção da Fundação Cultural Piratini, criou a Salve Sintonia, uma radio web com programação cultural 24 horas por dia.
    O lançamento oficial será neste domingo, 2 de dezembro, a partir das 18h, no London Pub. O endereço é www.salvesintonia.com.
    Já está confirmada a volta dos programas que saíram da grade, como o Sessão Jazz, Cantos do Sul da Terra, Ficha Técnica, Musicatessen, Estação Regional, Cia Magnética, Música Independente.

     
    Tem ainda o De Banda na internet, programa voltado somente a bandas e músicos gaúchos, que já estão com os 2 pés na estrada, ou apenas iniciando a jornada. Vai ao ar toda a sexta-feira, das 19h às 20h, com produção e apresentação de Isabel Bonorino.
    No programa Rock On, Zé Fernando mostra o que de melhor o Rock produziu e produz, dos pioneiros dos anos 50 aos apaixonados de hoje que mantém a chama acesa, os revolucionários anos 60, as voltas e reviravoltas das décadas seguintes e suas incontáveis vertentes. Todo sábado, das 20h às 22h.
    Outra novidade é o Arquivo Salve Sintonia, que vai  rodar todos os domingos, às 17h, um disco clássico ou uma novidade, seja ele de música regional, instrumental ou popular, sempre com o olhar atento do produtor Márcio Gobatto, revelando aqui parte do seu acervo pessoal.

  • A onda neoliberal e o desmonte do Estado em lançamento na Bamboletras

    Neste sábado,  06 de outubro, a partir das 18 horas, Plauto Faraco de Azevedo lança o livro Neoliberalismo: Desmonte do Estado Social (editora Libretos, 200 páginas) na Bamboletras (Rua Gen. Lima e Silva, 776 – Cidade Baixa).

    A obra trata da crise de nosso tempo, considerando a evolução dos direitos humanos. Examina o liberalismo econômico que, no seu contexto histórico, foi um avanço político-jurídico incontestável.

    Porém, hoje, a globalização, dizendo-se neoliberal, simula repeti-lo, menosprezando o meio ambiente, insistindo na pretensa necessidade de privatização dos bens estatais e trabalhando pela eliminação dos direitos fundamentais sociais.

    O autor propõe reflexões evidenciando a interligação de várias linhas do pensamento – jurídico, político, econômico, filosófico e moral -, desmistificando a mensagem neoliberal ao contrastá-la com a realidade, que apresenta uma crescente exclusão social e o desemprego estrutural.

    A atuação da mídia também é alvo de análise. Segundo o autor, “saber filtrar a informação é essencial, pois estamos sujeitos ao rebentar ininterrupto de acontecimentos sobre os quais não podemos meditar porque são logo substituídos por outros.

    É o que sucede com imagens de fome, desgraças e desastres todos os dias, passadas tão rápida e irrefletidamente, que assim se banalizam, saturando-nos.”

    O livro aborda a dramática situação grega, originada em 2009 por exigência da política econômica neoliberal e democracia versus oligarquia, no Brasil e no mundo.

    Plauto Faraco de Azevedo é professor da Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público do RS – FMP, na Graduação e no Mestrado, ex-pesquisador do CNPq e doutor pela Université Catholique de Louvain.

    Traduziu e prefaciou O caso dos exploradores de cavernas (The case of the speluncean Explorers), de Lon L. Fuller. Porto Alegre: Fabris, 1976.

  • Peça sobre Fernandão volta ao palco no teatro da Santa Casa

    Duas apresentações no teatro da Santa Casa de Porto Alegre, da peça “Um certo Capitão Fernando”, dias 19 e 20 de outubro.

    Escrito e dirigido por Bob Bahlis, o espetáculo tem como personagem principal Fernando Lúcio da Costa, o centroavante “Fernandão”, um dos maiores ídolos da torcida colorada.

    A ação gira em torno de um grupo de amigos, jovens em 2004, que em dois anos mudam a história de um clube de futebol.

    As relações desta turma giram em torno do atleta Fernando Lúcio da Costa, contratado em 2004, conquistou a Libertadores e o Mundial de Clubes da Fifa de 2006, tornando-se um dos grandes jogadores da história do clube.

    Foi um trabalho profundo para montar e criar estes personagens, pessoas reais e conhecidas por serem ídolos do futebol.

    Não se buscou imitar estas pessoas, mas encontrar a essência de cada um deles.
    O ator Rafael Albuquerque vive brilhantemente Fernandão.

