Livro “G.E. Tupi, sonho de guris”, relembra futebol na época da infância, nos anos 1960

 

A editora Escuna lança o livro “G.E Tupi, sonho de guris” que reúne textos do jornalista Flávio Dutra e um grupo de amigos sobre experiências futebolísticas de infância e pré- adolescência. O lançamento, acontece terça-feira, dia 23, no restaurante São Rafael, avenida Protássio Alves 2720.
O texto de divulgação apresenta:
“Tupi foi um time formado nos anos 60 e agora três amigos se reúnem para contar esta linda de história.
Prefácio do Fogaça: Meninos, E O VALOR DA AMIZADE
Sobre o assunto de que vamos falar aqui, só acredite em quem tiver mais de 60 anos. Se tiver 70, melhor: jogar bola nos anos 60, nos paralelepípedos do bairro Petrópolis – bola nova, velha, esfarrapada, murcha, não importava – era uma experiência simplesmente incomparável. Parar para os carros? Quem se importava? Segurar a bola enquanto a senhora grávida passava? Nobre obrigação. Esfolar o joelho na pedra do chão no primeiro encontro contra o zagueiro? Tirava-se de letra.
Jogar bola na rua era a diversão máxima da primeira adolescência dos caras que circulavam pelas ruas do bairro Petrópolis, no início da segunda metade do século passado, precisamente num lugar especial do planeta que era o imenso quadrilátero urbano situado entre a Ivo Corseuil e o ponto de confluência Protásio—João Abbott—Santos Neto. De sapato, tênis, chinelo ou de pé no chão. Nas férias, então, a gente começava cedo e adentrava a noite. Nada de escolinha de futebol, nada de treinador, nada de juiz ou de apito. Lateral só se batia se a bola caísse para além dos muros da vizinhança, ocorrência de falta só se resolvia no consenso.”

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