Lançamento do Curso EAD do Projeto Tamo Junto: Metodologias para abordagens de adolescentes

Neste dia 10 de janeiro, sexta-feira, às 9h, na sede da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (FASE/RS), na capital, será apresentado o Curso EAD do Projeto Tamo Junto, uma iniciativa conjunta entre a Prefeitura de Porto Alegre e a FASE/RS. O objetivo é instrumentalizar profissionais para promoção de saúde emocional e o bem-estar dos adolescentes, oferecendo-lhes informações e ferramentas que os ajudem a desenvolver autonomia no cuidado individual e coletivo intra e extramuros. O curso será online e gratuito, disponível pela plataforma educaPOA. A formação é voltada para profissionais que atuam no sistema socioeducativo, saúde, educação, assistência social e áreas relacionadas ao cuidado de adolescentes.

Composto por três módulos, o curso capacita profissionais para desenvolver habilidades éticas, sociais e emocionais que promovam relações de cuidado, compaixão e apoio ao desenvolvimento integral de adolescentes em medidas socioeducativas ou fora desse contexto. Entre os objetivos específicos, destacam-se: formar agentes e profissionais de diversas áreas para aplicar a metodologia do projeto, promover discussões temáticas sobre adolescência em contextos de vulnerabilidade, incluindo autonomia e aprendizagem socioemocional, e oferecer ferramentas práticas para o manejo de emoções no atendimento a esses jovens.

 “Considerando as características que permeiam a adolescência e os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa e a necessidade de habilidade dos profissionais que se dedicam a este público, é essencial que os mesmos tenham qualificação para abordagem adequada e oportuna das situações identificadas. Entendemos que a melhora no cuidado aos adolescentes pode vincular os mesmos aos profissionais, reduzir danos e exposição a riscos e reconduzi-los para uma adolescência plena”, afirma a Coordenadora da Área Técnica da Criança e Adolescente da Secretaria Municipal de Saúde, Sonia Silvestrin. O Curso proposto viabiliza a formação dos profissionais da FASE, instrumentalizando os mesmos na abordagem dos temas centrais da adolescência, fomentando o planejamento e execução de oficinas junto aos adolescentes. O curso fica disponível de janeiro a dezembro para a realização dos profissionais.

PRIORIDADE ESTRATÉGICA

A proposta do Tamo Junto – vai além do bem-estar individual. Ela também visa reduzir danos e fortalecer a autonomia de cuidado dos adolescentes durante e pós sistema socioeducativo. A iniciativa é vista como uma estratégia essencial para humanizar o cuidado e fortalecer os vínculos entre jovens e profissionais.

RESULTADOS E EXPANSÃO FUTURA

 Os resultados obtidos até agora mostram avanços significativos. Adolescentes que participam das atividades têm demonstrado maior autonomia no cuidado com a saúde, além de melhorias no bem-estar emocional e físico. Com base nesses êxitos, a Prefeitura e a FASE/RS planejam expandir o projeto para outros centros socioeducativos e desenvolver programas de formação contínua para os profissionais envolvidos.

A parceria com a Secretaria da Saúde de Porto Alegre é uma excelente notícia visando a qualificação do atendimento socioeducativo. “O projeto atende a duas diretrizes fundamentais de atuação da Fase: a formação permanente dos nossos servidores e as ações destinadas à promoção da saúde física e mental entre os adolescentes e jovens adultos”, destacou o presidente da Fase, José Stédile. O gestor lembra, ainda, que as primeiras edições do Tamo Junto já garantiram a realização de oficinas temáticas junto aos jovens entre os anos de 2020 e 2023. “O objetivo, agora, é potencializar ainda mais as atividades. As oficinas desenvolvem autonomia no processo individual e coletivo do cuidado visando promover, proteger e recuperar a saúde da população socioeducativa”, completou.

A apresentação do projeto marca um novo passo na consolidação de políticas públicas voltadas à inclusão e ao cuidado de adolescentes. O evento reforça o compromisso das instituições envolvidas em construir novas formas de ações e educação em saúde para adolescentes em medida socioeducativa.

Serviço:

O que: Apresentação do Projeto Tamo Junto – Edição Conecta

Quando: 10 de janeiro de 2025, às 9h

Onde: Auditório da Sede da Administrativa da FASE/RS, Avenida Padre Cacique,1372, Porto Alegre

Lançamento do Curso EAD do Projeto Tamo Junto: Metodologias para abordagens de adolescentes

Neste 10 de janeiro, às 9h, na sede da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (FASE/RS), na capital, será apresentado o Curso EAD do Projeto Tamo Junto, uma iniciativa conjunta entre a Prefeitura de Porto Alegre e a FASE/RS. O objetivo é instrumentalizar profissionais para promoção de saúde emocional e o bem-estar dos adolescentes, oferecendo-lhes informações e ferramentas que os ajudem a desenvolver autonomia no cuidado individual e coletivo intra e extramuros. O curso será online e gratuito, disponível pela plataforma educaPOA. A formação é voltada para profissionais que atuam no sistema socioeducativo, saúde, educação, assistência social e áreas relacionadas ao cuidado de adolescentes.

Composto por três módulos, o curso capacita profissionais para desenvolver habilidades éticas, sociais e emocionais que promovam relações de cuidado, compaixão e apoio ao desenvolvimento integral de adolescentes em medidas socioeducativas ou fora desse contexto. Entre os objetivos específicos, destacam-se: formar agentes e profissionais de diversas áreas para aplicar a metodologia do projeto, promover discussões temáticas sobre adolescência em contextos de vulnerabilidade, incluindo autonomia e aprendizagem socioemocional, e oferecer ferramentas práticas para o manejo de emoções no atendimento a esses jovens.

