O afinado coro da mídia corporativa, regido pela Globo, com solos da Veja, diz que os ministros anunciados por Dilma vão consertar os estragos do primeiro mandato e colocar a economia de volta ao caminho do crescimento.
Tudo o que se lê nas matérias com os “especialistas”, nos artigos, nos editoriais, é isso: eles, os queridinhos do “mercado” é que vão definir o novo rumo. Ela foi por um caminho errado, eles vão corrigir.
Assim toda a cobertura – extensa, superficial e facciosa. Acima de tudo sem imaginação.
O Globo bota lá: “Brasil cresce 0,1 e sai da recessão técnica…”
O bordãozinho mágico se propaga “como uma onda no mar”. Os ministros nem entraram e a coisa já melhora.
Com isso o golpismo lacerdista dá mais um passo. Agora tentam emparedá-la, atribuindo aos ministros um poder que não vem dela. Isso depois de atribuir a ela todos os “descaminhos” da economia.
Se der certo o mérito será todo deles, os ministros. A ela não será concedido sequer o reconhecimento de não ter atrapalhado. Será, “apesar” dela.
Se der errado…certamente porque será porque ela se meteu e não deixou os meninos aplicarem a receita mágica. Portanto… joga pedra na Geni.
Categoria: Geral
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Joga pedra na Geni
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Pescadores retiram 25 toneladas de lixo do Guaiba
Mais de 25 toneladas de lixo foram recolhidas do lago Guaiba por pescadores que participaram da 10ª edição do projeto “Pescando o Lixo, em Porto Alegre.
A iniciativa é da Colônia de Pescadores Z-5, da Ilha da Pintada e teve a participação de 145 barcos.
A atividade é realizada anualmente durante o período da Piracema (novembro, dezembro e janeiro), época em que os trabalhadores não podem pescar em função da reprodução dos peixes.
O presidente da Colônia Z-5, Vilmar Coelho, comemorou porque foram duas toneladas a menos do que o que foi recolhido no ano passado (caiu de 27 para 25). “Demonstra que a comunidade está começando a se responsabilizar com o seu lixo”, diz ele.
O plano é expandir esse tipo de ação para todas as 43 colônias de pescadores do Estado, segundo Coelho. -
"Pequeno Bronze" reúne obras de 20 escultores
Abre nesta segunda, dia 1/12, a exposição “Pequeno Bronze 2014″, que reúne obras de 20 escultores gaúchos.
Promoção da Associação dos Escultores do Estado do Rio Grande do Sul e da Câmara Municipal de Porto Alegre.
Os artistas participantes são Antônio Augusto Bueno, Angela Pettini, Bira Fernandes, Caé Braga, Cláudia Piccinini, Eduardo Rick Martins, Henrique Radomsky, Hidalgo Adams, Ingrid Noal, João Otto Klepzig, Kira Luá, Lucas Strey, Marcelo Mello, Mario Cladera, Paulo Olszewski, Pedro Girardello, Sobral, Tina Felice, Vinicius Vieira, Xaplin.
Conforme Vinicius Vieira, presidente da AEERGS, “a palavra bronze (do persa biring, cobre) é o nome com o qual se denomina uma série de ligas metálicas que tem como base o cobre e o estanho. Em bronze foram feitas as primeiras ferramentas metálicas utilizadas pelo homem, sendo também usado como matéria prima para a produção de obras de arte. Trata-se de um material que pode assumir diferentes aparências, desde texturas mais rugosas e escuras até superfícies polidas em tonalidades amarelo-ouro. A adoção do material pelos escultores também se deve à sua grande resistência mecânica, à baixíssima corrosão atmosférica, à relativa facilidade de fundição e a durabilidade que atravessa gerações”.
Realizada anualmente pela Associação dos Escultores do Estado do Rio Grande do Sul – AEERGS, a exposição PEQUENO BRONZE busca trazer à tona a produção contemporânea de esculturas em pequeno formato produzidas em solo gaúcho. Nesse contexto, os 20 artistas visuais uniram-se no ano de 2014 com o propósito de visibilizar suas obras fundidas em bronze, realizando mais uma edição da tradicional mostra de esculturas.