    Sua semelhança e interpretação chegam as vezes a confundir a plateia.
    Fernando estaria completando 40 anos neste ano e a peça é antes de qualquer coisa, uma homenagem a vida e a amizade entre as pessoas.

    Pelo que se viu no final de semana de estreia em setembro, no Teatro São Pedro, a peça emociona e ao mesmo tempo, arranca grandes gargalhadas da plateia.

    O futebol é o pano de fundo dessa história e durante o espetáculo é projetado imagens de jogos, as entrevistas da época e algumas imagens do próprio celular do
    Fernando. Numa delas, vemos as últimas imagens gravadas pelo celular, onde Fernando grava um vídeo para mostrar a esposa, o acampamento em que estava na beira
    do rio Araguaya.
    No final destas imagens, ouvimos Fernandão falar: “vamos encerrar com esta linda imagem”.

    O texto foi criado após diversas entrevistas com pessoas que conviveram com Fernandão e decidiu-se mostrar o lado emocional destes jogadores:
    Quem eram essas pessoas que moveram uma torcida?
    Como eles reagem às derrotas, vitórias?
    Como se relacionavam entre eles?

    Espetáculo: Um certo Capitão Fernando

    Datas: 19 e 20 de outubro

    Horário: 20h

    Local: Teatro da Santa Casa (Av. Independência, 75. Bairro Independência, Porto Alegre )

    Pontos de venda:

    Antecipados: entreatosdivulga.com.br

    No local: 1h antes do espetáculo.

    Valores:Antecipados: R$ 50,00 + 20% tx. de conveniência

    No local: R$ 50,00

    50% de desconto para: classe artística, estudantes, idosos.

    FICHA TÉCNICA:

    Direção e texto: Bob Bahlis
    Elenco: Rafael Albuquerque, Lívia Perrone, Paula Martini, Leonardo Barison, Frederico Vittola, Gabriel Ditelles, Anderson Vieira, Daniel Topanotti e João Medeiros.
    Assistência de direção: Pingo Alabarce
    Direção Musical: Marcelo Fornasier/ Loop Reclame
    Direção de imagens e vídeos: Guido Antonini/ Estação Filmes
    Figurinos: Ana CarrardCenário: Rodrigo Shalako
    Comunicação e Marketing: Marcelo Campos
    LuzMarga Ferreira
    Direção de arte : Valéria Verba

    Quem aparece na peça?

    Fernandão  é Rafael Albuquerque.

    Fernanda Bizzoto da Costa é Lívia Perrone.

    Neide é Paula Martini.

    Fernando Carvalho (Presidente do Inter) é  Frederico Vittola.

    Alex (jogador) é Leonardo Barison.

    Iarley (jogador) é  Gabriel Ditelles.

    Tinga (jogador) é  Anderson Vieira.

    Clemer (Jogador) é Daniel Topanotti.

    Sobis (jogador) é  João Medeiros.

    Outros personagens:

    Alan Kardec  (Treinador da escolinha do Goiás)é Leonardo Barison.

    Alessandro (Funcionário do Beira Rio, segurança) é Daniel Topanotti.

    Pernambuco (Funcionário + antigo do Beira Rio) é Gabriel Ditelles.

     

    Informações sobre os personagens que aparecem na peça:

    – Fernandão,  Fernando Lúcio da Costa (Goiânia, 18 de março de 1978 — Aruanã, 7 de junho de 2014), foi um futebolista, atacante, foi ídolo do Internacional, onde recebeu a alcunha de Eterno Capitão Colorado.

    – Fernanda Bizzoto da Costa –  viúva do craque, foi casada durante 14 anos com Fernandão. É mãe de um casal de gêmeos, Enzo e Eloá, filhos do Fernandão.

    – Neide mora com Fernanda e os filhos, trabalha com a família de Fernandão, desde a França. Mas já trabalhava antes com a família de Fernanda em Goiás.

    – Fernando Carvalho, ex-presidente e dirigente esportivo do Sport Club Internacional e Cidadão Honorário de Porto Alegre.

    – Iarley (jogador), é um ex-futebolista que atuava como atacante e meia. É ídolo do Paysandu e principalmente do Internacional onde ganhou a Libertadores e o Mundial em 2006.

