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  • Aurora Alimentos anuncia paralisação total por causa da greve dos caminhoneiros

    U R G E N T E

    Greve dos caminhoneiros causa paralisação total na Aurora Alimentos

    A Cooperativa Central Aurora Alimentos comunica que, em consequência da greve que atinge o setor de transportes nas regiões onde estão instaladas as suas unidades produtivas, paralisará totalmente as atividades das indústrias de processamento de aves e suínos em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul (inicialmente) nesta quinta e sexta-feira, dias 24 e 25 de maio de 2018.

    A suspensão total das atividades tornou-se imperativa e inevitável em razão dos efeitos do movimento grevista que impede a passagem dos caminhões que transportam todos os insumos necessários ao funcionamento das indústrias e, também, o escoamento dos produtos acabados para os portos e os centros de consumo. A capacidade de estocagem de produtos frigorificados – de 50 mil toneladas – está exaurida.

    No campo, as famílias rurais são as mais prejudicadas porque o mesmo movimento grevista impede o fornecimento de ração, pintinhos, material genético, remédios etc. aos milhares de produtores rurais, colocando em risco imensos planteis de aves, suínos e bovinos. Ao mesmo tempo, impede a retirada da produção agrícola e pecuária.

    Dessa forma, o sistema de produção no campo e na cidade ficou asfixiado e impossibilitado de operar em face da falência de suprimentos.

    Sem fazer qualquer julgamento sobre a legitimidade ou a legalidade da greve, a Aurora Alimentos adverte para o sofrimento e as perdas que estão sendo impostas a milhares de famílias rurais, trabalhadores urbanos, micro e pequenas empresas da cadeia produtiva e ao sistema cooperativista.

    Mesmo que, eventualmente, a greve venha a ser encerrada nas próximas horas ou dias, a paralisação das unidades industriais nesta semana não poderá ser cancelada em face das condições adversas que se criaram ao fluxo normal da produção.

    Nesses dois dias em que as plantas industriais da Aurora estarão fechadas:

    • 7 indústrias de aves e 8 indústrias de suínos estarão inoperantes;
    • 28 mil trabalhadores diretos estarão dispensados temporariamente do trabalho;
    • Cerca de 8 mil produtores rurais terão que adotar regime de restrição alimentar aos plantéis de aves, suínos e bovinos;
    • A escassez ou falta de rações prejudicará de forma insidiosa o desenvolvimento de um plantel de 32 milhões de frangos e 1 milhão 260 mil suínos porque, quando o movimento dos caminheiros cessar, os prejuízos continuarão se manifestando nesses ativos biológicos mal-nutridos;
    • 2 milhões de aves e 40 mil suínos deixarão de ser processados apenas nesses dois dias;
    • 300 caminhões câmaras-frias/dia, 200 caminhões com cargas vivas/dia e 120 caminhões de ração/dia deixarão de circular.

           Tudo isso representa mais de R$ 50 milhões de prejuízos para toda a cadeia produtiva ancorada na Aurora Alimentos, justamente em um ano em que a perda de mercados e problemas conjunturais já sacrificam severamente a agroindústria da carne com milhões em perdas.

    A Cooperativa Central Aurora Alimentos apela para que o Governo e o Movimento dos Transportadores dialoguem e, num exercício de grandeza e compreensão com os graves problemas nacionais, encontrem uma alternativa para por fim à greve, pois reconhece a enorme importância do setor de transporte rodoviário para o País e o papel social e profissional dos caminhoneiros

    Chapecó (SC), 22 de maio de 2018.

  • Caso Mariele: a arma do crime e as seis submetralhadoras roubadas da polícia

    Desde a reconstituição do crime, a polícia demonstra a convicção de que a arma que matou a vereadora Mariele Franco e o motorista  Anderson Gomes foi uma sub metralhadora de fabricação alemã, calibre 9mm..

    É uma arma utilizada pelas forças especiais das polícias Civil, Militar e Federal.

