MARGS realiza em maio programação especial e gratuita pensada para diversos públicos

Pensadas para atender aos mais diversos públicos, as atividades envolvem ações de acessibilidade, oficinas e sessão de curta-metragem. Ações integram os programas públicos “Mediação em Libras”, “Oficinas de criação”, “Crianças no MARGS” e “Conversas com artistas” e as mostras “Acervo em movimento” e “MARGS 70”

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul — MARGS, instituição da Secretaria de Estado da Cultura do
RS — Sedac e com patrocínio do Banrisul, anuncia programação especial para o mês de maio de
2024.

Oficina ‘Arte de vestir’, a partir da obra de Didonet Thomaz, ‘Arte vestível da performance ARTE AE’/ Divulgação

Desenvolvidas pelo Núcleo Educativo e de Programa Público do Museu, as atividades são gratuitas e
pensadas para atender aos mais diversos públicos, envolvendo ação de acessibilidade, oficinas de
experimentação artística e sessão de curta-metragem.
Integram as programações das exposições “Acervo em movimento” e “MARGS 70 – Percursos de
um acervo”, além de contemplar os programas públicos de longa duração em andamento:
“Mediação em Libras”, “Oficinas de criação”, “Crianças no MARGS” e “Conversas com artistas”.

Além disso, haverá mais uma edição do já tradicional evento “Conversas no Museu”, realizado
mensalmente pela Associação dos Amigos do MARGS – AAMARGS.
Destaca-se a sessão de exibição do curta-metragem “Hélio Fervenza, conjunto vazio” (dir. Hopi
Chapman, 2023, 11’45”), seguida de debate com o artista Hélio Fervenza e o diretor Hopi Chapman.
O filme aborda a produção de Hélio Fervenza, no contexto da exposição “Hélio Fervenza – Conjunto
vazio”, apresentada no MARGS de agosto a novembro de 2023.

Confira abaixo a programação, detalhes e mais informações.

PROGRAMAÇÃO DE MAIO

Atividade

Data, horário, local Programa público, parcerias Indicação de
público

Inscrições

Mediação em Libras
por Vânia da Rosa

03.05.2024
(sexta-feira)
14h
Pinacotecas do
MARGS

Programa público “Mediação
em Libras” e da exposição
“MARGS 70 – Percursos de
um acervo”

Público surdo
ou com
audição
reduzida

Atividade
gratuita. Vagas
limitadas.
Inscrições através
de formulário
(clique aqui)

Oficina de retrato-ficção
por Paula Trusz

11.05.2024
(sábado)
10h30
Sala de reuniões do
MARGS

Programa público “Oficinas
de criação” e da exposição
“MARGS 70 – Percursos de
um acervo”

Programa de Extensão
Histórias e Práticas Artísticas
– PEHPA (IA/UFRGS)

Livre Atividade
gratuita. Vagas
limitadas.
Inscrições através
de formulário
(clique aqui)

Oficina “Arte de vestir”
por Núcleo Educativo e
de Programa Público do
MARGS

11.05.2024
(sábado)
15h
Sala de reuniões do
MARGS e
Pinacotecas

Programa público “Crianças
no MARGS” e da exposição
“MARGS 70 – Percursos de
um acervo”

Crianças,
acompanhadas
de seus
responsáveis

Atividade
gratuita. Vagas
limitadas.
Inscrições através
de formulário
(clique aqui)

Mulheres artistas do
Renascimento e Barroco:
do silêncio à história
por Cristine Tedesco e
mediação de Eunice
Pigozzo

14.05.2024
(terça-feira)
14h30
Auditório do MARGS

“Conversas no Museu” Livre Atividade
gratuita. Sem
necessidade de
inscrições prévias
(são 60 lugares,
por ordem de
chegada)

Sessão comentada do
curta-metragem “Hélio
Fervenza, conjunto
vazio”
com Hélio Fervenza,
Hopi Chapman e
Francisco Dalcol

25.05.2024
(sábado)
10h30
Auditório do MARGS

Programa público
“Conversas com artistas”

Livre Atividade
gratuita. Sem
necessidade de
inscrições prévias
(são 60 lugares,
por ordem de
chegada)

