Exposição "Sinfonia na Alvorada" mostra pesquisa de alunos do Instituto de Artes da UFRGS

A exposição Sinfonia da Alvorada abre no Museu de Arte do RS (Margs) nesta quinta-feira, dia 13, como resultado final de pesquisa realizada por alunos do Instituto de Artes da UFRGS na disciplina de Laboratório de Curadoria. Pautada pela crítica ao projeto de modernidade, que no Brasil tem como epítome a construção da capital Brasília, a mostra dialoga ainda com as variações dos conceitos de fé, crença e confiança que permeiam a consolidação de ideologias.
São quinze obras, do acervo da instituição além de artista convidado, sendo algumas exibidas pela primeira vez ao público desde a sua aquisição pelo museu. A curadoria coletiva é orientada pela professora Ana Albani de Carvalho e o processo de trabalho em formato colaborativo também propõe uma reflexão sobre os métodos e as práticas que configuram a atuação de diferentes profissionais no campo da arte. Ainda, a atividade de extensão prevê uma publicação online e desdobramentos no próximo ano.

Ding Musa – Do discurso político brasileiro #4

A abertura tem início às 19h, na sala Oscar Boeira, segundo andar do MARGS.
Laboratório de Curadoria: Ana Albani de Carvalho (coordenação). Agustina Wischnivetzky, Carolina Sigot, Cristina Barros, Débora Bregalda, Diego Vaccchi, Gabriela Traple, Juliana Proenço, Laura Gruber, Marina Roncatto, Mélodi Ferrari, Miguel García, Nina Sanmartin, Santiago Pooter, Shayane Chaves, Tatiane Jung, Veronica Lucentini.
Acervo MARGS – Artistas:
Camila Schenkel, Ding Musa, Dione Veiga Vieira, Elaine Tedesco, Glauco Pinto de Moraes, Luiz Zerbini, Martin Heuser, Miriam Tolpolar, Paulo Chimendes, Vitório Gheno e Zilda Zanella Marques,
Artista Convidado: Giordano Toldo
Martin Heuser – Camiseta/ Divulgação

SERVIÇO:
Exposição: Sinfonia da Alvorada
Abertura: 13 de dezembro, 19h, MARGS – Sala Oscar Boeira
Período de visitação: de 14 a 30 de dezembro de 2018.
Entrada Franca

Grande encontro de músicos no show pelos 30 anos da Escola Projeto

Dia 16 de dezembro (domingo), a partir das 18h, a Escola Projeto comemora seus 30 anos com um grande espetáculo no Auditório Araújo Vianna, que vai reunir mais de vinte artistas referenciais da música gaúcha.
Os ingressos estão à venda pelo site Sympla (bit.ly/2RsEgw6) e nas secretarias das duas unidades da escola (Rua José Bonifácio, 581 e Rua Coronel Paulino Teixeira, 394).
Os músicos já participaram do programa Encontro com o Compositor, que a Projeto realiza há 18 anos para incentivar seus alunos a conhecer, estudar, pesquisar e envolver-se diretamente com os artistas locais e suas obras musicais.
Neste grande encontro musical, os músicos Nico Nicolaiewsky e Giba Giba ganham homenagens especiais. No repertório do show, clássicos, sucessos e até novidades da música popular gaúcha, que aproximam crianças e adultos.
“Este espetáculo representa o resultado de uma iniciativa artístico-cultural exitosa idealizada pela Projeto, voltada à formação de plateia e valorização da cultura”, afirma a diretora da escola, Neca Baldi.
“Seguimos um modelo de cidadania frente à arte local que é direcionada de forma destacada às crianças, mas que alcança também seus familiares e a comunidade de Porto Alegre”, explica.
O programa Encontro com o Compositor, desenvolvido pela Escola Projeto, trabalha com compositores locais e de estilos variados, contribuindo para a ampliação do repertório e para a valorização da música produzida no RS.
Assim, os alunos têm a oportunidade de conhecer a obra do músico em profundidade, por meio de atividades de apreciação, execução, improvisação e composição que envolvem a participação do próprio artista.
Já participaram do programa os seguintes músicos: Hique Gomez (2001), Arthur de Faria (2002), Chico Saratt (2003), Nico Nicolaiewsky (2004), Nei Lisboa (2005), Gustavo Finkler (2006), Nelson Coelho de Castro (2007), Giba Giba (2008), Claudio Levitan (2009), Bebeto Alves (2010), Leo Henkin (2011), Marcelo Delacroix (2012), o maestro Tiago Flores (2013), Gelson de Oliveira (2014), Renato Borghetti (2015), Antonio Villeroy (2016), Monica Tomasi (2017) e Vitor Ramil (2018). Ao final de cada ano, o artista que participou do programa realiza um show especial, aberto à comunidade.
(Com informações da Assessoria de Imprensa)
Serviço
Espetáculo musical PROJETO – Vem aqui que é muito tri!
Hique Gomez | Arthur de Faria | Chico Saratt | Nei Lisboa | Gustavo Finkler | Nelson Coelho de Castro | Claudio Levitan | Bebeto Alves | Leo Henkin | Marcelo Delacroix | Tiago Flores e Ouviravida | Gelson Oliveira | Renato Borghetti | Antonio Villeroy | Monica Tomasi | Vitor Ramil
 