Considerando as características que permeiam a adolescência e os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa e a necessidade de habilidade dos profissionais que se dedicam a este público, é essencial que os mesmos tenham qualificação para abordagem adequada e oportuna das situações identificadas. Entendemos que a melhora no cuidado aos adolescentes pode vincular os mesmos aos profissionais, reduzir danos e exposição a riscos e reconduzi-los para uma adolescência plena”, afirma a Coordenadora da Área Técnica da Criança e Adolescente da Secretaria Municipal de Saúde, Sonia Silvestrin. O Curso proposto viabiliza a formação dos profissionais da FASE, instrumentalizando os mesmos na abordagem dos temas centrais da adolescência, fomentando o planejamento e execução de oficinas junto aos adolescentes. O curso fica disponível de janeiro a dezembro para a realização dos profissionais.

 PRIORIDADE ESTRATÉGICA

A proposta do Tamo Junto – vai além do bem-estar individual. Ela também visa reduzir danos e fortalecer a autonomia de cuidado dos adolescentes durante e pós sistema socioeducativo. A iniciativa é vista como uma estratégia essencial para humanizar o cuidado e fortalecer os vínculos entre jovens e profissionais.

RESULTADOS E EXPANSÃO FUTURA

 Os resultados obtidos até agora mostram avanços significativos. Adolescentes que participam das atividades têm demonstrado maior autonomia no cuidado com a saúde, além de melhorias no bem-estar emocional e físico. Com base nesses êxitos, a Prefeitura e a FASE/RS planejam expandir o projeto para outros centros socioeducativos e desenvolver programas de formação contínua para os profissionais envolvidos.

A parceria com a Secretaria da Saúde de Porto Alegre é uma excelente notícia visando a qualificação do atendimento socioeducativo. “O projeto atende a duas diretrizes fundamentais de atuação da Fase: a formação permanente dos nossos servidores e as ações destinadas à promoção da saúde física e mental entre os adolescentes e jovens adultos”, destacou o presidente da Fase, José Stédile. O gestor lembra, ainda, que as primeiras edições do Tamo Junto já garantiram a realização de oficinas temáticas junto aos jovens entre os anos de 2020 e 2023. “O objetivo, agora, é potencializar ainda mais as atividades. As oficinas desenvolvem autonomia no processo individual e coletivo do cuidado visando promover, proteger e recuperar a saúde da população socioeducativa”, completou.

A apresentação do projeto marca um novo passo na consolidação de políticas públicas voltadas à inclusão e ao cuidado de adolescentes. O evento reforça o compromisso das instituições envolvidas em construir novas formas de ações e educação em saúde para adolescentes em medida socioeducativa.Serviço:

O que: Apresentação do Projeto Tamo Junto – Edição Conecta

Quando: 10 de janeiro de 2025, às 9h

Onde: Auditório da Sede da Administrativa da FASE/RS, Avenida Padre Cacique,1372, Porto Alegre

Semana de Arte da Galeria Bublitz, com mais de 400 itens, na praia de Atlântida

O mar está para arte. E o veraneio começa com a tradicional Semana de Arte da Galeria Bublitz na Sociedade dos Amigos do Balneário Atlântida (SABA). A programação inicia no sábado, 4 de janeiro, e segue até domingo, 12. Além das obras de arte de diversos artistas gaúchos e nacionais, tapetes orientais e objetos de decoração, a mostra terá a participação de Marcelo Hübner, fazendo pinturas ao vivo, retratando cenas do litoral. E na sexta-feira, dia 10 de janeiro, às 20h, haverá a palestra “Ver a Arte” com a professora de história da arte Tânia Bian. A entrada é franca para a palestra e a exposição.

O artista visual Marcelo Hubner/ Divulgação

Durante a temporada, Hübner, que mora em Porto Alegre, praticamente se muda para Atlântida e para a SABA, que se transforma em seu atelier. As cores e os traços característicos de Hübner poderão ser conferidos pessoalmente por quem visitar a exposição, que também traz obras de suas principais séries: “Banhistas”, “Floristas”, “Urbanos”, “Jornais Florais” e as “Paisagens Gaúchas”, com a retomada das origens com os cenários do Rio Grande do Sul, expressos na grandiosidade dos campos e dos pampas; “Jardins Tropicais”, com suas folhas características, sua exuberância, em diversos tons de verde; e a série “Vívidas”, com figuras femininas, de teor intenso e ardente, que trazem um raio vívido de esperança para as telas.

“A Galeria Bublitz faz do Rio Grande do Sul sua casa. Ao longo do ano, levamos arte para o interior, para cidades como Caxias do Sul, Uruguaiana, Itaqui, Bagé e muito mais. E, agora, abrimos a programação de 2025 em um lugar que representa cultura, lazer e arte, com uma mostra perto do mar, na SABA, para toda a população do litoral e veranistas. Começamos o ano em um dos mais belos cenários e com muita beleza em obras de arte, tapetes orientais e objetos de decoração, que não só poderão ser apreciados como adquiridos por quem visitar a exposição”, detalha o marchand Nicholas Bublitz.