Abertura: 1/12/2014, às 19h.
Visitação: até 31/12/2014.
Local: Espaço Cultural Tereza Franco.
Câmara Municipal de Vereadores.
Loureiro da Silva, 255, Porto Alegre.
(Com assessoria) -
Acionistas da CRT lesados por Dal Agnol ganham uma conta judicial
A Justiça de Passo Fundo determinou nesta sexta-feira (28) o bloqueio de bens e valores de oito empresas nas quais o advogado Maurício Dal Agnol tem participação, obedecendo ao percentual correspondente à parte do réu em cada uma delas. O pedido foi da Defensoria Pública – cerca de 30 mil acionistas da CRT foram lesados.
O juízo de Passo Fundo também decidiu pela constrição dos honorários a que Dal Agnol tem direito nos processos nos quais recebeu o dinheiro e não repassou para os seus clientes, inclusive dos valores em nome do escritório Dal Agnol Advogados, justificando que “se trata de medida que visa a garantir o pagamento de vítimas das fraudes, já estando determinada nestes autos a abertura de conta judicial para acolher os depósitos”.
Para o Defensor Público Felipe Kirchner, dirigente do Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecontu), “o acolhimento do pedido da Defensoria foi fundamental para garantir a indenização à qual milhares de pessoas lesadas tem direito, quanto há notícias e fortes indícios de dilapidação patrimonial promovida pelo requerido Maurício Dal Agnol”.
O objetivo da Defensoria Pública é assegurar que haja recursos suficientes ao pagamento das indenizações das ações já ajuizadas contra Dal Agnol. Existem hoje centenas de processos em tramite, os quais somam mais de R$ 71 milhões. Os bens já arrestados pela Justiça não alcançam este valor. O advogado está preso desde setembro, acusado de golpe em 30 mil clientes no valor de R$ 100 milhões, conforme investigação da Polícia Federal.
Com informações da Defensoria Pública do RS -
Globo critica fabricação de navios no Brasil
A idéia de se construir navios e plataformas no Brasil gera emprego e renda no país, mas desagrada muita gente.
Com o sucesso do projeto, as críticas eram limitadas ao Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP) e apareciam lamúrias em um ou outro grande jornal.
Com o escândalo Petrobras, no entanto, resolveram dar a partida para um retrocesso, que poderá implicar compra ou aluguel desses itens no exterior.
É bom lembrar que o preço de uma plataforma está em torno de US$ 1 bilhão, ou seja, dá margem a muitas comissões para intermediários nas importações.
Nos oitos anos de governo do PSDB, a Petrobras lançou o programa Navega Brasil, que sequer implicou a construção uma única unidade no país, enquanto dois navios usados, com nomes típicos brasileiros, foram importados da Coréia do Sul: Ataulfo Alves e Cartola.
Seus nomes eram, respectivamente, Mega Eagle e Mega Hawk. O que é melhor, fazer esses navios no país, pagando o Custo Brasil – onerado com política cambial que supervalorizou o real – ou simplesmente comprá-los na Ásia?
Em editorial desta quarta-feira, com o título de “Monumento ao desperdício do dinheiro público”, O Globo chama o conteúdo local de “programa anacrônico de substituição de importações”, no “figurino da ditadura militar”.
Qualifica a Sete Brasil de empreendimento-símbolo de dirigismo estatal, embora seja obrigado a citar que dela participam gigantes privados, como Bradesco, Santander e BTG Pactual.
Garante que apenas cinco das sondas começaram a ser montadas.No próprio jornal, um anúncio da Sete Brasil corrige números e fatos.
Diz que 29 sondas serão usadas no pré-sal, únicas no mundo a atender aos requisitos de conteúdo local.
Em vez de cinco, estão em construção 16 sondas, sendo que duas 80% prontas. Explica que os pagamentos iniciais seriam prática usual, para compensar gastos em projeto e encomendas a subfornecedores.
Informa ainda a Sete Brasil que está em curso processo de auditoria interna, para apurar ligações com a operação Lava Jato.
Querem aproveitar um escândalo para minar, a qualquer custo, um projeto de pleno sucesso, que é a política de conteúdo local.