    – Tinga (jogador) é um ex-futebolista que atuava como volante e meia. Seu apelido advém de ter nascido e sido criado no bairro Restinga, na zona sul de Porto Alegre

    – Clemer (Jogador) é um ex-futebolista, goleiro. Ídolo do Internacional, com 354 jogos em oito temporadas, foi o goleiro mais vitorioso da história do clube.

    – Sobis (jogador) é um futebolista brasileiro que atua como atacante. Atualmente, defende o Cruzeiro. De Erechim, era um tipo de filho para Fernandão.

    – Alex (jogador), é um futebolista que atua como meia, atacante e lateral-esquerdo. Nascido no Paraná. Vive em Porto Alegre.

     -Pernambuco é funcionário do Inter há mais de 45 anos, Lourival Gomes Soares é o responsável pela organização do vestiário do Internacional.

    – Alan Kardec foi o treinador do atacante quando ele começou na escolinha do Goiás, aos 11 anos.

    – Alessandro é ex-funcionário do inter, segurança dos vestiários.

  • 7º Vive Petrópolis terá atrações culturais e homenagens no dia 6

    Vive Petrópolis, evento cultural organizado por moradores do bairro Petrópolis, chega à sétima edição no sábado, dia 6 de outubro, com uma programação recheada de atrações como cinema, circo, música e literatura. Também haverá uma homenagem ao escritor Luiz Fernando Veríssimo, pela passagem de seus 82 anos.
    As atividades acontecem a partir das 11 horas na Praça Mafalda Veríssimo, conhecida como a Praça da Caixa D’Água, que se tornou um símbolo do bairro. O local foi totalmente reformado pela própria comunidade.
    Já estão confirmadas atrações, a partir das 13h, como “El Circo” dos internacionais Jade &Filipe, diretamente de Milano, e o Ritual da Primavera, com alunos Escolas Waldorff, além de bancas com comidas, bebidas e artesanato.
    Serão projetados dentro da Caixa os filmes, realizados pelo Coletivo Catarse, Nêga Lú, produção em parceria com o Nuances, a websérie Tainhas no Dilúvio e o filme de ficção Paralelo, realizado em parceria com o Cinehibisco.
    Haverá sessão de autógrafos do livro-reportagem Patrimônio Ameaçado, que relata a história de resistência das fundações públicas estaduais, entre elas a FEE, Cientec e Zoobotânica, responsável pelo Jardim Botânico de Porto Alegre, e ainda leituras de poesias e show da Barão e Os Vermelhos, tocando o melhor do rock nacional.
    Leve seu animal de estimação, cadeira e chimarrão. O evento é aberto, só é pedida a contribuição de um livro infantil para a Campanha Vó Chica/Vila Safira. A Praça Mafalda Veríssimo fica na rua Felipe de Oliveira, esquina rua Borges do Canto.
    Programação
    13h – Início do nosso evento – Dança Circular
    Lançamento do livro Patrimônio Ameaçado, do jornalista Cleber Dioni Tentardini (Editora JÁ);
    PassaBola poética com Cacau, Guél Fernandes & Pedro Marodim;
    14h – Cinema na Caixa d água. “Tainhas no Dilúvio”” & Nega Lú”. Produção  Coletivo Catarse 14 anos;
    15h – Meninos Gaiteiros & Everson Lisboa;
    16h – Trio Bamba Jade, Filipi e Denise;
    Abu Monex, cantor Senegalês;
    18h – Banda Barões & Os Vermelhos;
    19h – Encerramento
    Confere aqui como foi a última edição do encontro cultural comunitário.

