Servidores municipais fazem paralisação nesta quarta-feira

Os servidores municipais de Porto Alegre fazem greve nesta quarta-feira (19).
O dia de paralisação começa às 7 horas, em frente ao Hospital Pronto Socorro, e dali segue até o Paço Municipal, onde chegam por volta das 9 horas e passam o resto da manhã. O sindicato dos médicos anunciou na véspera que vai aderir.
Às 14 horas, o sindicato dos municipários (Simpa) faz uma assembleia ao ar livre, no Largo dos Açorianos. Denunciam o “viés terceirizante” do governo Marchezan.
Na pauta, mais do que a data base e a reiterada ameaça de atraso dos salários dos servidores pelo prefeito Marchezan Junior.
O Simpa denuncia que a Prefeitura não paga há dois meses os salários dos terceirizados da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc). E também não contrata os concursados.
Na segunda-feira (17), o sindicato entrou com uma representação no Ministério Público exigindo que a Prefeitura nomeie os aprovados em concursos para a Guarda Municipal e a Fasc.
As nomeações são esperadas desde o governo anterior, e está demonstrado que a contratação de serviço terceirizado custa muito mais aos cofres municipais, além de precarizar os serviços.
Também na segunda-feira, no Ginásio Tesourinha, servidores municipais da área de esporte, recreação, lazer e educação e as alunas da terceira idade do ginásio organizaram uma tarde de atividades para reivindicar que seja revista a extinção da Secretaria de Esportes, Recreação e Lazer (SME). Teve brechó, música e dança, além de um abraço simbólico ao ginásio de esportes.
O doutor em Educação Jonas Tarcísio Reis, diretor geral do Simpa, denunciou também a demissão de mais de 700 garis do DMLU e uma centena de merendeiras e serventes de limpeza nas escolas municipais.
Os municipários vêm demonstrando capacidade de mobilização. A paralisação desta quarta-feira foi deliberada dia 11, numa assembleia no centro de eventos do parque Harmonia.
O Simpa também lembra que o governo municipal ainda não recuperou os recursos desviados nos escândalos de corrupção que marcaram o final do mandato de José Fortunati, no DEP, na Fasc, no DMLU.
Num contraponto, na tarde desta terça-feira (18) o prefeito Marchezan Junior foi receber pessoalmente os 44 profissionais contratados para preencher as equipes do Programa Saúde da Família: 14 médicos, 12 técnicos de enfermagem, quatro enfermeiros, 11 agentes comunitários, dois dentistas e um farmacêutico. Das 228 equipes do programa, 32 estavam sem médico no início do ano.
A mobilização dos servidores é mais ampla. Além das questões locais, a assembleia desta quarta-feira serve também para decidir como será a participação na greve geral programada para o dia 28 em todo o Brasil.

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