Sobre o período militar, citado com duras críticas no editorial, nunca é demais lembrar que, a 7 de outubro de 1984, no fim da era militar, Roberto Marinho, em corajoso editorial por ele assinado, confirmou que deu seu apoio do início ao fim do regime de exceção, de forma inequívoca:
“Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada”.
E ainda: “Volvendo os olhos para as realizações nacionais dos últimos 20 anos, há que se reconhecer um avanço impressionante”.
Fonte: Sergio Barreto Motta/Monitor Mercantil -
Artistas criam e doam obras para promover evento sobre água
Trinta e oito artistas criaram e doaram seu trabalho para ser estampado em camisetas alusivas, que serão distribuidas na Estação das Águas,que a Associação Amigos do Museu das Águas de Porto Alegre (AMUSA) promove nos jardins do DMAE no fim de semana. .
As camisetas em quatro tamanhos (P, M, G e GG) serão comercializadas a R$ 70,00 a unidade.
Cada obra original (pintura, desenho, colagem, fotografia, assemblage, etc) que deu origem às imagens para as camisetas será vendida pelo preço único de R$ 200,00, em benefício das ações da AMUSA.
Os artistas abordaram o tema água de diversas maneiras. Há obras de conteúdo poético, mitológico, outras cuja abordagem é a ironia, a denúncia e o alerta contra os desmandos ocasionados pelas ações predadoras do homem.
Haverá também uma exposição com diversos banners que ilustram as diversas atividades e etapas que tem sido realizadas para a criação do Museu das Águas de Porto Alegre – MUSA.
O processo de criação do MUSA vem sendo conduzido por uma comissão representativa de entidades públicas e associativas que formalizaram um protocolo de intenções em 22 de março de 2012.
No momento atual, a Comissão depende de manifestação da Prefeitura Municipal de Porto Alegre sobre os locais sugeridos para o Museu, na orla do Guaíba.
Quando – dias 29 e 30 (sábado e domingo) de novembro de 2014
Onde – Jardins do DMAE, na rua 24 de Outubro nº 200, esquina com a rua Dr. Vale, no bairro Moinhos de Vento.
Confira as 14 entidades apoiadoras do projeto pró Museu das Águas:
Ari, Abes, IAB/RS, Agapan, UFRGS, Lions Club distrito LD-3, Corsan, Dmae, Metroplan, Chico Lisboa, Sema, Sedac-RS, Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Governo do Estado RS
Informações no telefone (51) 3354-2456 | (51) 9351-8143 ou pelo e-mail zoravia@portoweb.com.br com Zoravia Bettiol (Presidente da Associação Amigos do Museu das Águas de Porto Alegre, AMUSA).
Blog do MUSA: http:// museudasaguasdeportoalegre. wordpress.com
Facebok do MUSA
Maria de Lourdes da Cunha Wolff
Técnico em Comunicação Social
(51) 3289-9724
Unidade de Comunicação Social
Dmae – Departamento Municipal de Água e Esgotos
Prefeitura Municipal de Porto Alegre
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Operários de Charqueadas, primeiros a pagar pela Lava Jato
Tocou para os trabalhadores de Charqueadas, no baixo Jacuí, a primeira paulada decorrente da Operação Lava Jato, que desvenda os contratos de serviços entre a Petrobras e as grandes empreiteiras do Brasil, no que se configura como o maior escândalo de corrupção do país.
Em Charqueadas, sede da maior penitenciária gaúcha, foi montado às pressas, com incentivo do governo gaúcho, um “polo naval” comandado pela Iesa Óleo & Gás.
A empresa foi contratada pela Petrobras para montar módulos metálicos de plataformas de exploração de petróleo em alto mar.
O contrato de R$ 1,3 bilhão justificou o investimento de R$100 milhões numa fábrica que contratou 1 mil operários.
Fora um atraso no andamento dos serviços, tudo parecia ir bem em Charqueadas.
De repente, no dia 14 de novembro, a Polícia Federal prendeu o presidente e um diretor da empresa, por envolvimento nas irregularidades investigadas na Operação Lava Jato.
A Petrobras rescindiu unilateralmente o contrato de prestação de serviços.