A professora de arte Tânia Bian faz palestra dia 10. Foto: Acervo pessoal/ Divulgação

Além das obras de Marcelo Hübner, a Semana de Arte da Galeria Bublitz traz mais de 400 itens, com destaque para as criações de Erico Santos, Antonio Soriano, Paulo Amaral, Paulo d’Avila, Marcelo Zeni, Mirian Garcia, Vitório Gheno, Kenji Fukuda, Fernando Ikoma, Flávio Scholles, Ênio Lippmann, Ana Caroline Becker, Sergio Lopes e João Carlos Bento.

Os tapetes orientais, que são outra marca registrada da Bublitz, também estarão no espaço. Exclusivos e importados da Índia e do Irã trazem a tradição dos modelos Kashan, Tabriz, Hamadan, Shiraz, Ziegler, Nain, Mood, Kazak e Beluche. A exposição também destaca objetos de decoração, como porcelana europeia, itens em cristal checo e polonês e faianças vindas de Toscana, na Itália.

A mostra funcionará como um outlet, com todos os itens à venda com descontos de 25% a 50%, com pagamento em até 10 vezes sem juros.

Serviço:

Semana de Arte no Litoral com Bublitz Galeria de Arte
Local: SABA – Av. Central, 5 – Atlântida
Período: 4 a 12 de janeiro de 2025
Horário: das 10h30 às 19h30

Palestra “Ver a Arte”
Ministrante: Tânia Bian
Data: 10 de janeiro
Horário: 20h às 21h30

Artistas gaúchos se apresentam para o Brasil com projetos culturais do Sesc/RS

 

Mesmo em um ano desafiador, a cultura do Rio Grande do Sul ultrapassou fronteiras e levou aos quatro cantos do país a resiliência gaúcha. Agora, os artistas envolvidos nos projetos “Nossa Arte Circula RS” e “Circula Sesc – Artistas Gaúchos pelo Brasil”, pensados de forma emergencial durante as enchentes, retornam a suas cidades de origem, após encantarem plateias de 30 municípios pelo Estado e outros 42 pelo Brasil, em uma iniciativa que envolveu centenas de profissionais e um investimento de cerca de R$4 milhões, somando-se aos valores já programados para o ano nas diferentes linguagens artísticas. Os resultados foram apresentados e celebrados pelo Sistema Fecomércio-RS/Sesc em evento realizado na noite desta segunda-feira, 16 de dezembro, na sede da entidade, em Porto Alegre.

Representando o presidente do Sistema, Luiz Carlos Bohn, a diretora administrativa da Federação, Maria Tereza Menegotto, destacou na abertura que “além de uma homenagem a todos que auxiliaram na construção dos projetos, o evento também é um marco para o fechamento de um ano que exigiu muita resiliência, fé, força e esperança”.

Durante o encontro, foram apresentados números que reforçam o impacto deles na economia criativa do Rio Grande do Sul. O “Circula Sesc – Artistas Gaúchos pelo Brasil”, iniciativa do Sesc/RS em parceria com o Departamento Nacional do Sesc que contou com o apoio dos departamentos regionais do Sesc pelo Brasil, mobilizou um total de 286 profissionais, sendo 192 artistas, 64 técnicos e 30 produtores. Foram percorridas 42 cidades de 18 Estados e o Distrito Federal, levando espetáculos de música, literatura e artes cênicas.

“Foi um ano desafiador, sem dúvidas. Contudo, sinto que conseguimos superar todos os percalços e fortalecer ainda mais o compromisso que temos com os artistas gaúchos. Nossas iniciativas valorizam a diversidade e a riqueza cultural dos talentos locais, proporcionando visibilidade e oportunidade de se apresentarem em diferentes regiões do Estado e do país. Além de democratizar o acesso à arte e à cultura, fomentamos a economia criativa e promovemos intercâmbios culturais significativos entre os Estados. Essa circulação de artistas gaúchos por locais como Bahia, São Paulo, Pernambuco e tantos outros fortalece os laços culturais entre as regiões e leva a identidade cultural do Rio Grande do Sul a públicos diversos”, afirma Luciana Stello, Gerente de Cultura do Sesc/RS.

As apresentações atraíram mais de 13.500 espectadores, com destaque para as artes cênicas, que contaram com 6.100 pessoas nas plateias, seguidas pela música, com 5.100, e a literatura, com 2.300 participantes. As cidades contempladas variaram de grandes capitais, como São Paulo e Brasília, a municípios do interior, como Bela Vista do Paraíso (PR) e Araripina (PE). Foram ocupados 137 espaços culturais ao longo do circuito, entre teatros, praças e centros comunitários, promovendo um intercâmbio cultural diversificado.

Os projetos selecionados vieram de 14 cidades gaúchas, incluindo Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas e Santa Maria. A iniciativa representou, ainda, um investimento significativo do Sesc em cultura e mobilidade. Foram aplicados R$1,1 milhão em passagens aéreas e R$60 mil em deslocamentos terrestres, além de R$452 mil em hospedagem e alimentação dos profissionais. Os cachês dos artistas somaram R$1,15 milhão.

Voltado para geração de renda de profissionais da área cultural e estímulo da economia local, contribuindo para a sustentabilidade das regiões mais afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, o “Nossa Arte Circula RS” selecionou 180 artistas para rodarem o Estado. Foram 13.426 pessoas que marcaram presença nas 60 sessões realizadas em 30 cidades gaúchas, além de 3.540 participações em atividades formativas.