Dia 16 de Dezembro, a partir das 18h
Local: Auditório Araújo Vianna
Av. Osvaldo Aranha, Parque Farroupilha, 685, Porto Alegre
 

Livro inédito e exposição resgatam o poeta simbolista Eduardo Guimaraens

Evento ocorre dia 13 de dezembro, data que marca os 90 anos de falecimento do escritor

 “Poemas” foi escrito em 1923 e permaneceu inédito por 95 anos. Reúne sonetos escritos em francês pelo poeta Eduardo Guimaraens (1892-1928), um dos principais nomes do simbolismo brasileiro.

Foi lançado recentemente pela Libretos, com organização de Maria Etelvina Guimaraens e tradução de Lívia Petry Alcy Cheuiche.


Nesta sexta feira, 13, data que marca 90 anos de seu falecimento, haverá uma homenagem ao poeta no Baden Cafés Especiais Av. Jerônimo de Ornelas, 431, a partir das 18h30, estarão expostos originais e objetos que pertenceram ao poeta,

A título de sessão de autógrafos, a obra “Poemas” (Libretos, 2018, 88 páginas, R$ 30) será carimbada pelos familiares com ex-libris utilizado pelo autor. 

Contemporâneo de Fernando Pessoa, a obra de Eduardo Guimaraens está presente na exposição sobre o poeta português em cartaz no Santander Cultural até o dia 30 de dezembro.

Lívia Petry fala sobre a obra do autor. “Eduardo Guimaraens é um dos expoentes do Simbolismo no Brasil e este livro vem mostrar um pouco da sua produção.

O Simbolismo nasceu na França e tem entre seus precursores e principais seguidores poetas como Baudelaire, Mallarmé, Verlaine, Rimbaud, entre outros.

Este movimento caracteriza-se particularmente por dar à poesia o status de arte total: para os simbolistas, a poesia deveria evocar a melodia da música, e também as cores das paletas dos pintores, os cheiros que inun­dam as cidades e os campos, a textura da pele das crian­ças, enfim, ser cinestésica e completa.

Eduardo Guimaraens segue à risca esses preceitos e faz com que ao lê-lo sejamos levados pelo tom melódico das palavras.

Os versos deste poeta bem podem ser chamados de canções, tais as suas aliterações e assonâncias, que fazem deles verdadeiras melodias. Também suas imagens nos levam para o mundo das sensações: podemos tocar, cheirar, sentir seus poemas”.

A organizadora Maria Etelvina Guimaraens comenta o legado do avô:
“Nosso avô morreu cedo, muito cedo, aos 36 anos. Seus filhos Dante Gabriel e Carlos Rafael tinham quatro e dois anos. Assim, nosso avô jovem foi sempre uma presença ausente. Ele era poeta simbolista, foi diretor da Biblioteca Pública do Estado. Era questão certa no vestibular.

A beleza de seus poemas sempre permeou nossas vidas. Assim como a música da Dinha, nossa tia bisavó cantora que tinha seus 90 anos. Nossos encontros, dos primos, nos sábados à tarde, na casa dela, eram aventura, afeto e memória. Os saraus de seu aniversário, dia 6 de fevereiro, eram encantados com poesia, música, dança. Na casa da Duque.”