Mediação em Libras

No dia 03.05, às 14h, será realizada mais uma edição de Mediação em Libras. A atividade ocorrerá
na exposição “MARGS 70 – Percursos de um acervo”, nas Pinacotecas do MARGS. Há necessidade
de inscrições prévias via formulário (clique aqui).
O projeto Mediação em Libras iniciou em 2023, integrando o Programa público da exposição
“Acervo em movimento”, que é um programa expositivo concebido em 2019 com o objetivo de
trazer a público o acervo do Museu, por meio de uma exposição de longa duração que se vale da
estratégia de rotatividade das obras expostas. Além das exposições, as visitas mediadas em Libras
também abordam a história do MARGS e o prédio histórico onde o Museu funciona.
As próximas visitas mediadas em libras acontecerão nos dias 07 de junho e 05 de julho. Em agosto,
haverá duas edições, uma no dia 02 de agosto e outra durante a Semana Estadual da Pessoa com
Deficiência. A partir de junho deste ano, as mediações em Libras acontecerão na ampla exposição
comemorativa “MARGS 70 – Percursos de um acervo”, concebida para a ocasião do aniversário do
Museu. A mostra abrangerá todas as salas expositivas do MARGS e apresentará uma amostragem
panorâmica, reunindo obras marcantes e emblemáticas, justapostas a obras menos conhecidas e
pouco ou há muito tempo não exibidas.
Vânia da Rosa
Vânia Rosa da Silva é pedagoga, Intérprete de Língua de Sinais – Libras, Certificada em Pró-Libras –
MEC. Atua como intérprete em eventos, seminários, congressos, audiências judiciais, em
atendimento às empresas e ministra cursos em Libras; Especialista na Educação e apoio das Pessoas
Surdas e Múltiplas Deficiências, Especialista em Educação Inclusiva e Especialista em Educação
Especial, com experiência em diferentes empresas nacionais e multinacionais.

Oficina de retrato-ficção

No dia 11.05.2024, sábado, às 10h30, Paula Trusz ministrará uma Oficina de retrato-ficção. A
atividade gratuita terá lugar na sala de reuniões do MARGS. Há necessidade de inscrição prévia, via
formulário (clique aqui).
A atividade tomará como referência a série fotográfica “Autorretrato com armário”, de David
Ceccon, atualmente em exibição na exposição “MARGS 70 – Percursos de um acervo”, na qual o

artista altera selfies através de aplicativos de edição de imagem. Na oficina, selfies servirão como
base para a construção de representações a partir de fragmentos, colagens e intervenções. Os
participantes serão convidados a realizarem autorretratos ficcionais, refletindo sobre as
representações de si mesmos.
O Programa público “Oficinas de criação” desenvolve mensalmente oficinas e ações educativas de
caráter prático, com o objetivo de proporcionar experimentações ou introduções a práticas e
técnicas artísticas em diálogo com obras do Acervo Artístico do MARGS ou em exibição.
Paula Trusz
Mestre em História, Teoria e Crítica de Arte junto ao PPGAV-IA/UFRGS e graduanda em Museologia
(UFRGS). Possui licenciatura (2022) e bacharelado (2011) em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisa atualmente a autorrepresentação de artistas
mulheres em ambientes virtuais. É professora de educação básica desde 2016 e editora de arte da
Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Arte.

Oficina “Arte de vestir”

No dia 11.05, sábado, às 15h, ocorre mais uma edição do programa público “Crianças no MARGS”,
realizado mensalmente e destinado a crianças acompanhadas de seus responsáveis. A atividade
acontecerá nas Pinacotecas e na sala de reuniões do MARGS. Há necessidade de inscrição prévia
através de formulário (clique aqui).
A atividade tomará como base “Arte vestível da performance ARTE AE” (1983), de Didonet Thomaz,
atualmente em exibição na exposição “MARGS 70 – Percursos de um acervo”. O conjunto exibido
contém registros da performance e objetos utilizados, incluindo o que a artista chama de “Arte
vestível”. A partir de uma reflexão sobre a relação entre arte e vestimenta, as crianças serão
convidadas a realizar experimentos com tecidos, cores e texturas, criando vestimentas ou
composições têxteis. Ao final da atividade, haverá um desfile.

Frame do curta ‘Hélio Fervenza, conjunto vazio’ (dir. Hopi Chapman, / Divulgação

Mulheres artistas do Renascimento e Barroco:

do silêncio à história

No dia 14.05.2024, terça-feira, às 14h30, no Auditório do MARGS, acontecerá o encontro
“Mulheres artistas do Renascimento e Barroco: do silêncio à história”. A palestra será de Cristine
Tedesco e a mediação ficará a cargo de Eunice Pigozzo, mediadora literária e produtora cultural. A
atividade é gratuita e não necessita de inscrição prévia. São 60 lugares, por ordem de chegada.