Vindos de Alvorada, Bagé, Bento Gonçalves, Rio Grande e outros 17 municípios, os projetos selecionados passaram por 197 espaços culturais diferentes. Além do impacto cultural, o “Nossa Arte Circula RS” gerou significativo investimento na economia local. Foram destinados aproximadamente R$150 mil para hospedagem, R$165 mil para transporte em ônibus, com um adicional de R$25,7 mil para deslocamento dos grupos pelo circuito. Em alimentação, o investimento foi de R$109,1 mil. Além das ações pensadas com foco na reconstrução, o Sesc/RS teve como foco também reorganizar a agenda do ano. Alguns eventos tradicionais da instituição, como o Festival Palco Giratório Sesc, por exemplo, tiveram que ser adiados, mas  conseguiram ser retomados nos meses posteriores. É o caso também dos circuitos de artes cênicas, música, literatura e as Aldeias Sesc, que tiveram seus investimentos potencializados, aumentando o fomento na cadeia produtiva da área cultural.

Para Luciana, as iniciativas citadas reverberam nas realidades locais e reafirmam a economia criativa como catalisador de receita e renda. “Além de mantermos nossos artistas realizando suas funções de maneira remunerada, injetamos uma quantia significativa na economia de dezenas de municípios gaúchos, comprovando o impacto positivo da cadeia produtiva da economia criativa na realidade local das cidades, muitas delas em recuperação após as enchentes. Para o Sesc/RS, investir em projetos como estes significa acreditar na força da arte como ferramenta de transformação e integração social”, finaliza.

Arte Sesc – É um dos pilares prioritários para o Sesc/RS e tem como propósitos a valorização da arte e a disseminação da cultura para a sociedade de forma democrática e acessível, com ações que proporcionem a formação de plateias dos mais diferentes públicos. Dessa forma, promove atividades culturais de teatro, música, artes plásticas, circo, literatura e cinema, com uma intensa troca de experiências para ampliar o acesso à produção artística.

“Vampiro de Curitiba” vivia recluso. Não dava entrevistas, não recebia ninguém

Morreu nesta segunda-feira, 9 de dezembro, o escritor Dalton Trevisan, conhecido como “O Vampiro de Curitiba”. Ele tinha 99 anos (completaria 100 em junho de 2025) e vivia recluso num apartamento no centro da capital paranaense.

A causa da morte não foi informada.
Trevisan ganhou o apelido em 1965, quando lançou seu primeiro grande sucesso,  um  livro de contos  com o título  “O Vampiro de Curitiba”.
A familia informou que não haverá velório. O corpo
do escritor foi levado diretamente para o crematório Vaticano, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba.
Dalton Trevisan começou a carreira literária com a novela “Sonata ao Luar” e ganhou destaque nacional com “Novelas nada exemplares”.

Sua obra é conhecida por retratar o cotidiano de forma concisa e popular, explorando as tramas psicológicas e os costumes urbanos.
Entre os muitos prêmios que ganhou, destacam-se o Jabuti e o Camões — os mais importantes para autores em língua portuguesa.

Vivia tão recluso, sem dar entrevistas ou receber visitas, que no comunicado oficial do prêmio Camões, a organização divulgou que não havia conseguido contato com Dalton Trevisan para avisá-lo da homenagem.
Poucas pessoas tinham acesso a ele. Em 2021, o escritor deixou de morar na casa onde sempre viveu, na esquina das ruas Ubaldino do Amaral e Amintas de Barros, no bairro Alto da Glória.
A saída do local se deu por questões de segurança e também de saúde. Desde então, o contista morava em um apartamento, no Centro de Curitiba.
“Sua reclusão pública contrastava com a vivacidade de sua escrita, que permanece como um marco da literatura brasileira contemporânea. Dalton deixa um legado de rigor literário, criatividade e uma visão aguda e implacável sobre o ser humano”, apontou a Secretaria de Cultura do Paraná.
De acordo com o comunicado da secretaria, Trevisan “desvendou como poucos as complexidades humanas e as angústias cotidianas da vida urbana”. “Dalton retratou com crueza a solidão, os dilemas morais e as contradições da classe média, com um olhar atento para os excluídos e marginalizados”, afirmou.

“O Vampiro de Curitiba criou uma obra enraizada na capital paranaense, elevando suas ruas e seus bairros a verdadeiros personagens. Livros como ‘O Vampiro de Curitiba’, ‘A Polaquinha’ e ‘Cemitério de Elefantes’ revelam uma Curitiba sombria, mas também lírica, onde a banalidade do cotidiano convive com dramas intensos”, disse a secretaria.

Exposição com 100 obras do acervo marca a reabertura do Margs

Sete meses depois da enchente. o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), reabriu suas portas ao público nesta sexta-feira (6/12).

O governador Eduardo Leite e a Secretaria da Cultura, Beatriz Araújo,  participaram solenidade,  abrindo a exposição: “Post scriptum – Um museu como memória”.

O Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) aportou R$ 5,6 milhões, por meio do programa de patrocínios da instituição.

Também foram aplicados R$ 1,6 milhão do Fundo da Defesa Civil, além de recursos do orçamento da Sedac e de doações da sociedade.
Além do restauro de obras do acervo, os recursos foram aplicados no conserto da subestação de energia, do sistema de climatização e na adequação do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI).

Também foram realizadas obras de requalificação do acesso ao museu, o restabelecimento dos sistemas do alarme de incêndio, das câmeras de segurança e da rede lógica, além da reposição de equipamentos e mobiliários atingidos.
“Foram sete meses de um intenso trabalho de resiliência e reconstrução e isso é uma conquista para toda a sociedade gaúcha”, comemorou a secretária da Cultura.