Evento cultural do IAJ celebra os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

“Direitos Humanos para quem?” é o tema do evento que celebra os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, nesse domingo, dia 9, às 16 horas, no Espaço 373, na Rua Comendador Coruja. Na comemoração haverá sessão de cinema, roda de conversa e intervenção poética. A realização é do Instituto de Acesso à Justiça (IAJ)
O IAJ é uma entidade privada e sem fins lucrativos que atualmente se dedica a um projeto de inclusão racial. Seleciona homens e mulheres negros e negras, índios e índias, para frequentarem cursos preparatórios à carreiras jurídicas.
Os cursos são oferecidos de modo gratuito no todo ou em parte aos candidatos selecionados.  Isso porque, a partir de dados do próprio Conselho Nacional de Justiça, constatou-se que o número de negros e índios nas carreiras jurídicas (Juiz, Procurador do Estado, Promotor de Justiça e Defensor Público) é extremamente reduzido frente à população brasileira.
Sendo assim, mostrou-se necessária uma iniciativa de fomento à inclusão, ação essa que é capitaneada por integrantes das carreiras jurídicas públicas, por advogados , professores e outros profissionais.
Além disso, o IAJ promove atividades culturais, como esta que ocorrerá no dia 09/12, para discutir a temática da inclusão.  Nesse contexto, se insere a nossa atividade nesse sábado. O IAJ depende, exclusivamente, da contribuição dos associados e do engajamentos dos cursos preparatórios às carreiras jurídicas. O evento é aberto ao público, gratuitamente.

Música de Câmara da Ospa destaca repertório de Villa- Lobos e Radamés Gnattali, no Margs

Quartetos de cordas escritos por Radamés Gnattali e Heitor Villa-Lobos compõem o programa do próximo recital da Série Música de Câmara. Parceria da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) com o Museu de Arte do RS Ado Malagoli (MARGS), a iniciativa promove seu último evento do ano no próximo sábado, dia 8, às 17h. O grupo Quarteto Garibaldi é formado por Geovane Marquetti (violino), Robert Cruz (violino), Gabriel Polycarpo (viola) e Murilo Alves (violoncelo), músicos atuantes junto à Ospa, apresenta-se em meio à mostra “Obra Desintegrada” ̶ exposição coletiva, com curadoria de Mélodi Ferrari, em cartaz na Pinacoteca do museu. A entrada é franca.
A série “Música de Câmara” foi criada em 2016 para institucionalizar a presença da música de câmara na programação da Ospa. Ela leva ao público repertórios para formações menos numerosas em relação à sinfônica e adaptações, além da produção de compositores que escrevem especificamente para essas formações.
O Museu de Arte do RS Ado Malagoli é parceiro da orquestra na realização da iniciativa.
O programa
O recital começa com “Valsa”, de Radamés Gnattali, compositor e pianista porto alegrense. Gnatalli transitou com desenvoltura entre diferentes estilos musicais, deu tratamento sinfônico aos arranjos populares e incluiu em sua obra elementos do samba e do jazz. Na sequência, o “Quarteto nº 1”, de Heitor Villa-Lobos (1887-1959) ganha destaque na exibição. Composta e estreada em 1915, a peça revela a preocupação do compositor em relação ao uso dos instrumentos na apresentação da temática nacional. Por fim, mais uma obra de Gnattali é executada: “Quarteto Popular”, de 1940.
Sobre a Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre
 A Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Fospa) é um complexo musical-educativo que, desde 1950, realiza um trabalho de difusão da música orquestral e formação de plateias no RS. Vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, mantém a orquestra, um coro sinfônico e uma escola de música – o Conservatório Pablo Komlós. Nas suas mais recentes temporadas, a agenda da Ospa tem contemplado em torno de 80 apresentações anuais, atingindo um público aproximado de 60 mil gaúchos a cada ano.
Foto: Marília Lima/ Divulgação
Recital da Ospa | Série Música de Câmara
Quando: 8 de dezembro, sábado, 17h
Onde: Museu de Arte do RS Ado Malagoli – MARGS (Praça da Alfândega, s/n – Centro Histórico)
ENTRADA FRANCA
PROGRAMA
Radamés Gnattali: ValsaHeitor Villa-Lobos: Quarteto nº 1
Radamés Gnattali: Quarteto Popular
Apresentação: Quarteto Garibaldi

Orquestra de Câmara do TSP e Oscar Reis revisitam obras de Astor Piazzolla

Comemorando o Dia Internacional do Tango, a Orquestra de Câmara Theatro São Pedro se juntará a um dos mais importantes acordeonistas da atualidade, Oscar dos Reis, para revistar a obra do bandoneonista e compositor argentino, Astor Piazzolla, em uma apresentação que ocorrerá no Theatro São Pedro, na terça-feira (11 de dezembro), às 21h.

