A Justiça de Passo Fundo determinou nesta sexta-feira (28) o bloqueio de bens e valores de oito empresas nas quais o advogado Maurício Dal Agnol tem participação, obedecendo ao percentual correspondente à parte do réu em cada uma delas. O pedido foi da Defensoria Pública – cerca de 30 mil acionistas da CRT foram lesados.
O juízo de Passo Fundo também decidiu pela constrição dos honorários a que Dal Agnol tem direito nos processos nos quais recebeu o dinheiro e não repassou para os seus clientes, inclusive dos valores em nome do escritório Dal Agnol Advogados, justificando que “se trata de medida que visa a garantir o pagamento de vítimas das fraudes, já estando determinada nestes autos a abertura de conta judicial para acolher os depósitos”.
Para o Defensor Público Felipe Kirchner, dirigente do Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecontu), “o acolhimento do pedido da Defensoria foi fundamental para garantir a indenização à qual milhares de pessoas lesadas tem direito, quanto há notícias e fortes indícios de dilapidação patrimonial promovida pelo requerido Maurício Dal Agnol”.
O objetivo da Defensoria Pública é assegurar que haja recursos suficientes ao pagamento das indenizações das ações já ajuizadas contra Dal Agnol. Existem hoje centenas de processos em tramite, os quais somam mais de R$ 71 milhões. Os bens já arrestados pela Justiça não alcançam este valor. O advogado está preso desde setembro, acusado de golpe em 30 mil clientes no valor de R$ 100 milhões, conforme investigação da Polícia Federal.
Com informações da Defensoria Pública do RS
Também fui lesada,parabéns pela matéria fico mais aliviada e poder acreditar que existem pessoas do bem que possam nos auxiliar.Atenciosamente Marivane,grande abraçi.