    No rastro dessa arma os investigadores descobriram que cinco do mesmo tipo foram roubadas da Polícia Civil, há algum tempo.

    Nessa terça-feira, uma outra informação chegou aos jornais: uma sexta arma do mesmo tipo está desaparecida há três anos do arsenal de uma unidade da Polícia Federal, na Praça Quinze, no centro do Rio.

    Além da arma, dois carregadores calibre 9 milímetros desapareceram na mesma época. Até hoje a submetralhadora não foi encontrada.

    Segundo peritos, os quatro tiros que atingiram a cabeça da vereadora no dia 14 de março foram disparados numa só rajada. Um quinto disparo matou o motorista Anderson Gomes, baleado nas costas.
    Enquanto isso, a principal linha de investigação da Divisão de Homicídios segue baseada no depoimento de uma testemunha que apontou o vereador Marcello Siciliano e o ex-PM Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, como mandantes do crime.
    Até agora nada foi comprovado contra os dois, que negam envolvimento.
  • Movimento dos caminhoneiros cresce e já afeta produção e abastecimento

    No segundo dia de protesto, o movimento dos caminhoneiros se ampliou,  chegando a 24 estados pelo menos, afetando já setores estratégicos da economia em todo o país com bloqueio de rodovias federais e estaduais nesta terça-feira (22).

    A Associação Brasileira de Caminhoneiros disse que a adesão subiu de 200 para 300 mil profissionais, com manifestações em 275 pontos em todo o país.

    A maioria dos atos impede a passagem de caminhões, mas libera a de carros de passeio e outros veículos. Alguns protestos ocorrem apenas nos acostamentos. 

    Os caminhoneiros querem a redução do valor do óleo diesel, que tem tido altas consecutivas nas refinarias. O preço médio do diesel nas bombas já aumentou 8 por cento no ano, perante uma inflação de 0,92 no mesmo período.

    Com a continuidade do movimento, vários setores estratégicos que dependem do transporte por caminhões começam a dar sinais de  Fabricas de veículos como Chevrolet, Fiat e Ford afirmaram que as manifestações começam a afetar a produção.

    A GM divulgou nota informando que o movimento dos caminhoneiros está afetando o fluxo logístico em suas fábricas no Brasil, com reflexo nas exportações. “Com a falta de componentes, as linhas de produção começam a ser paralisadas e também estamos enfrentando dificuldades na distribuição de veículos à rede de concessionárias”, ressalta a nota. A Fiat e a Ford também confirmaram impacto do protesto na produção.

    Empresas de alimentos, transportadoras urbanas, indústrias já manifestaram a preocupação com a regularidade das cargas. Até o aeroporto de Brasilia teme ficar sem combustível porque os caminhões tanque com o querosene para os aviões estão parados nas rodovias.

    As manifestações mobilizaram o Palácio do Planalto nesta terça-feira. Depois de reunião de urgência nesta terça-feira o governo acenou com a retirada de impostos mas os grevistas não se sensibilizaram.

    A Petrobrás anunciou uma redução no preço da gasolina (2,08%) e no diesel (1,54%) já nesta quarta-feira. Mas o presidente da empresa, Pedro Parente, declarou que a redução se deve à queda do dólar e que a política de preços da companhia será mantida, seguindo as flutuações do dólar e do preço do petroleo no mercado internacional..

     O presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros,José de Fonseca Lopes, declarou que os grevistas querem tirar do preço do diesel tributos como PIS/Cofins e Cide, pelo menos. S:e não forem atendidos, a situação vai se agravar:”Nesta quarta o movimento continua. O governo está falando que vai tirar a CIDE. Isso para nós não interessa. Tem que tirar do preço do diesel, além da Cide, PIS, Cofins — disse Lopes.