Considerado o compositor de tango mais importante da segunda metade do século XX, Astor Piazzolla, deixou um legado de mais de 1000 obras, gravações com diversos artistas como Gary Burton, Tom Jobim e Fernando Suarez Paz, etc. Entre suas canções mais conhecidas em todo o mundo estão “Libertango” e “Adios Nonino”. Em vida Piazzolla foi um dos mais ortodoxos tocadores de tango que o mundo já presenciou.

A direção artística da apresentação e regência é do maestro assistente da OCTSP, André Munnari. “Conduzir este concerto em tributo à Piazzolla requer um alto grau de sensibilidade. Reger a OCTSP, uma importante orquestra do nosso estado, juntamente com o consagrado mestre Oscar dos Reis, realmente me inspira e me deixa à vontade para trazer a música do gênio do tango para o público gaúcho com muito entusiasmo e vibração“, comenta Munnari.

“Embora escrevesse a partir do piano, Astor tocava bandoneón, um parente do acordeon. Portanto, a música de Piazzolla se adapta perfeitamente a este instrumento, especialmente na sua versão russa, o bayan. O programa que será apresentado com a OCTSP contempla algumas das mais importantes obras desse grande compositor argentino, como Adiós Nonino, Oblivión, Fuga y Mistério e Las Cuatro Estaciones Porteñas”, destaca Oscar dos Reis.

Os ingressos estão à venda na bilheteria do Theatro ou pelo site: vendas.teatrosaopedro.com.br

INGRESSOS:

Plateia e Cadeiras extras- R$ 60,00

Camarote Central – R$ 50,00

Camarote Lateral – R$ 40,00

Galerias –R$ 20,00

*Descontos obrigatórios por lei. A realização do evento é do Ministério da Cultura e da Racon Consórcios.

"Suite para Flauta e Jazz Piano" de Claude Bolling é atração do próximo Chapéu Acústico na BPE

 A ideia de preparar o concerto “Suite para Flauta e Jazz Piano”, do compositor francês Claude Bolling, surgiu durante a apresentação da Dúnia e  Artur Elias no Chapéu Acústico, em maio último. Após cinco meses de exaustivos ensaios e preparações,  é chegada a hora de  coroar o final de 2018 com chave de ouro, no projeto que ocorre na Biblioteca Pública do Estado/BPE (Riachuelo, 1190), em uma parceria com o produtor Marcos Monteiro. A entrada se dá mediante contribuição espontânea.

Para dar vida a essa obra tão difícil de ser executada, dois dos instrumentistas mais versáteis do RS, os irmãos Artur Elias e Dunia Elias – flautista e pianista, respectivamente – que já eram parceiros musicais predestinados desde o berço, apoiados por um dos mais talentosos bateristas do Estado, Bruno Braga, contaram com o baixo acústico de Rafael Figueiredo. O resultado pode ser conferido na próxima edição do evento.

A “Suite For Flute And Jazz Piano” foi composta por Claude Bolling e gravada em 1975, pelo seu trio (piano, baixo acústico e bateria),  junto com o flautista francês Jean-Pierre Rampal. Em 2018 a obra completa 43 da gravação e ainda  continua um sucesso mundial. Nos EUA, o álbum foi indicado em 1975 para o prêmio Grammy de Melhor Performance de Música de Câmara . Uma gravação de vídeo de Bolling e Rampal tocando a Suite foi gravada em 1976, no Palácio de Versalhes (França), e lançada no disco de vídeo “LaserVision” e em vídeo. Eventualmente, sob o título, “Suite for Flute e Jazz Piano Trio” , osCD e DVD digitais das versões das respectivas gravações de áudio e vídeo também foram lançadas em todo mundo.