A criação de uma nova reserva técnica, em andares superiores, está em andamento, com o objetivo de garantir melhores condições de preservação do acervo.

A instituição também busca patrocínios via lei federal de incentivo à cultura para seu Plano Bianual 2025-2026. Autorizada a captar R$ 8,6 milhões pela Lei Rouanet, a instituição vai dar continuidade às ações de restauro e modernização.

Um museu como memória
Aberta ao público até 9 de março, a exposição Post Scriptum, que reabre o Margs, tem entrada gratuita.

A programação inclui visitas mediadas e atividades educativas que aprofundam o debate sobre memória e preservação cultural.
A mostra, que ocupa todo o primeiro andar expositivo do museu, foi concebida para narrar o impacto do evento climático no Margs, ao mesmo tempo em que celebra a resiliência da instituição.

Com mais de 100 obras de artistas como Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi, Alberto da Veiga Guignard, Glauco Rodrigues, Pedro Weingärtner, a exposição conecta acervo e memória, apresentando também itens afetados pela enchente que já foram restaurados.

“Post scriptum é um testemunho da força da cultura em tempos de adversidade. Não é apenas uma exposição sobre a enchente, mas uma reflexão sobre o papel dos museus como guardiões da memória coletiva”, destacou Beatriz.

Responsável pela concepção da mostra e por liderar as obras do museu, o diretor-curador Francisco Dalcol destacou o esforço conjunto do Estado e da sociedade civil para que a instituição voltasse a receber visitantes. “Para conseguirmos superar os desafios, cada contribuição foi importante: a equipe do Margs, os colaboradores e os voluntários que auxiliaram no momento de crise, os gestores públicos e as iniciativas da sociedade civil que vêm apoiando a recuperação do museu”, disse.
Dividida em cinco seções temáticas, Post scriptum propõe um diálogo entre passado e presente. As seções da mostra abordam, por exemplo, o impacto das cheias históricas em Porto Alegre e o processo de restauro das obras atingidas. Uma das áreas mais impactantes da exposição, segundo Dalcol, é o Laboratório de Restauração, onde o público pode acompanhar os trabalhos realizados por especialistas diretamente no espaço expositivo.
“Esta exposição foi pensada para compartilhar e trazer a público a jornada enfrentada pelo museu no maior desastre natural da história do Rio Grande do Sul. Isso reflete o compromisso do Margs com a memória, aprofundando-o quando o próprio museu é parte da circunstância histórica e de suas consequências”, concluiu Dalcol.
O público poderá visitar o museu gratuitamente de terça a domingo, das 10h às 19h (último acesso às 18h).

Projeto Púrpura atende meninas, mulheres e população LGBTQIA+ em cidades gaúchas

Em resposta às recentes emergências climáticas no Rio Grande do Sul, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), em parceria com Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (COSEMS-RS), implementou em quatro cidades gaúchas o Projeto Púrpura – Assistência, Proteção e Igualdade.  Voltado para a promoção de direitos sexuais, reprodutivos e à violência de gênero, a iniciativa reflete um compromisso com a saúde das mulheres, meninas e população LGBTQIA +. O projeto Púrpura busca não apenas a assistência e proteção, mas também criar espaços de transformação, com a garantia de direitos.

 

Embora não haja dados oficiais específicos sobre as necessidades de meninas, mulheres e comunidade LGBTQIA +, bem como sobre a prevalência da violência baseada no gênero nos municípios afetados, os dados globais sublinham a importância de abordar e atuar nestas questões no rescaldo das catástrofes naturais. Além disso, a perturbação causada pelas catástrofes aumenta a vulnerabilidade deste público. “O projeto concentra esforços para garantir assistência qualificada, inclusiva e equitativa às populações mais vulneráveis, reforçando o compromisso com a saúde e os direitos de todos”, afirma Cacildo Delabary, Presidente do Cosems e Secretário Municipal de Saúde de Lavras.

 

A assistência iniciou em outubro nos serviços de saúde nas cidades de Porto Alegre, Canoas,Guaíba e São Leopoldo, que sofreram severos impactos com as enchentes de maio. “Para enfrentar esses desafios, o UNFPA, em parceria com o COSEMS, mobiliza equipes de saúde com foco em garantir o acesso ao pré-natal, especialmente para gestantes em risco obstétrico, visando prevenir mortes maternas. A iniciativa também assegura o direito ao planejamento familiar e à livre escolha, além de ampliar a testagem para HIV, fortalecer a adesão ao tratamento em casos de abandono e oferecer acolhimento e encaminhamento adequado para situações de violência sexual”, afirma Caio Oliveira, Oficial de Resposta Humanitária do UNFPA.  No projeto, enfermeiras contratadas pelo COSEMS-RS atuam junto ao público do projeto, dentro das unidades de saúde, nas seguintes ações:

  • Pré-natal e encaminhamento dos casos de gestação de alto risco;
    •  Apoio no planejamento reprodutivo (disponibilização de métodos contraceptivos);
    • Manejo de Casos Violência Sexual;
    • Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis;
  • ⁠⁠CP – Citopatológico de colo de útero;
  • Atividades extramuros dentro da comunidade – por exemplo: ações do PSE(Programa de Saúde na Escola) para atividades de direitos sexuais e reprodutivos em escolas do território da unidade de saúde;

 

Sobre o COSEMS-RS

O Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (COSEMS/RS), fundado em 20 de junho de 1986, é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial. O COSEMS/RS tem por finalidade lutar pela gestão municipal de Saúde, congregando secretários e dirigentes e funcionando como órgão permanente de intercâmbio e troca de experiência. Participa da gestão das políticas públicas em nível estadual e nacional e atua para que a Saúde nos municípios do Estado do Rio Grande do Sul seja a melhor possível.