  • Um manual para quem quer começar a investir em arte

    FRANCISCO RIBEIRO
    O mercado de arte, embora não esteja imune a especulação, sempre foi
    infinitamente mais seguro do que o de ações ou imobiliário.
    Bolsas oscilam, imóveis exigem manutenção e se desvalorizam. Enquanto isso, obras de Matisse, Picasso, ou dos nossos Iberê Camargo, Vasco Prado e outros artistas promissores não param de se valorizar em níveis que, a médio ou longo prazo podem atingir incríveis três mil por cento.
    E foi pensando neste estupendo mercado, ainda envolto em mistério e glamour
    para a maioria, que Nicholas Bublitz, marchand e dono de galeria, resolveu escrever o
    livro Como investir em arte no Brasil (Porto Alegre: Class, 2018).
    Nicholas Bubltiz, 57, tem um percurso de vida nada vulgar.
    Trata-se, acima de tudo, de um excelente vendedor, surpreendente quando se conhece um pouco da sua biografia, o background familiar técnico e artístico, sua longa formação no exterior – dez anos, divididos entre Estados Unidos e França – e respectivos diplomas como o de Associate of Arts Degree, na Black Hills State University, aos 19 anos, e o bachalerado em Direito, Sorbonne, Paris, 1988. Foi neste ano que resolveu fazer as malas e voltar para Porto Alegre, fundando a Bureau d’Art Comércio de Obras de Arte Ltda, mais conhecida como Bublitz Galeria de Arte, que completa 30 anos.
    Toda esta experiência motivou Bublitz a escrever o livro, uma espécie de
    manual didático, como ele próprio define – cheio de dicas, principais cuidados, artistas,
    galerias –, de leitura acessível e destinado aqueles que querem aprender a atuar como
    investidores no mundo da arte. Isto exige muito conhecimento,o que ele partilha, em
    parte, com os leitores nesta exclusiva entrevista ao Já.
    JÁ: Neste momento de crise econômica e muita desconfiança, o seu livro, Como
    investir em arte no Brasil, aponta um caminho de investimento menos temerário?
    NB: Os grandes bancos, City, pro exemplo, aconselham, hoje, seus clientes a investirem parte de suas economias em arte, a diversificarem suas aplicações. Há uma revolução tecnológica em curso, e o ponto comercial está virando virtual. Cerca de 250 mil lojas –pelo menos a parte física da empresa – fecharam no Brasil. Então, vale a pena investir em imóveis?. O mundo anda ligeiro, e há algo concreto numa obra de arte que uma ação jamais conseguirá ter. Se me perguntassem, hoje, se quero comprar ações da Aple, diria não. Por quanto tempo esta empresa continuará inovando em tecnologia, fazendo lançamentos de novos produtos? A Petrobrás há pouco tempo causou grandes perdas aos seus acionistas. Não há garantias. Nas ações há muito inside-trade (uso de informações privilegiadas). A arte é diferente, existe mais transparência, não é um mero jogo de ganhadores e perdedores, de espertos e trouxas. E me dei mal ns duas vezes que resolvi entrar num fundo de ações. Diante disso o mercado de arte passa a ser uma ótima opção
    JÁ: Mas o mundo da arte não é imune à especulação?
    NB: Certo, como o resto, oferta e procura. As vezes um grupo resolve comprar obras de um artista e especular em cima dele. Enfim, existe distorções, mas não é o
    comportamento normal do mercado.
    JÁ: Na sua infância, em Cruz Alta, o sr, como relata no livro, teve, na própria família, uma excelente formação artística. Sua mãe, Vera Bublitz, é uma consagrada professora de ballet, sua avó era pintora amadora. Entretanto, o sr., ao invés de querer ser um artista, usava a garagem de sua casa para vender revistinhas, bolinhas de gude, figurinhas. Um vendedor nato?
    NB: (risos). Pode ser. Sempre fui aficionado por arte, mas nunca tive a pretensão de me tornar um artista. Não tenho habilidades para a pintura, por exemplo. Logo vi que era um bom negociante. Nessa garagem, nos verões, fazia bolos de dinheiro vendendo
    aquelas coisas. Chegava a ficar nervoso (risos), mas o meu pai pegava a grana e
    depositava no banco.
    JÁ: Um dos pontos mais polêmico do seu livro é aquele em que o sr. fala que nós, brasileiros, “temos um complexo de inferioridade muito grande, por sabermos que não estamos no centro, no main stream”. E isto, paradoxalmente, como forma de compensação, nos torna mais ávidos por cultura, aprendizado de línguas, e investimentos em arte.
    NB: Sim, mas não falo isso de maneira negativa, vejo como uma forma da gente não se acomodar. O brasileiro, falo mais em termos de classe média, gosta muito de aprender línguas e conhecer outras culturas, principalmente aquelas que ele considera mais evoluídas. Não tenho a menor dúvida com respeito a isto. Percebo quando viajo pelo interior, nos rincões mais profundos, e vejo cada vez mais gente falando inglês,
    viajando, indo estudar no exterior, investindo em cultura e arte. Não se trata mais só da
    elite, a classe média também busca este aprimoramento.
    JÁ: O sr. fala de grandes ganhos no mercado da arte, valorização de obras que, num período de até 30 anos, podem chegar a três mil por cento. O sr. conhece exemplos contrários?
    NB: Desde que entrei no mercado, e lá se vão 30 anos, acho ninguém perdeu. Então,
    falo da minha experiência. Parto do princípio da pessoa que comprou bem. Perdeu quem comprou mal, comprou cópia, obra falsa. Não dá pra colocar tudo no mesmo balaio. Se fizer a coisa certa, investir em obra original, vai ganhar dinheiro. Claro que háoscilações, o preço pode baixar de vez em quando. Falo de investimentos por um
    período de dez a trinta anos.
    JÁ: Conta muito conhecer o percurso do artista?
    NB: É fundamental. Saber se o cara tem uma vida regrada, se trabalha. Não dá para
    apostar num cara que seja alcoólatra ou toxicômano, certo? O cara pode ser até um
    gênio, mas não dá para apostar num cara desses.
    JÁ: Espera um pouco. Houve um tempo em que arte, boemia, loucura, eram coisas muito ligadas ao gênio criador. Vincent van Gogh, Paul Gauguin, Amedeo Modigliani, a lista é longa. Enfim, não faltam loucos geniais. O sr. acho que isso é coisa do passado?