A Inepar, dona da Iesa, já em dificuldades, entrou com um pedido de recuperação judicial em São Paulo.
Enquanto isso, os operários ameaçados de demissão começaram uma série de manifestações.
O prefeito de Charqueadas decretou calamidade pública e a juiza do Trabalho de São Jerônimo, Lila França, convocou para 3 de dezembro uma audiência de conciliação entre a Iesa, a Petrobras e os sindicatos envolvidos nessa história que promete se estender a outros polos navais. (GH) -
Pesquisas eleitorais: jornais defendem o indefensável
PAULO NOGUEIRA (Diário do Centro do Mundo)
Pausa para gargalhar antes mesmo de começar.
Leio que a Associação Nacional dos Jornais, a ANJ, está inconformada com a possibilidade de que seja aprovada uma emenda que proíbe a divulgação de pesquisas 15 dias antes do primeiro e do segundo turnos.
A emenda deve ser votada ainda esta semana no Senado.
“É um retrocesso”, diz a nota.
A explicação para isso é hilariante. “A ANJ entende que as pesquisas têm sido um fator que contribui para o debate político e para o esclarecimento do eleitorado.”
Um momento.
Que contribuição é essa?
Me vêm algumas cenas marcantes sobre pesquisas nestas últimas eleições.
A revista Época, do grupo Globo, por exemplo, divulgou com alarido, nas redes sociais, que tinha a primeira pesquisa do segundo turno, quando se confrontavam, afinal, Dilma e Aécio.
E tinha mesmo. Só que era uma pesquisa que fazia exatamente o contrário do que afirma o ANJ: jogava os leitores numa escuridão absoluta.
Nesta pesquisa da Época, feita pelo Instituto Paraná, Aécio aparecia com uma vantagem virtualmente intransponível sobre Dilma, coisa de oito pontos porcentuais.
Aécio hoje estaria se preparando para subir a rampa do Planalto, com seu melhor terno e uma tintura básica na cabeleira preservada com discreto implante, caso houvesse qualquer coisa de verossímel na pesquisa que a Época anunciou triunfalmente.
Não havia.
Bem perto da eleição, no dia 24, a revista Isto É, como fizera a rival Época, também colocou Aécio na presidência. Apoiada no Instituto Sensus, a Isto É deu 54,6% a 45,4% para Aécio.
Os decimais, imagino, se prestaram a dar aparência de realidade ao trabalho fantasioso da Sensus e da Isto É.
Outro momento inesquecível no terreno das pesquisas se deu quando o próprio estatístico de um instituto, o Veritás, admitiu que Aécio usara dados “não representativos” para afirmar que estava à frente de Dilma em Minas – não apenas em um, mas em dois debates.
A sorte dos institutos é que a cada eleição as pessoas esquecem os erros grosseiros que cometeram na anterior, ou por incompetência ou por má fé.
Fora os números com frequência tão enganadores, há também o uso que a mídia dá aos resultados.
Com que frequência colunistas como Merval Pereira não viram, aspas, em dados de Dilma sinais inequívocos de um colapso iminente?
Isso não falar em coisas como dar manchete a uma pesquisa “amiga”, em que o candidato da casa aparece bem, e esconder em algum canto uma pesquisa “desagradável”.
Não.
As pesquisas têm servido muito mais para manobrar os eleitores do que para esclarecê-los, ao contrário do que diz a ANJ.
Num mundo menos imperfeito, em vez de as grandes empresas de mídia as defenderem sofregamente, as pesquisas estariam sendo investigadas com rigor.
Muitos institutos cometeram crimes eleitorais.
Não à toa, um dos próximos projetos de crowdfundind do DCM é exatamente este: revelar o obscuro universo das pesquisas eleitorais. -
O Barão da Mauá, para refrescar a memória
ILIMAR FRANCO, em O Globo
Quando eclodiu a Operação Lava-Jato, no calor do desfecho das eleições presidenciais, os políticos da oposição caíram matando.
E ajudaram a difundir a ideia de que as empreiteiras flagradas cometendo crimes destinaram dinheiro mal havido, e fruto de corrupção, para financiar os partidos do governo, o PT e o PMDB.