 

Sobre o UNFPA

O UNFPA é a agência das Nações Unidas para a saúde sexual e reprodutiva, que trabalha para um mundo onde cada gravidez seja desejada, cada parto seja seguro e o potencial de cada jovem seja realizado. O UNFPA colabora com parceiros locais e nacionais para promover saúde, dignidade e igualdade para mulheres, adolescentes e jovens, com foco especial no combate à violência de gênero e no alcance de resultados transformadores até 2030. Para mais informações acesse: https://brazil.unfpa.org/pt-br

 

 

Sesc inaugura Casa de Arte, para oficinas culturais, no Museu da Cultura Hip Hop RS

Espaço em Porto Alegre amplia a oferta de oficinas culturais gratuitas para jovens

Um apoio cultural para os jovens porto-alegrenses foi celebrado na tarde desta quarta-feira, 04 de dezembro. Foi oficialmente inaugurada a Casa Arte Sesc instalada nas dependências do Museu da Cultura Hip Hop RS. A iniciativa amplia e qualifica as formações gratuitas já oferecidas no local, voltadas especialmente à cultura Hip Hop, como oficinas de Breaking, DJ, Conhecimento, Graffiti e MC/Rap. O evento contou com a presença de autoridades, parceiros, imprensa e comunidade em geral.

Para o vice-presidente da Fecomércio-RS e presidente do Sindilojas Porto Alegre, Arcione Piva – que na ocasião representou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, a casa não representa apenas um espaço para aprender e desenvolver habilidades técnicas, mas também um local onde se compartilham histórias, se reforçam laços de comunidade e se promovem valores fundamentais como a inclusão, a diversidade e o respeito. “É um orgulho para nós tirarmos do papel mais uma iniciativa da Cultura. Entendemos que a arte é uma ferramenta importante que pode agir positivamente na formação de crianças e adolescentes. Saber que Porto Alegre ganhará mais uma oportunidade de contribuir na construção do futuro dos nossos jovens é um grande orgulho para o Sistema”, afirmou.

Casa Arte Sesc POA – Museu do Hip Hop – Inauguração-Crédito Anderson Barboza /Divulgação

“Hoje inauguramos uma parceria inédita e histórica, na qual o Sesc teve uma sensibilidade de entender a cultura Hip Hop como parceira da transformação. Queremos mostrar como o processo de cultura e educação pode transformar a realidade e a vida de todos que serão contemplados”, pontua Rafa Rafuagi, fundador do Museu da Cultura Hip Hop RS.

Presente no evento, a secretária Municipal de Cultura e Economia Criativa, Liliana Cardoso, destacou os benefícios da parceria entre as duas entidades. “O foco do Rafuagi é o coletivo e ele sempre teve muita determinação para levar junto com seu sonho o sonho de tantas outras pessoas. Já o Sesc talvez seja a estrutura que mais adentra nas periferias para um processo transformador cultural e educacional e, por isso, essa união é tão importante”, disse.

Casa Arte Sesc POA – Museu do Hip Hop – Inauguração-Crédito Anderson Barboza (/Divulgação

Outra Casa Arte Sesc foi inaugurada em Gravataí, na Região Metropolitana, na última semana, dia 28 de novembro. Em parceria com a Prefeitura Municipal, a estrutura está localizada no “Casarão dos Bina” (Rua Annibal Carlos Kessler, 152 – Moradas do Sobrado), icônico prédio histórico do município, e receberá formações voltadas às artes cênicas, música, artes visuais e literatura. As inscrições são realizadas no Sesc Gravataí (Rua Anápio Gomes, 1241) e já estão abertas. A oferta é de 280 vagas para crianças e adolescentes com entre 6 e 14 anos. Os primeiros encontros iniciaram no dia 29 de novembro e seguem até o dia 13 de dezembro, de segunda a sexta-feira. No período de janeiro e fevereiro, serão ofertadas oficinas experimentais para a comunidade local. As oficinas sistemáticas do projeto retornam em março e seguem até dezembro, de segunda a sexta-feira, nos turnos da manhã e da tarde.

Casa Arte Sesc POA – Museu do Hip Hop – Inauguração-Crédito Anderson Barboza /Divulgação

Para as duas Casas Arte Sesc, os participantes podem se inscrever em mais de uma oficina conforme disponibilidade de vagas e horários. É necessário possuir a credencial Sesc dentro da validade e renda familiar de até dois salários mínimos per capita. As vagas serão priorizadas para comerciários e alunos da rede pública de ensino. O edital completo de participação pode ser consultado no site www.sesc-rs.com.br/cultura/casaartesesc.

Casa Arte Sesc POA – Museu do Hip Hop – Inauguração-Crédito Anderson Barboza / Divulgação

Arte Sesc – É um dos pilares prioritários para o Sesc/RS e tem como propósitos a valorização da arte e a disseminação da cultura para a sociedade de forma democrática e acessível, com ações que proporcionem a formação de plateias dos mais diferentes públicos. Dessa forma, promove atividades culturais de teatro, música, artes plásticas, circo, literatura e cinema, com uma intensa troca de experiências para ampliar o acesso à produção artística.