    NB: Acho, não combina. Arte é trabalho. Os artistas que deram certo, aqueles que
    tiveram sucesso em vida, foram aqueles que trabalharam, que não foram pra noite beber vinho, pelo menos não todas. O resto morreu pobre, heróis trágicos. Prefiro aqueles que também sabem ganhar sua vida, que tem apartamento em Porto Alegre e em Milão (não preciso dizer o nome, né?), por exemplo. Gosto de pessoas bem organizadas e disciplinadas, e por isso têm uma vida legal.
    JÁ: Mas não dá pra tirar este lado rebelde do artista, querer transformá-lo num simples artesão, funcionário.
    NB: Eu sou fã do Van Gogh, do Gauguin. Eles, inclusive, trabalhavam muito. Também
    não acho que dê para retirar todo este lado rebelde do artista, querer enquadrá-lo. O
    problema é que sem disciplina, organização, e um mínimo de vida regrada não se chega a lugar nenhum.
    JÁ: O sr. já teve que lidar com este tipo de problema em Porto Alegre? .
    NB: Já. Acabou mal. Não deu certo. A autoajuda é a única ajuda possível. Não acho
    que, na verdade, se possa ajudar alguém. Se o indivíduo não quiser se ajudar, já era. Os caras se entregam ao álcool ou as drogas e acabam com a carreira, se matam. Gente com potencial enorme, que acha que tudo é fácil para elas. Uma pena. E aí vai algo que aprendi com a minha mãe, velha professora de dança: “geralmente, as alunas que apresentam mais facilidades não são as que se tornam as melhores bailarinas”, diz ela. Ninguém nasce com todas as habilidades. Tem que trabalhar e muito.
    JÁ: O sr. é muito pragmático ou dá para equilibrar o lado lúdico com o do investidor?
    NB: Dá sim. Afinal, a arte como investimento tem que ser boa. Tem que combinar as
    duas coisas, alimentar este lado lúdico da gente, ser forte.
    JÁ: Pra quem está pensando em investir em arte, por onde deveria começar?
    NB: Estudando, se formando,lendo. Adquirir conhecimento é fundamental. E ele é
    regional. Não é necessário ir para os Estados Unidos ou para a Europa. Comece pelo
    Rio Grande do Sul, Porto Alegre, pois fica mais fácil saber do percurso do artista, ter
    acesso a sua fortuna crítica (aquilo que se escreveu sobre ele). Ninguém inicia
    comprando em Paris. Além de tudo, o investidor se diverte, conhece gente legal e pode
    colocar um quadro bacana na sua parede, algo que alimente a sua sensibilidade.
    JÁ: Há muitos artistas promissores no Rio Grande do Sul?
    NB: Não vou citar nomes de artistas promissores. É preciso tempo, dez, vinte anos para construir um nome como artista plástico. Caso contrário é risco. Tem que ter percurso.
    JÁ: Tem muito artista novo querendo cobrar caro?
    NB: Tem e isto me desagrada. Tem muito artista que acha que pode começar pedindo
    cinco mil reais por um quadro. O cara tem que vender, produzir, gerar fluxo. Não é
    saudável ter um monte de obras encalhadas. È uma filosofia errada, o cara ta há dois
    anos no mercado e quer cobrar o mesmo preço de um artista consagrado. Não dá.
    Vender é algo positivo e não se trata só de preço, a obra precisa circular. Além do mais
    ele precisa de dinheiro para comprar tinta, sobreviver.
    JÁ: Qual que seria o preço justo, digamos, a ser pago por uma tela, tamanho padrão, para um pintor iniciante?
    NB: Entre 800 e mil reais. Ele gasta, digamos, 200 reais de material, e fica com o resto…Tem que vender, mas a filosofia não é essa. Têm muito “gênio” por aí que acaba não vendendo nada e vai ter que exercer outra atividade para sobreviver.
    JÁ: Em quem é bom investir?
    NB:Não vou citar nomes, aqui, tenho medo de fazer injustiça, esquecer. Mas, no meu
    livro dou algumas dicas. Qualquer marchand ou dono de galeria sabe estes nomes, e
    estão prontos a orientar quem queira investir – no caso de um iniciante – digamos, até
    dez mil reais.. Numa galeria a coisa fica mais fácil, pois o dono é obrigado a saber
    separar o joio do trigo, vender para sobreviver e pagar suas contas. E claro, há os
    artistas consagrados, Iberê Camargo, Vasco Prado, Vitório Gheno. Aí não tem como
    errar.
    JÁ: Uma das coisas que o sr. enfoca no livro é o problema das obras falsas.
    NB: A palavra chave é: compre uma obra original. Isto é o básico. Comprar uma obra
    de um artista que se conheça o percurso. A internet, neste aspecto, deixa muito a desejar e tem muita gente comprando gato por lebre, esse negócio de obra atribuída a …… Tem que ter cuidado.
    JÁ: O fato do sr., além de marchand, também ser dono de galeria, de conviver com artistas, ajudou a suavizar este seu lado mais forte, o de vendedor?
    NB: Embora não pareça, na verdade não sou um cara apegado a bens materiais. Adoro, mas não me apego. Tenho obras de arte na minha casa, mas se tiver que vender eu vendo, sem dor. Tenho paixão pelas obras mas não preciso ter a posse delas. O fato delas terem passado por mim já é bom. Bem, na verdade, poderia ter guardado algumas por mais tempo (risos).
    JÁ: Como assim?
    NB: Tive um quadro do Iberê Camargo, um daqueles famosos carretéis, um quadro
    pequeno, com uma moldura em aço inox. Um quadro lindo que tinha comprado por
    cerca de dois mil e quinhentos dólares. Tive que vender, sem prejuízo, claro, por um
    pouco mais do que tinha comprado. Bem, hoje este quadro, que pertence a uma das
    melhores fases do Iberê, deve valer uns quinhentos mil reais. Agora dá para entender
    quando falo em três mil por cento de valorização.
    JÁ: Também tem este seu lado mais comercial, conhecido, principalmente, através dos programas de televisão.
    NB: Sou um marchand, um galerista, e um comerciante. Vendo tapetes orientais,que eu importo, louças, e outros objetos. Trata-se, nisto, da parte mais comercial do meu
    negócio e as pessoas, por ligarem meu nome mais a arte, a Galeria Bublitz, às vezes não entendem, mas eu preciso disso e o faço desde o início. Dá mesma forma os leilões que comecei a fazer antes mesmo de abrir a galeria. São frentes de trabalho e me dedico a fazer bem todas elas.