    Ele disse temer uma radicalização da categoria: “Se o governo não se manifestar, não vai ter mais acordo. O pessoal quer fechar tudo, só vai passar carro, ônibus e ambulância. Carga viva, caminhões frigoríficos e com alimentação perecível, que estão sendo liberados hoje, não passarão. Vai faltar tudo.

  • Justiça suspende decisão do TCE que impedia extinção de Fundações

    A Procuradoria-Geral do Estado obteve junto ao Tribunal de Justiça a suspensão temporária de decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que impedia a extinção de seis fundações estaduais: Zoobotânica, Cientec, FEE, Piratini, FDRH e Metroplan.
    A PGE argumentou que a decisão monocrática do TCE contrariou decisão anterior do Tribunal Pleno do TCE a respeito do mesmo pedido; usurpou competência do Poder Judiciário, único órgão que poderia suspender lei estadual em suposto caso de confronto com a Constituição Federal e também apontou “grave insegurança jurídica que a decisão agora suspensa ocasionava, prejudicando o funcionamento dos serviços realizados pelas fundações, tanto os que continuarão a ser desempenhados pelo Estado, quanto os que serão transferidos para a iniciativa privada”.
    Ao deferir o pedido em caráter liminar, o desembargador Luiz Felipe Silveira Difini entendeu que a decisão derrubada “claramente desconsiderou a decisão do plenário do TCE, tanto que o Relator expressamente reprisou os fundamentos do voto anteriormente proferido. Trata-se, todavia, de voto vencido no plenário do TCE, excedeu a competência do Tribunal de Contas e negou a execução de Lei Estadual, invadindo a competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal”.
    O juiz ressaltou, entretanto, a existência de liminares concedidas em ações civis públicas envolvendo a Fundação Zoobotânica, a Metroplan e a Cientec, que estão ainda valendo.
    A conclusão das extinções das fundações atende à lei 14.982/17, aprovada pela Assembleia Legislativa e estava prevista para o dia 17 de abril. Até o começo de abril, segundo o governo, foram efetivados os desligamentos de 157 empregados das instituições e assinados 136 Planos de Demissões Voluntárias.
    A Frente Jurídica em Defesa das Fundações ainda não comenta a decisão, pois analisa o seu conteúdo. Com a decisão, o governo pode retomar atos pra extinção das fundações.

