Celulose Riograndense concretiza projeto antigo

Hoje, foi lançada a pedra fundamental da obra para expansão da fábrica da fábrica de Guaíba da Celulose Riograndense, do grupo chileno CMPC.
Quando estiver pronta, em 2015, vai quadruplicar a capacidade de produção, chegando a 1,8 milhão de toneladas anuais de celulose, sendo 1,5 milhão para exportação. É o maior investimento privado em andamento no Estado, da ordem de R$ 5 bilhões.
É notícia nova dentro de um processo que já se estende por quase uma década.
Era 2004 quando começaram a ser anunciados novos projetos de fábricas de celulose com investimentos bilionários no Rio Grande do Sul. No ano anterior, o país abrira um “programa de investimentos” com dinheiro do BNDES (juro baixo, prazo longo) para financiar projetos de celulose e papel.
Três gigantes do setor planejaram investimentos no Estado: Stora Enso, Votorantim e Aracruz. Começaram os plantios de eucalipto sem as licenças ambientais e chegaram a ser vistos como a salvação econômica da metade sul do Estado, estagnada.
Com as dificuldades que encontraram, acabaram desistindo. A crise financeira de 2011 foi a pá de cal nos projetos de então. A Votorantim voltou-se para a mineração e a Stora Enso concentrou os negócios da região no Uruguai.
O grupo chileno CMPC comprou a fábrica de Guaíba, que fora da Aracruz, e tratou de trabalhar com calma. Primeiro dedicou-se a conhecer a cultura local, esperou as licenças, calculou e recalculou prazos e valores.
Começou melhorando a infra-estrutura dos acessos à fábrica. Mês passado, finalmente abriu um centro de capacitação de pessoal. Agora, sim, começou a expansão da fábrica e nova movimentação em Guaíba.

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