Rigotto desiste para "ajudar o PMDB"

Da Redação
O ex-governador Germano Rigotto reuniu ontem a imprensa e “ditou” o que está nos jornais de hoje: que sua decisão é pessoal, que com isso quer “ajudar o PMDB e Simon” (ao acabar com a dicotomia entre seu nome e o do prefeito José Fogaça, o que retardaria a definição de alianças), que “seria muito ruim afastar qualquer possibilidade de coligação”, e que uma das razões é que ele já foi governador, e Fogaça, não. Por três vezes, quase chorou.
Não está nos jornais: perguntado pelo JÁ se pesou na decisão o fato de estar na internet que sua família está processando um jornal, respondeu o mesmo que já “ditou” [sic] ao blogueiro Políbio Braga esta semana: não tem nada com isso. Acrescentou, sem que fosse questionado: “Nunca indiquei ninguém pra governo”. Referia-se, sem citá-lo, ao irmão Lindomar Rigotto, principal implicado na fraude da CEEE, que gerou um processo judicial que corre em segredo de justiça há 14 anos.
Já dissera, em agosto, quando foi divulgada a ação do Ministério Público Federal intitulada “José Otávio Germano e outros” (secretário de Segurança no seu governo, quando começou o Caso Detran), que seus secretários “tinham autonomia para assinar contratos”. Mais uma vez, portanto, afirmou que não é consultado no seu governo, no seu partido e nem no seu círculo familiar, apesar da gravidade das acusações.

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