DUNIA ELIAS

Pianista clássica de formação, compositora, atriz-pianista e músico terapeuta. Conta com diversos prêmios conquistados, como no I Concurso Nacional de Música de Câmara da Faculdade Santa Marcelina (São Paulo/SP); XI Musicanto Latino-Americano (Melhor Música Instrumental); I Festival de Música Instrumental do RS (2º lugar, com “Luzazul”); Prêmio Plauto Cruz no Concurso de Choro de Porto Alegre 2005 (com “Choro Pampeano”); Concurso de Choro da Oficina de Música de Curitiba (1º lugar, com “O Choro do Bugio”); 13º Festival de Música de Porto Alegre (2º lugar, com “Candombe no Bomfim”).  Entre seus parceiros regulares estão Hique Gomez (espetáculos “TãnTãngo” e “Hique Gomez e Seus Personagens”), Carlitos Magallanes  e o grupo Tango’s Show. Gravou dois CDs autorais: “Ao Sul” e “Batalhão das Letras”, sobre poema de Mario Quintana. Atualmente planeja um terceiro CD solo.

Artur Elias

Flautista Artur Elias – Foto Giovanna Pozzer/ Divulgação

Aos 19 anos tornou-se 1º flautista da Orquestra  Sinfônica de Porto Alegre (OSPA). Premiado em vários concursos nacionais, participou de recitais e concertos como solista, em várias orquestras brasileiras; também com intensa atividade como camerista. Egresso da Escola de Música da OSPA, concluiu graduação no Instituto de Artes (UFRGS) e aprofundou seus estudos em Stuttgart (Alemanha), onde viveu por quase três anos. Percorre com naturalidade terrenos diversos, como a música de vanguarda, a música barroca (interpretada com instrumentos de época) e a música popular sul-americana. Camerista nato, fundou diversos ensembles que marcaram o cenário musical gaúcho nas últimas décadas: Duo Porto Alegre, Trio Tonus, Duo Diálogos, Collegium Musicum, Capela Instrumentale, Quarteto Instrumental, Ensemble Gnattali, entre outros. Em 2005 foi indicado ao Prêmio Açorianos de Música a categoria Melhor Instrumentista. Com apoio do Ministério da Cultura, em 2010 fez turnê com o Ensemble Gnattali, na Alemanha e Suíça. É colaborador freqüente do Studio Clio, onde tem realizado diversos projetos de música de câmara, música antiga, além de integração com outras artes.

Serviço:

Dia: 11 de dezembro de 2018 (terça-feira).
Hora: a partir das 19h.
Local: Biblioteca Pública do Estado/BPE-RS (Riachuelo, 1190).
Informações: Na BPE-RS, pelo telefone (51) 3224-5045 ou com o produtor, via e-mail duearth@terra.com.br. Contribuição espontânea.

 

MAC apresenta exposição 94 obras doadas entre 2015-2018, por 63 artistas do RS, SC, RJ, SP e UR

O Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS) inaugurou nessa quinta-feira,  dia 6, a exposição “Memória: Doações MACRS 2015-2018”. A abertura ocorreu às 19h, na Galeria Sotero Cosme (6º andar da Casa de Cultura Mario Quintana). A mostra pode ser visitada até o dia 24 de março de 2019. A entrada é gratuita.

Com a curadoria de Ana Zavadil, “Memória” vai mostrar as obras doadas por artistas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo e Montevidéu que, de agora em diante, farão parte do acervo do MACRS. São 63 artistas expositores e também doadores de 94 obras. O catálogo foi feito pela curadora Ana Zavadil com a colaboração de artistas participantes.

Obra de Umbelina Barreto. Foto: Divulgação

É a maior doação de obras feita de maneira coletiva nesta gestão. O conjunto apresentado auxilia na construção de uma identidade da arte rio-grandense, preservando a diversidade cultural e a singularidade de cada poética artística, única e rica em significados. “A exposição tem o intuito de mostrar as mais de 70 obras doadas por artistas que, por meio de suas bagagens estéticas e conceituais, a partir de agora, passam a se comunicar com outras duas mil do acervo”, explica a curadora.