  • Jornalista Alberto Dines morre aos 86 anos

    O jornalista Alberto Dines, fundador do Observatório da Imprensa, morreu hoje (22/05), aos 86 anos.
    Dines estava internado há dez dias no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O hospital informou que o jornalista morreu às 7h15, vítima de deficiência respiratória. O velório deve ocorrer na capital paulista.
    Jornalista, professor universitário, biógrafo e escritor, Dines teve destaque em vários veículos de comunicação. Começou a carreira no jornalismo em 1952 na revista A Cena Muda e no ano seguinte participou da fundação da revista Visão para acompanhar reportagens da área artística.
    Em 1957 trabalhou na revista Manchete, de propriedade de Adolpho Boch. Dois anos depois foi diretor do segundo caderno do jornal Última Hora, de Samuel Wainer. No ano seguinte, dirigiu o jornal Diário da Noite, dos Diários Associados, pertencente a Assis Chateaubriand. Em 1962 virou editor-chefe do Jornal do Brasil, onde permaneceu até 1973.
    No ano seguinte foi professor-visitante na Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, de onde voltou para ser diretor da sucursal da Folha de S. Paulo, no Rio de Janeiro. Em 1980, deixou o jornal e passou a colaborar em O Pasquim.
    Mudou-se para Lisboa em 1988, onde lançou a revista Exame, do Grupo Abril. Ainda em Lisboa lançou o Observatório da Imprensa, uma entidade sem fins lucrativos dedicada a avaliar a qualidade do jornalismo brasileiro. Dines retornou ao Brasil em 1994.
    Em 1998, lançou o Observatório da Imprensa na TV Educativa do Rio de Janeiro. O programa foi, posteriormente, produzido pela TV Brasil. O Observatório da Imprensa ficou no ar de 1998 a 2016.
    Casou-se pela primeira vez com Ester Rosali Dines, sobrinha de Adolfo Bloch, com quem teve quatro filhos. E, pela segunda, com a jornalista Norma Couri.
    No JB, “Tempo negro. Temperatura sufocante” e a capa de Allende
    Quando da promulgação do Ato Institucional Nº 5 (AI-5), em 13 de dezembro de 1968, Dines coordenou a edição da célebre primeira página do JB que se valeu de recursos como a previsão do tempo – “Tempo negro. Temperatura sufocante. O ar está irrespirável. O país está sendo varrido por fortes ventos…” – e de um anúncio no alto da página: “Ontem foi o dia dos cegos”, como parte de uma estratégia para denunciar a censura imposta à redação a partir de então, em consequência da nova ordem política autoritária instalada.
    Convidado para ser paraninfo de uma turma da PUC logo após a edição do AI-5, fez um discurso criticando a censura e, em consequência, foi preso em dezembro de 1968 e em janeiro de 1969 e submetido a inquérito.
    Foi demitido em 1973 do JB, depois de 12 anos como editor. No JB, criou o Departamento de Pesquisa, a Editoria de Fotografia, a Agência JB e os Cadernos de Jornalismo. Crítico ferrenho da ditadura, um dos episódios que marcaram sua passagem pelo jornal foi a cobertura da deposição por golpe militar do presidente chileno Salvador Allende, em 11 de setembro de 1973. Como a censura havia proibido a publicação de qualquer manchete sobre o assunto, Dines coordenou com o diagramador Ezio Esperanza a edição de uma primeira página sem manchete.

  • Protesto de caminhoneiros em 21 Estados acende sinal de alerta no Planalto

    Num periodo em que a inflação não chega a um por cento (0,92%), o óleo diesel subiu 8%.

    Foram cinco reajustes sucessivos na semana passada.

    Nesta segunda quando foi anunciado mais um aumento de 0,97% (mais que a inflação do periodo), um protesto de caminhoneiros se estendeu a 21 Estados, conforme levantamento do G1.

     Bloqueios totais e parciais ocorreram em rodovias em todo o país. Em alguns pontos, os caminhoneiros ficaram parados nos acostamentos. Em outros, eles queimaram pneus e bloquearam a passagem de veículos por algumas horas.

    Até o início da noite não havia registro de violência no protesto.

    O Palácio do Planalto percebeu o potencial explosivo desse movimento de caminhoneiros, no momento crítico que o pais vive. Mesmo com a inflação controlada, a economia não avança, e os preços estão descontrolados. Insegurança, desemprego e uma escalada de preços dos combustíveis…

    O presidente Michel Temer convocou ministros para uma reunião de urgência no início da noite desta segunda-feira, 21.

    E marcou para amanhã (22) uma reunião técnica com a Petrobras para tratar da alta no preço dos combustíveis. O encontro será realizado às 9h no Ministério da Fazenda e terá a presença do chefe da pasta, Eduardo Guardia, além do ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e do presidente da Petrobras, Pedro Parente.

    O primeiro encontro para tratar do tema foi no início da noite de hoje (21).
    Convocados por Temer em caráter de urgência, os ministros Moreira Franco (Minas e Energia), Eliseu Padilha (Casa Civil), Eduardo Guardia (Fazenda), Esteves Colnago (Planejamento) e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, se reuniram no Palácio do Planalto.
    Antes de entrar na reunião, Padilha afirmou que o governo estuda uma forma de tornar os preços dos combustíveis mais “previsíveis”. “Com o dólar subindo e o petróleo subindo internacionalmente, por certo tínhamos que ter um aumento dos combustíveis. O que vamos tentar é ver se encontramos um ponto em que possa ter um pouco mais de controle nesse processo”. Nenhum resultado da reunião de hoje foi divulgado.
    A reunião foi convocada no momento em que os caminhoneiros deflagraram uma paralisação por tempo indeterminado e que bloqueiam rodovias em vários estados. A categoria reclama do reajuste das tarifas do diesel, que encarecem o valor do serviço.