  • Livro sobre extinção das fundações estaduais já está circulando

    Foi lançado na quinta-feira, 13, o livro-reportagem “Patrimônio Ameaçado” sobre o processo de extinção das fundações públicas estaduais do Rio Grande do Sul.
    O jornalista Cleber Dioni Tentardini acompanhou durante três anos os movimentos de resistência que se mantêm e ainda questionam na Justiça a drástica decisão e a falta de argumentos razoáveis do governo Sartori para o encerramento das atividades de oito fundações estaduais e uma companhia – Cientec, Piratini, FEE, Metroplan, FZB, FDRH, Fepagro, Feeps e Corag.
    O livro-reportagem traz entrevistas com dirigentes, servidores e comunidade intelectual, que alertam para as perdas imensuráveis com o fim de instituições que há mais de meio século prestam relevantes serviços aos governos e à população: o acervo e a experiência que se dispersam, as pesquisas que se truncam, as séries estatísticas que se perdem, a produção de conhecimento que estanca.
    A obra, de 200 páginas, com fotografias, conta um pouco da história de pioneirismo dessas instituições e mostra que a extinção pura e simples, feita de forma improvisada, com a distribuição de suas atribuições, serviços e funcionários estáveis para outros órgãos da administração direta, representa grave ameaça a um patrimônio público, material e imaterial, cujo valor é incalculável.
    “Serão perdas que se incorporam a um período histórico de retrocessos, sem que se perceba claramente o quanto significam. Mais tarde, as novas gerações vão se dar conta de que houve um tempo sem rumo, em que andamos para trás”, afirma o editor, jornalista Elmar Bones.