Cristine Tedesco abordará, na palestra, o protagonismo feminino na História da arte e das
Academias literárias dos períodos do Renascimento e do Barroco, abordando as distintas formas de
violência, no contexto artístico, contra as mulheres, tanto no passado quanto na realidade. Além
disso, serão discutidos os métodos de análise de fontes epistolares, judiciais, visuais e inventários de
obras.
Cristine Tedesco
Doutora em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, com período de bolsa sanduíche na Università Ca’ Foscari de Veneza (2016–2017).
Mestra em História pela Universidade Federal de Pelotas (2011–2013). Licenciada em História pela
Universidade de Caxias do Sul (2006–2011). Desenvolve estudos sobre o protagonismo feminino nas
artes no período entre os séculos XVI e XVII, na península italiana. Investiga e analisa, em especial, a
vida e a obra da pintora Artemisia Gentileschi (1593-1654). Trabalha com fontes judiciais,
correspondências e imagens, em sua maioria representações pictóricas produzidas entre o
Renascimento e o Barroco. Realiza cursos, oficinas e pesquisas em universidades, museus e outras
instituições de memória. Desenvolve projetos culturais e curadorias de arte. Atua como professora
de História da Arte.

Sessão comentada do curta
“Hélio Fervenza, conjunto vazio”

No dia 25.05, sábado, às 10h30, será realizada a exibição do curta-metragem “Hélio Fervenza,
conjunto vazio”, seguida de conversa com o artista Hélio Fervenza e o diretor Hopi Chapman. Com
mediação do diretor-curador do MARGS, Francisco Dalcol, a atividade acontecerá no Auditório do
MARGS. Não há necessidade de inscrições prévias. São 60 lugares, por ordem de chegada.
O curta “Hélio Fervenza, conjunto vazio” (dir. Hopi Chapman, 2023, 11’45”) aborda a produção de
Hélio Fervenza, a partir de uma série de depoimentos, dentre os quais estão, além do próprio
artistas, Maria Ivone dos Santos, André Severo e os curadores Francisco Dalcol e Cristina Barros,
responsáveis pela exposição “Hélio Fervenza – Conjunto vazio”, apresentada no MARGS de agosto a
novembro de 2023.

FICHA TÉCNICA

“Hélio Fervenza, conjunto vazio” (2023, 11’45”, Full HD)
Direção, Roteiro e Montagem: Hopi Chapman
Direção de Fotografia e Drone: Eduardo Horlle

Som: Renato Almeida

Trilha Sonora: Vito O. Az.
Produção: Flow Filmes

A Flow Filmes produz, desde 2007, programas de TV e documentários sobre cultura, arte e direitos
humanos exibidos em Festivais de Cinema como Gramado, Mostra de Campinas, Cine Vitória,
Mostra de Cinema SESC e em canais de TV como Canal Futuro, Prime Box Brazil, Arte 1, Canal Curta,
TV Justiça and Sesc TV, TV Cultura e TV Brasil. Produziu curta-metragens sobre artistas como Júlio
Plaza, Vera Chaves Barcellos, o grupo Nervo Óptico, Karin Lambrecht, Regina Silveira, Gisela Waetge,
Cava, Ottjőrg A.C, Lia Menna Barreto, Hélio Fervenza, Nelson Wilbert Jr., Lenir de Miranda, entre
outros. Em 2024 está realizando Nhemongarai um curta sobre um ritual Guarani com financiamento

do edital Lei Paulo Gustavo de Porto Alegre e o Governo Federal.

Artista visual Mádia Bertolucci expõe “Resgate no Olhar”, em 18 obras de arte abstrata

 A Delphus Galeria de Arte e Molduras abriga de sábado (4) até o dia 31/05 a exposição Resgate no Olhar, da artista visual Mádia Bertolucci, uma das fundadoras do Navi – Núcleo de Artes Visuais de Caxias do Sul, criado em 1988.  Ela é o destaque da 15ª edição da série “Mês do Artista Delphus” – a primeira realizada neste ano em que a galeria comemora meio século de existência.

Obra de Mádia Bertolucci/ Divulgação

    Composta de 18 obras de arte abstrata, a maioria acrílica sobre tela e as demais aquarelas, a mostra pode ser vista de segunda a sexta-feira das 9h às 18h45min e sábado das 9h às 13h, na Av. Cristóvão Colombo, 1501, bairro Floresta.