    (Com informações da EBC)

  • Decio Andreotti, professor, cinéfilo e amante da ópera

    Com a morte do guaibense Décio Andriotti no dia 29 de abril em Milão, podem sair do esquecimento os dois velhos casarões que emolduram a avenida beira-rio da cidade-berço da Revolução dos Farrapos.

    Na fachada dos prédios unidos por um portão, estão gravadas as iniciais de DMA, que remontam ao rico ancestral do professor de filosofia e matemática que dedicou a maior parte de sua vida ao ensino em colégios jesuitas de Porto Alegre e Florianópolis.
    Além de dar aulas, o professor Andreotti era cinéfilo e amante da ópera. Tanto que passava longas temporadas na Europa para assistir a espetáculos em grandes teatros. Estava em Milão na virada do ano passado quando sofreu um AVC.
    Hospitalizado por três meses, não pode voltar vivo às suas origens. Morreu aos 86 anos. Dedicou muito tempo a pesquisas sobre a história da música lírica no Rio Grande do Sul. De vez em quando visitava Guaíba.
    Seus casarões ficam a poucos passos do terminal dos barcos catamarã que fazem a linha Guaíba-Porto Alegre.
    Decio Andreotti era muito querido em Porto Alegre, por ter sido professor, pelo mecenato ou simplesmente por ser rico. O fato é que, nas duas semanas seguintes à notícia de sua morte, ele já recebeu duas homenagens em dois centros culturais da elite metropolitana.
    A primeira foi com uma sessão de cinema na Sala PF Gastal, onde “passou” o filme de Ingmar Bergman de que Decio mais gostava (ele foi do clube de cinema de POA e ajudou a fundar o de Floripa, onde deu uma força para o principiante Rogério Sganzerla, diretor d’O Bandido da Luz Vermelha].
    Um dos seus amigos e contemporâneos é Goida, decano dos críticos de cinema em Porto Alegre.
    A segunda homenagem foi na Biblioteca Pública, onde rolou umnum recital de música lírica — trechos de óperas cantados por vozeirões masculinos e femininos do RS.
    Décio foi seminarista, irmão jesuita, professor de filosofia e matemática no Anchieta e no Colégio Catarinense, lecionou em outros colégios de Porto Alegre.
    O corpo de Decio Andreotti foi enterrado neste domingo, 20, às 11 horas no cemitério de Guaíba.(GH)
     