Participam da exposição obras dos seguintes artistas: Adma Corá, Adriana Giora, Alexandra Eckert, Ana Mähler, Ana Norogrando, Ana Rocha, Andréa Brächer, Andrey Rossi, Angela Plass, Arminda Lopes, Beatriz Harger, Bebeto Alves, Bianca Santini, Carlos Wladimirsky, Cinthia Sfoggia, Clara Figueira, Cláu Paranhos, Denise Iserhard Haesbaert, Denise Wichmann, Didonet Thomaz, Eneléo Alcides, Esther Bianco, Fábio André Rheinheimer, Fernanda Martins Costa, Fernando Albalustro, Graça Craidy, Gustavo Tabares, Helena D’avila, Herbert Bender, Hugo Lazzaron, Ingrid Noal, Jane Cainelli, Julio Castro, Kika Costa, Kira Luá, Leonardo Loureiro, Lia Freitas, Lidiane Fernandes, Márcia Braga, Marisa Grahl, Marlene Kozicz, Meg Roussenq, Michele Van Dyke, Miriam Gomes, Mônica Sofia, Neide C Pinto, Pedro Girardello, Rafael Vicente, Ricardo Giuliani, Rosirene Mayer, Sandra Lages, Selir Straliotto, Sergio Stein, Simone Bernardi, Sonia Loren, Susan Mendes, Susane Kochhann, Tarcísio Brum, Tomas Barth, Umbelina Barreto, Vera Reichert, Verlu Macke e Wischral.

Obra de Angela Plass. Foto: Divulgação

SERVIÇO
Exposição “Memória: Doações MACRS 2015-2018”.
Curadoria: Ana Zavadil.
Visitação: 7 de dezembro | Terças a sextas das 9h às 18h30min e sábados, domingos e feriados das 12h às 18h30min.
Local: Galeria Sotero Cosme – 6º andar da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736).

Sarau Voador celebra os 80 anos de Luiz Coronel, com Tânia Carvalho e Sérgio Rojas

Para celebrar os 80 anos Luiz Coronel, a atriz Deborah Finocchiaro e o jornalista Roger Lerina realizam no dia 11 de dezembro um Sarau Voador dedicado à vida e obra do poeta. O evento ocorre às 19h, na Sala de Música – Multipalco Eva Sopher, do Theatro São Pedro. A entrada é gratuita.

Para essa edição especial foram convidados a jornalista Tânia Carvalho e o músico Sergio Rojas. O artista visual Alexandre Carvalho fará pintura ao vivo de um dos maiores letristas do regionalismo local e autor de crônicas e livros de prosa com causos de bolicho e de galpão.

Múltiplas facetas
“Afinal, que Coronel sou eu? E que comando tenho sobre minha alma, desguarnecida cidadela, se dos mosquetões só faltam flores e há um pierrô de sentinela? [?] Afinal, que Coronel sou eu? Se ponho mapas na mesa, é sempre minha atitude encontrar a mim mesmo em todas latitudes. E nos levantamentos que faço vejo templos, canteiros, abraços e para minha promoção não sonho em ter mais estrelas que as que brilham em meu coração”.

O bajeense Luiz de Martino Coronel veio morar em Porto Alegre pouco antes dos 20 anos. Na Casa do Estudante vendia batidas de frutas, mas com o tempo resolveu aproveitar o talento comercial para vender polígrafos em frente a um curso pré-vestibular. Até que um dia, na falta de um professor, foi convidado para exercer a função. E, assim, trabalhou por 12 anos lecionando História e Literatura.

Formado em Direito pela Ufrgs, também foi magistrado e professor de faculdade, mas enfrentou problemas em função do Golpe Militar. “A propaganda me salvou em um período difícil. Como sabia escrever, comecei com comerciais para o rádio”, conta. Suas campanhas são marcadas pelo conteúdo poético. “Não precisa dizer que chegaram dez quilos de ervilha; não é assim que se conquista o coração das pessoas. A poesia é meu encanto”, diz.

Ele acredita que a função do escritor é organizar a inquietude por meio das palavras. Referendado em solo europeu, professora de Literatura Universidad de Salamanca, Ascensión Rivas Hernández, diz que a obra de Luiz Coronel “é a poesia da vivência quotidiana com ressonâncias líricas. Os poemas amorosos talvez sejam os mais significativos de sua vasta obra literária. Eis uma obra para termos próximo às mãos e ao coração”.