Casas Arte Sesc

Porto Alegre

Local: Museu da Cultura Hip Hop RS (Rua Pq. dos Nativos, 545)

Formações:

– Oficina de Breaking – Fundamentos do break, estilos, coreografia e técnicas avançadas de dança de rua

– Oficina de Conhecimento – Fundamentos da cultura Hip Hop, bases sociais da cultura Hip Hop e produção cultural

– Oficina DJ – Montagem dos equipamentos, mixagem, efeitos e técnicas avançadas de discotecagem

– Oficina de Graffiti – Desenho, estilos, cores, texturas, técnicas de muralismo com spray

– Oficina de MC/Rap – Construção de rimas, produção básica de música, musicalização

Formato de inscrição: Abertas, presencialmente, no Museu da Cultura Hip Hop RS (Rua Parque dos Nativos, 545) para pessoas com entre 10 e 24 anos. Inscrição é sistemática, conforme houver disponibilidade de vagas

Gravataí

Local: Casarão dos Bina (Rua Annibal Carlos Kessler, 152 – Moradas do Sobrado)

Formações:

– Oficina Ações Mediativas – Diálogos e ações educativas sobre produções artísticas em diversas linguagens, contextualizando e apoiando o público na ampliação de seus repertórios artístico-culturais

– Oficina Corporeidades – Vivências em dança, teatro ou circo, interagindo com danças urbanas, brincadeiras populares, maquiagem cênica, acrobacias, contação de histórias

– Oficina Sonoridades – Interações com diferentes fontes sonoras através de instrumentos musicais, percussão corporal e práticas de canto coletivo

– Oficina Textualidades – Práticas de leitura e escrita criativas, incluindo experimentações em slams, poesia, quadrinhos e criações narrativas

– Oficina Visualidades – Experimentações com os elementos das artes visuais por meio de pintura, escultura, graffiti, desenho, fotografia, vídeo, colagem digital, manualidades e artes têxteis

Formato de inscrição: Abertas, presencialmente, no Sesc Gravataí (Rua Anápio Gomes, 1241), para pessoas entre 06 e 14 anos. Inscrição é sistemática, conforme houver disponibilidade de vagas

Mostra 30 x 30 da Associação Chico Lisboa traz obras de mais de 70 artistas

No dia 14 de dezembro (sábado), a Associação Chico Lisboa realiza a tradicional mostra beneficente “o que cabe em 30por30”. O evento, que ocorre das 11h às 17h, na Galeria de Arte do DMAE, colocará à venda trabalhos de mais de 70 artistas para arrecadação de fundos para a entidade.

Organizada por Marina Rombaldi e Nilton Dondé, “o que cabe em 30por30” comercializará obras doadas por associados, colaboradores e trabalhos de acervo da Associação. Dentre os trabalhos estão obras de artistas como Alice Brueggemann, Britto Velho, Iberê Camargo, J. Borges, Leandro Machado, Paulo Chimendes, Teresa Poester, Vera Chaves Barcellos, Vasco Prado, Xico Stockinger e Zoravia Bettiol. As obras criadas especialmente para esta edição serão vendidas a partir de R$ 250,00, enquanto as obras de acervo terão valores que partem de R$ 150,00.

Tereza Albano, _Cidade submersa_, 30x30cm/Divulgação

Os artistas do “o que cabe em 30por30” – Edição 2025

Adreson, Adriana Leiria, Aglaé Freitas, Ana Homrich, Ana Carrara, Arines Ibias, Britto Velho, Carlos Meinardi, Carmem Cecília Magalhães, Cho Dorneles, Clair S.Leitão, Clara Koury, Constanza Luft Bonatto, CriSArns, Denise Prehn, Denise Spadoni, Dirce Hugo, Doris Victorino, Elaine Stankiwich, Elaine Veit, Elenise Xisto, Eliane Abreu, Elisa Tesseler, Fátima Pinto, Fernanda Martins Costa, Fredy Vieira, Gabriel Guilum, Gabriela Brendler, Gilberto Perin, Giovana Gobbi, Graça Craidy, Gustavo Burkhart, Isabel Cristina Rockenbach, Isabel Marroni, Jorge Rico, Jussara Moreira, Karine Silva, Laky Gatti, Leandro Machado, Leila Knijnik, Guilherme Leon, Lia Braga, Luci Sgorla, Lúcia Amaro, Manuzita, Mara Castilhos, Marcelo Eugênio, Marta SchSilva, Milton Caselani, Nara Fogaça, Nine Michel, Noely Luft, Nora Bohrer, Paulo Chimendes, Phia, Rita da Rosa, Rogerio Livi, Sérgio Bohrer, Sérgio Leusin, Silvia Livi, Soraya Girotto, Susane Kochhann, Suzana Albano, Suzane Wonghon, Tamara Viegas, Tati Garcia, Tati Migowski, Teresa Poester, Tereza Albano, Vânia Pilotto, Vera Behs, Vera Regina dos Santos, Veronica Daudt, Zica Fortini e Zoravia Bettiol.

Sobre a Chico Lisboa

A Chico Lisboa, entidade sem fins lucrativos mais antiga das artes visuais ainda em funcionamento no Brasil, foi fundada em 1938, em Porto Alegre (RS) e, desde sua criação, congrega artistas visuais e agentes do campo cultural, mobilizando com a comunidade e articulando os interesses de artistas plásticos do Estado. A entidade realiza, de modo continuado, ações culturais diretas, como mostras, exposições, editais de ocupação expositiva de espaços, cursos, oficinas e outras atividades de cunho formativo.