  • Prefeitura começa a escolher novo gestor privado para o Mercado Público

    A Prefeitura de Porto Alegre apresentou  o “edital de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para o Mercado Público” durante cerimônia no Paço Municipal.
    Através do edital será escolhido o novo concessionário privado que vai administrar o mercado.
    O prefeito Nelson Marchezan Júnior afirmou que com a mudança os permissionários terão uma gestão mais qualificada com mais segurança, limpeza e uma estrutura melhor.
    “Os permissionários nos seus contratos não serão afetados, mas no ponto de vista de espaço público haverá uma melhora significativa dos serviços”, disse.
    O prefeito afirmou que a PMI foi discutida diversas vezes com a Associação dos Permissionários e foi “um processo tranquilo”.
    O secretário municipal de Parcerias Estratégicas, Bruno Vanuzzi, disse que a iniciativa tem objetivo de preservar os equipamentos e as estruturas tombadas, a continuidade dos contratos de permissão até o término de sua vigência e o impedimento de apresentação de soluções de incentivos fiscais e tributários não previstos na legislação.
    Vanuzzi destacou ainda que o PMI serve como instrumento jurídico que irá permitir à iniciativa privada a elaboração de estudos técnicos e, também, de viabilidade econômica para os projetos de parceria público-privada.
    Para que ocorra o fechamento de contrato de concessão com o parceiro privado, é preciso desenvolver a modelagem do que será apresentado na licitação.
    “É um processo de coleta de projetos e propostas da sociedade. Procedimento de manifestação de interesse é uma prática bem comum no mercado de infraestrutura e é uma forma transparente em que a concessão pública ouve o que sociedade, dos empresários, as organizações da sociedade civil têm a dizer a respeito de um determinado projeto”, apontou Vanuzzi.
    O secretário afirmou que entre as propostas de remodelação do Mercado Público está a criação de um estacionamento de superfície (provavelmente no Largo Glênio Peres) e uma outra proposta de construção de um estacionamento subterrâneo.
    A 2ª secretária da Associação do Comércio do Mercado Público Central, Adriana Kauer, afirmou que os permissionários são os que mais entendem do Mercado principalmente na questão de limpeza, manutenção e segurança. “Sempre falamos que nós gostaríamos de gerir o Mercado Público porque sabemos onde estão os problemas”, explicou.
    Segundo ela, os comerciantes sabem exatamente como a limpeza e a vigilância deve ser feita e o que falta na manutenção.
    Sabemos como podemos embelezar o Mercado Público”, ressaltou. Adriana Kauer explicou que a PMI nada mais é do que os permissionários sempre falaram sobre as necessidades do Mercado Público.
    (Com informações da assessoria de imprensa)