FICHA TÉCNICA
Apresentação e Curadoria: Deborah Finocchiaro e Roger Lerina | Produção: Debora Bregalda | Assessoria de Imprensa: Roberta Amaral | Assessoria Digital: Gabrielle Gazapina | Captação e Edição de Imagens: Giovanna Green Hagemann | Parceria Cultural: Companhia de Solos & Bem Acompanhados, Roger Lerina, Tomo Editorial, Festipoa Literária e Confeitaria Maranguello.

SERVIÇO
Sarau Voador – Edição “80 Anos de Luiz Coronel”
Quando: 11 de dezembro | Terça-feira | 19h
Onde: Sala de Música – Multipalco Eva Sopher, do Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro s/n)
Entrada gratuita

O mundo musical de Bebeto Alves em dose dupla: dois shows diferentes em única apresentação

Pela primeira vez se ousa dois shows numa mesma noite, dois shows do mesmo
artista. Dois shows bem diferentes, mas com um peso comum – as músicas que
compõe o universo poético musical do Bebeto Alves.
Um, o primeiro: voz e violão, que abre à noite com um repertório do disco O Homem
Invisível que é justamente o motivo que nos leva ao palco do Sargent Peppers.
O Homem Invisível é uma coletânea, uma compilação temática. Bebeto escolheu a
dedo as músicas para compor esse disco. Deveriam ser músicas que tratassem do
tema do amor, das relações entre pessoas, da paixão, do inicio, do começo, e
também, do fim.
Segundo o material de divulgação, o trabalho trata da questão amorosa, mas, de maneira alguma,é um disco, digamos, romântico, na acepção superficial do gênero, mas sim um desvelar de uma poética rica em imagens, pouco reconhecida no trabalho do compositor, nos tantos discos gravados até aqui. Redimensiona o trabalho do
artista, nesse momento de questionamentos, de tomadas de posições, de consciência
do espaço que ocupamos e o seu significado.
“O amor é consciência, é o que a gente pensa, é o nosso poder, nossa luz, nossa
crítica”. (Nós Não Vamos Dormir – Danço Só, 1988)
O segundo show traz OhBlackBagual – Canção Contaminada mais uma vez ao palco.
O show que corresponde ao disco lançado no inicio deste ano, transgride a questão
política, e se eleva acima de programas partidários, de sistemas, de ideologias e
coloca o ser humano no centro da questão como liberto, livre de amarras e
extremamente crítico com o seu entorno, que afinal, é o seu leitmotiv – de fora pra
dentro e vice versa.
Segundo a divulgação o som é pesado, mas harmonioso, as letras são contundentes e não livra a cara de ninguém. De uma generalidade e sinceridade assombrosa, estreita o foco  sobre nós, estreita nossa cabeça, nos tira da zona do conforto , seja lá o que ela seja ou onde esteja. É mais um trabalho do Blackbagual, coletivo assumido pelo Bebeto Alves, Marcelo Corsetti, Rodrigo Rheiheimer e Luke Faro.
SERVIÇO:
Bebeto Alves em Dose Dupla, dia 12 de Dezembro, no Sargent Peppers (Quintino
Bocaíuva, 256), em Porto Alegre, a partir das 21hs
Ingressos Antecipados em www.produtooficial.com.br/dosedupla

O Homem Invisível
O Homem Invisível é uma coletânea, uma compilação temática. O compositor
escolheu a dedo as músicas para que iriam compor esse disco. Deveriam ser
músicas que tratassem do tema do amor, das relações entre pessoas, da paixão, do
início, do começo, e também, como não poderia deixar de ser, do fim.
É um disco que trata da questão amorosa, mas, de maneira alguma, é um
disco, digamos, romântico, na acepção superficial do gênero, mas sim um desvelar
de uma poética rica em imagens, pouco reconhecida no trabalho do compositor, nos
tantos discos gravados até aqui.
Redimensiona o trabalho do artista, nesse momento de questionamentos, de
tomadas de posições, de consciência do espaço que ocupamos e o seu significado.
“O amor é consciência, é o que a gente pensa, é o nosso poder, nossa luz, nossa
crítica”. (Nós Não Vamos Dormir – Danço Só, 1988)
Onde encontrar:
Em todas as plataformas digitais e em www.produtooficial.com.br