Gravura Vasco Prado – acervo Chico Lisboa/Divulgação

Desde 2023, ocupa a Galeria de Arte do DMAE, ligada à Prefeitura Municipal de Porto Alegre, organizando a agenda cultural do espaço e colaborando com o fomento e o estímulo às artes visuais na cidade.

O 30 x 30 tornou-se, nos últimos anos, uma mostra tradicional da Chico Lisboa, inspirada em eventos similares de exposição, circulação e comercialização de arte contemporânea em pequenos formatos, como antigamente fazia também o Atelier Subterrânea.

As dimensões mudam ao longo do ano, de 30 x 30 cm a 20 x 20 cm, e formatos ainda menores e de volta a 30 x 30, mas o princípio e o funcionamento são sempre o mesmo: garantir subsídios para que a Chico Lisboa continue realizando suas ações culturais.

Gravura Xico Stockinger – acervo Chico Lisboa/Divulgação

A Chico Lisboa está de portas abertas para todos os artistas gaúchos, incentivando que se associem e acompanhem as atividades, contribuindo para o fortalecimento e valorização da cultura no Rio Grande do Sul. Para se associar, contate-os através do número de telefone 51 998260341 ou através do e-mail associacaochicolisboa@gmail.com. Para acompanhar as atividades promovidas pela Associação, instagram.com/chicolisboaarte.

SERVIÇO
Mostra beneficente “o que cabe em 30por30”
Quando: 14 de dezembro | Sábado | 11h às 17h
Onde: Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa | Centro Histórico e Cultural Antônio Klinger Filho / DMAE (Rua Vinte e Quatro de Outubro, 200 – Bairro Moinhos de Vento).
Para se associar a Chico Lisboa: 51 998260341 | associacaochicolisboa@gmail.com

Street Expo Photo expõe imagens de 77 fotógrafos, no Pier do Gasômetro

 

Seguindo fiel à ideia original da Street Expo Photo (SEP), de trazer uma mescla ampla de olhares, a coletiva que já faz parte do calendário cultural de Porto Alegre chega à 7ª edição, reunindo o trabalho de 77 fotógrafos provenientes de 12 estados brasileiros, Portugal e Países Baixos. A abertura será realizada neste sábado, 7 de dezembro, a partir das 16h, no Pier da Usina do Gasômetro, sob a coordenação geral e curadoria de Marcos Monteiro. A curadoria adjunta ficou a cargo do paulistano Marcos Varanda, parceria que se repete desde a primeira edição. A visitação ocorre ao longo de 24h, até o dia 29 de fevereiro de 2025.

FOTO SANDRA CARRILLO_AMAZONIA/ Divulgação
Foto: Jorge lansarin/ Divulgação

A exposição foi ampliada, contanto a partir desta edição, com 20 grandes painéis onde as fotografias, amplamente distribuídas, tem expografia que agrupa temáticas, cores expressões e outras relações, transformando o seu percurso em um fluxo contínuo de paixão, perplexidade e descobertas, de insgths e memórias , de encontros e do despertar de emoções que proporcionam um mergulho na expressão fotográfica e um grande incentivo à sua prática. Dentro do conjunto exposto foram convidados 11 fotógrafos de destaque nacional e internacional que são referência para muitos dos apaixonados pela fotografia, estando distribuídos com ênfase nos painéis onde participam. A partir de 2024, a mostra ocupará de forma permanente  o Pier da Usina do Gasômetro, um dos espaços mais icônicos e frequentados da cidade, que  fica de frente para o pôr do sol do Guaíba e toda a sua beleza.

Ricardo Takamura_The Nowhere Place/ Divulgação
Foto Jorge Alves Lisboa/ Divulgação

A SEP contempla iniciantes, amadores e  profissionais de variadas idades e vivências, oportunizando mais visibilidade e incentivo  a esta  interminável paixão do desenhar com luz e sombra. A valorização da democracia como única forma de construir sistemas sociais mais justos e com menos desigualdades é o mote da iniciativa. “Seguimos com a grande missão de diminuirmos distâncias de todas as utopias que validamos como metas atingíveis, destacando e expandindo o acesso à arte e à cultura, reforçando no seu caminho a coragem e a mais pura determinação”, afirma o fotógrafo e produtor cultural Marcos Monteiro.

Foto RUI VARELLA – RIO NEGRO/Divulgação
Foto Nario Barbosa/Divulgação

A Fotografia é uma das mais amplas e democráticas formas de registro e memória da humanidade. Acessível de forma cada vez mais ampla,  nela se mesclam emoções e percepções, revelando um universo de possibilidades e modos de expressão que ganham potência, ultrapassando em muito o simples olhar. Misturando técnica e talento, inspiração e transpiração, é gerado um imenso e diverso caleidoscópio de imagens, onde estão refletidas diversas tipologias e formas do fotografar.

Foto Alexandre EckerRS/ Divulgação

Serviço:

Abertura: 7 de fevereiro (sábado), a partir das 16h.
Local: Pier da Usina do Gasômetro (João Goulart, 551) – Centro Histórico de Porto Alegre
Encerramento: 29 de fevereiro de 2025.
Visitação: Diária, ao longo de 24h.
Entrada franca.