    O autor/foto Igor Sperotto

    A série jornalística que dá nome ao livro revela aos leitores detalhes das coleções científicas e o trabalho realizado nos diversos setores do Museu de Ciências Naturais, Jardim Botânico e Parque Zoológico, as três instituições vinculadas à Fundação Zoobotânica. Esse especial, publicado no site do jornal JÁ, desde agosto de 2015, conquistou quatro prêmios nos principais concursos jornalísticos do Estado em 2017.
    Patrimônio Ameaçado traz ainda uma síntese das ações do Ministério Público Estadual e das negociações das entidades sindicais com o governo e os processos judiciais, nas esferas civil e trabalhista, alguns ainda em andamento, como este trabalho, que está aberto para constante atualização.

    O livro teve edição gráfica de Andres Vince, revisão de Tetê Martins e colaboração dos jornalistas Geraldo Hasse, Tiago Baltz, Felipe Uhr e Mateus Chaparini. O valor é de R$ 40,oo.
    Imagens do lançamento:

     

     
     

    Foto: Ricardo Stricker/JÁ

  • Livro-reportagem narra história de resistência das fundações estaduais

    Chega às livrarias este mês uma minuciosa cobertura jornalística sobre o processo de extinção das fundações públicas estaduais, organizada no livro Patrimônio Ameaçado, com selo da JÁ Editores. O lançamento ocorre no dia 13 de setembro, a partir das 18h, no Parangolé Bar *, em Porto Alegre.
    O jornalista Cleber Dioni Tentardini acompanhou durante três anos os movimentos de resistência que se mantêm e ainda questionam na Justiça a drástica decisão e a falta de argumentos razoáveis do governo Sartori para o encerramento das atividades de oito fundações estaduais e uma companhia – Cientec, Piratini, FEE, Metroplan, FZB, FDRH, Fepagro, Feeps e Corag.
    O livro-reportagem traz entrevistas com dirigentes, servidores e comunidade intelectual, que alertam para as perdas imensuráveis com o fim de instituições que há mais de meio século prestam relevantes serviços aos governos e à população: o acervo e a experiência que se dispersam, as pesquisas que se truncam, as séries estatísticas que se perdem, a produção de conhecimento que estanca.
    A obra, de 200 páginas, muito bem ilustrada, conta um pouco da história de pioneirismo dessas instituições e mostra que a extinção pura e simples, feita de forma improvisada, com a distribuição de suas atribuições, serviços e funcionários estáveis para outros órgãos da administração direta, representa grave ameaça a um patrimônio público, material e imaterial, cujo valor é incalculável.
    “Serão perdas que se incorporam a um período histórico de retrocessos, sem que se perceba claramente o quanto significam. Mais tarde, as novas gerações vão se dar conta de que houve um tempo sem rumo, em que andamos para trás”, afirma o editor, jornalista Elmar Bones.
    A série jornalística que dá nome ao livro revela aos leitores detalhes das coleções científicas e o trabalho realizado nos diversos setores do Museu de Ciências Naturais, Jardim Botânico e Parque Zoológico, as três instituições vinculadas à Fundação Zoobotânica. Esse especial, publicado no site do jornal JÁ, desde agosto de 2015, conquistou quatro prêmios nos principais concursos jornalísticos do Estado em 2017.
    Patrimônio Ameaçado traz ainda uma síntese das ações do Ministério Público Estadual e das negociações das entidades sindicais com o governo e os processos judiciais, nas esferas civil e trabalhista, alguns ainda em andamento, como este trabalho, que está aberto para constante atualização.
    O livro teve edição gráfica de Andres Vince, revisão de Tetê Martins e colaboração dos jornalistas Geraldo Hasse, Tiago Baltz, Felipe Uhr e Mateus Chaparini.
    * Parangolé Bar fica na avenida Lima e Silva, 240, bairro Cidade Baixa.