Tomados pela frustração da derrota criminalizaram as doações eleitorais para os partidos governistas.
Teria sido mais prudente se o principal partido de oposição, o PSDB, fizesse discurso diferenciando o que é roubo do que são contribuições eleitorais.
Mas não fizeram isso. Preferiram surfar na denúncia.
Não ficaram atentos ao fato de que as empresas de construção civil estão entre as as principais financiadoras eleitorais. E que as doações são ecumênicas e se destinam a todos os partidos. Afinal, elas executam obras em toda Federação.
Foi nesse contexto que o proprietário da UTC, Ricardo Pessoa, revelou em depoimento, para a Polícia Federal, que tinha feito doações para as campanhas do PT, da presidente Dilma, e do PSDB, do senador Aécio Neves.
Pessoa tratou de doações com o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que já está crucificado e criminalizado; e, com Sérgio da Silva Freitas, arrecadador do PSDB, e que tenta ser tratado como inocente alegando que não pegou nenhum dinheiro na própria mão.
O réu Fernando Baiano faz negócios escusos desde “2001” e Pedro Barusco desde “1996”.
É presumível que novos fatos, semelhantes, sejam colocados à luz do dia. Mas, se o discurso foi o de que o dinheiro de meu adversário era mal havido, como se pode pretender que a doação para a minha campanha tinha origem honesta?
Como se fosse possível com duas cédulas na mão alguém dizer: essa aqui, na minha mão direita, que foi doada para a minha campanha, foi ganha honestamente; agora, essa, na mão esquerda, que foi para a campanha de meu adversário, é fruto de roubo.
Ainda é cedo para saber onde essa investigação vai parar e antecipar qual a disposição do juiz Sérgio Moro. Será que desta vez a Justiça será justa e punirá todos os corruptos?
Ou o STF punirá os políticos e os demais tribunais abandonarão seus processos no escaninho do compadrio?
O STJ e os tribunais estaduais tratarão esse caso como prioridade, como o STF fez com o mensalão, ou os tratarão comodamente como um caso menor? Está na hora do Poder Judiciário ser cobrado com mais rigor pela impunidade reinante!
O PT merece os ataques que vem recebendo, a exemplo do que ocorreu no mensalão. O berro udenista sempre foi seu instrumento para atacar os adversários.
Reclamar, porque? E do que? O PT cresceu dizendo que seus adversários eram todos ladrões, que se serviam do poder ao invés de servir ao povo.
Não podem agora achar injusto quando seus adversários fazem o mesmo. Não fazem isso de graça, mas quando pegam petistas pisando na bola.
Mas aqueles que olham tudo isso de fora não devem se impressionar com os fatos. Eles não representam nenhuma novidade nem essa prática foi inaugurada pelos plantonistas no poder. Nem há quem possa se declarar imune.
Essa prática é uma chaga nacional. Faz parte dos usos e costumes.
Se servir da coisa pública em benefício próprio, e para atrapalhar a vida e a iniciativa alheia, é uma prática ancestral nesse país.
E, se alguém tiver alguma dúvida, basta ler o livro “Mauá – O Empresário do Império”, do jornalista Jorge Caldeira, para saber de onde, e desde quando, tudo isso vem. -
Bens bloqueados de Maluf chegam a 5 bilhões
Saiu sem merecer destaque na ZH a espantosa declaração do promotor Silvio Maques, o homem que há 12 anos rastreia o dinheiro´público desviado para as contas de Paulo Maluf.
Ele já conseguiu recuperar U$ 33 milhões depositado em bancos nas Ilhas Jersey e já está perto de repatriar outros U$ 23 milhões, de um total de U$ 220 milhões que Maluf teria naquele paraíso fiscal.
Segundo o promotor, somando tudo – contas no exterior, mais o patrimônio localizado no Brasil, Maluf tem R$ 5 bilhões bloqueados pela Justiça
Vale lembrar aos que querem os militares de volta para combater a corrupção, que Paulo Maluf é politicamente filho legítimo da ditadura. Foi o candidato do regime na última eleição indireta, quando a ditadura tentou prolongar-se com uma cara civil.