  • Uso das bicicletas compartilhadas aumentou 48% este ano em Porto Alegre

    O novo sistema de compartilhamento de bicicletas de Porto Alegre, BikePOA, bateu recorde de utilização desde 2013, com 40.186 viagens em abril deste ano. Com base no número de usos de abril do ano passado, que registrou 27.184 viagens, o aumento é de 48%.
    Abril foi o primeiro mês de operação do novo sistema completo, depois de concluídas as instalações de 41 estações e com 410 bicicletas à disposição da população. Desde o início da operação, em fevereiro, foram registradas cerca de 80 mil viagens com as bicicletas compartilhadas em Porto Alegre. O segundo mês com número recorde foi novembro de 2013, quando as bicicletas foram utilizadas em 40.115 viagens. O sistema, operado pela Tembici, conta com o apoio do Itaú Unibanco.
    O recorde já no primeiro mês é o reflexo da aceitação do novo sistema pelo público.
    “Uso o sistema BikePoa há quatro meses, três vezes por semana, para trabalhar. As novas bicicletas estão melhores e mais firmes. O sistema de troca de marchas também melhorou. Outra coisa que também ficou melhor foi o fato de poder colocar um código quando a bike apresenta problemas. Assim, na hora que outra pessoa vai fazer a retirada, não consegue finalizar o processo”, afirma o professor Gilian Vinícius, 28 anos.
    Entre as melhorias do novo BikePOA está a ampliação do número de vagas nas estações, de 500 para 700, o que melhora a otimização do sistema. Além disso, as bicicletas são mais robustas, projetadas especificamente para o uso em grande escala e contam com dispositivo de trava com sistema antifurto. Coordenador de Projetos Cicloviários da EPTC, o arquiteto Antônio Carlos Selbach Vigna não tem dúvidas sobre o êxito do novo BikePoA. “A qualidade do sistema evoluiu bastante e já caiu no gosto da população, para o lazer e também para o trabalho, com uma média de mais de 1,3 mil viagens diárias na última semana. Esse número sobe diariamente. O pico das viagens tem ocorrido pelas 18h, sinal de que as bikes estão sendo utilizadas também para o deslocamento das pessoas até o trabalho.”
    As estações mais utilizadas alteram durante a semana e o fim de semana. Nos sábados, domingos e feriados, normalmente a líder em retiradas é a estação Iberê Camargo, que demonstra uma utilização para lazer, com quase o limite do tempo de aluguel, 50 minutos. Durante os dias de semana, a líder em utilização é a Estação da Ufrgs Arquitetura, com um período de cerca de 20 minutos de uso, o que caracteriza a utilização das bicicletas para o deslocamento até a universidade.
    Para mais informações e cadastro no BikePoa, basta acessar o site do projeto, ou fazer o download do app Bike Itaú na Apple Store ou Google Play.
    Meses com recordes de utilização:
    – Abril 2018: 40.186
    – Novembro 2013: 40.115
    – Abril 2017: 27.184
    Viagens BikePOA em abril em diferentes anos:
    – 2013: 22.212
    – 2014: 19.245
    – 2015: 16.948
    – 2016: 12.804
    – 2017: 27.184
    – 2018: 40.186
    Novas bicicletas:
    – Design mais moderno e exclusivo para compartilhamento, sendo mais leves, ergonômicas e robustas
    – Cesto adaptável para o tamanho da bagagem de mão do ciclista, sem acumular água ou sujeira
    – Pneus com lados reflexivos e em aro 24 proporcionam uma pedalada mais dinâmica, segura e confortável. Possui tecnologia antifurto, exclusivo no Brasil
    – Cobre-correntes que protege a roupa do ciclista
    – Banco confortável e canote do selim com marcas para ajuste de altura
    – Sistema de freios ‘Rollerbrake, com garantia de freadas mais seguras
    – Configuração de marchas para três velocidades
    – Refletores frontais e traseiros com sistema de iluminação “Dynamo”, com 10 mil horas de vida útil e que permanece aceso por até 90 segundos, dando mais segurança para quando o ciclista aguarda no semáforo
    – Dispositivo de trava com sistema antifurto
    Atuais estações:
    – Layout exclusivo: bikes foram concebidas para operar de forma ágil, inteligente e simples
    – Abastecimento por painéis solares que garantem a autossuficiência energética (preparadas para eventual uso de bicicletas elétricas futuramente)
    – Solução modular para as bicicletas, sendo possível adicionar ou remover docks conforme a necessidade. Sem necessidade de fixação ao solo
    – Média de 18 vagas por estação
    – Quiosque com interface de pagamento digital, de forma mais didática e de fácil utilização, com comunicação sem fio que agiliza o processamento de pagamentos e a transmissão de dados
    No aplicativo:
    – Permite ao ciclista planejar o passeio, pagar e desbloquear a bicicleta com o código gerado pelo aplicativo
    – Encontrar estações próximas manualmente ou usando GPS do dispositivo
    – Encontrar bicicletas disponíveis por pontos de devolução livres
    – Marcar as estações favoritas
    – Encontrar rota para um destino com informações de distância e elevação
    – Registrar as viagens com o GPS
    (Com informações da Assessoria de Imprensa)

  • Blogueiros e ativistas digitais de todo o país se reúnem em São Paulo

    Encontro nacional de blogueiros terá presidenciáveis e ativistas pela democracia.
    O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé promove nos dias 25 e 26, em São Paulo, o 6º Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais.
    Na programação de abertura, às 18h da sexta (25), haverá uma análise da situação do país e os desafios do cenário político brasileiro.
    A mesa tem como convidados três pré-candidatos à Presidência da República – Manuela d´Ávila (PCdoB), Guilherme Boulos (Psol) e Ciro Gomes (PDT) – além da presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann, e do senador Roberto Requião (MDB-PR)
    No sábado (26), haverá debates pela manhã e rodas de conversa no período da tarde mediadas por blogueiros. O objetivo é discutir experiências de alcance local e nacional, métodos e projetos de produção de informação em meio aos retrocesso democráticos sofridos pelo país desde o golpe de 2016.
    A coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Renata Mielli, a presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Maria José Braga, o deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) e o jornalista José Trajano comandam a mesa da manhã.
    O encontro será realizado no Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (Rua Genebra, 25, centro – próximo ao Metrô Anhangabaú e Terminal Praça Bandeira). O valor da adesão é de R$ 100.