A artista visual Mádia Bertolucci, de Caxias do Sul/ Divulgação

“Entre as transformações de cores, texturas e formas, encontro o ‘Resgate no olhar’, moldando e remoldando na memória minha maneira de ver a natureza. Não quero mostrar guerras, desmatamentos ou lixo humano, mas o que descansa o olhar e que o espectador possa ter sua própria linguagem de interpretação. É um trabalho contemporâneo, leve e até lírico, pois tanto nas aguadas, rasuras ou até mesmo no acúmulo de tinta surge minha obra de arte”, diz a artista caxiense.

Obra de  Mádia Bertolucci/ Divulgação

Com Licenciatura Plena de Educação Artística pela UCS, Mádia já participou de salões, coletivas e exposições individuais e, em 2009, lançou o livro Passagem Permanente, sobre arte. Entre outras técnicas praticadas pela artista em sua carreira estão o pastel seco, a gravura, a litografia e a xilografia.

Obra de Mádia Bertolucci/ Divulgação

Mádia está entre os mais de 100 artistas de diversos lugares do Brasil que têm obras oferecidas pela Delphus, nos estilos clássico, moderno e contemporâneo. A galeria, inaugurada em 1974 em Porto Alegre, trabalha com acervo de obras originais superior a 2 mil itens, entre pinturas, esculturas, fotografias e gravuras seriadas.

Obra de Mádia Bertolucci/ Divulgação

O serviço de moldura para quadros é referência na Capital, aliando assessoria especializada na escolha da melhor montagem à mão de obra qualificada. Desde 2017, a Delphus tem à frente a experiente galerista Salete Salvador.

Obra de Mádia Bertolucci/ Divulgação

SERVIÇO

 O quê: Exposição Resgate no Olhar, da artista visual Mádia Bertolucci

 Onde: Delphus Galeria de Arte e Molduras, Av. Cristóvão Colombo, 1501, bairro Floresta

 Visitação: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h45 e sábado, das 9h às 13h

Entrada gratuita

Martin Pizzarelli Trio faz duas apresentações, esta semana no Espaço 373

O baixista norte-americano Martin Pizzarelli retorna à Porto Alegre com seu trio para duas apresentações no Espaço 373, nos dias 3 e 4 de maio. Com o projeto “What a Wonderful World Tour 2024”, eles prometem uma mistura de Swing Jazz, Pop e Bossa Nova.

Além de Pizzarelli e do cantor e guitarrista Rico Baldacci, o trio ganha uma representação feminina com a participação da pianista sul-coreana Hyuna Park, que passa a integrar o grupo nas apresentações deste ano. No repertório, sucessos como “What a Wonderful World”, “Close to You”, “I Wish”, “All Night Long”, “Day Tripper” e muito mais.

A pianista convidada. sul-coreana Hyuna Park. Foto: Divulgação

SERVIÇO
3 e 4 de maio | Sexta e Sábado | 21h
Martin Pizzarelli Trio
Ingressos: R$50 a R$200
Ingressos antecipados para sexta: https://www.sympla.com.br/evento/martin-pizzarelli-trio-sexta-feira/2423632
Ingressos antecipados para sábado: https://www.sympla.com.br/evento/martin-pizzarelli-trio-sabado/2423633

Onde: Espaço 373 (Rua Comendador Coruja, 373 – Bairro Floresta)
Informações e reservas de mesas pelo WhatsApp: (51) 999 99 23 15

Artista visual Amaro Abreu lança o livro “O Islã e a Maçã”, sobre o Oriente Médio

 

Nesta quinta-feira, 2 de maio, 19h, na Agência Livre para Informação Cidadania e Educação (Olavo Bilac, 188) o artista visual Amaro Abreu promove o lançamento do livro ” O Islã e a Maçã ” com conversa sobre o projeto e sobre a viagem ao Oriente Médio, com mediação da Cristina Pozzobon.
Já foram vendidos mais de 300 exemplares na pré-venda e o livro fala sobre relatos dos meses em que o artista Amaro Abreu viajou pelo Oriente Médio, passando inclusive pelo histórico campo de refugiados palestinos de Nahar al – Bared.
O prefácio do livro é das jornalistas Eliane Brum e Lelei Teixeira e posfácio de Rosina Duarte. A foto da capa é da fotojornalista Nair Benedicto e a diagramação de Vitor Mesquita. Participação também da poeta egipcia Amar Al Qady.

A obra escultórica de Eloisa Tregnago, de cabeças esculpidas em mármores, na Ocre Galeria

A portentosa obra escultórica de Eloisa Tregnago constitui a exposição “Lágrima”, escolhida para brindar o segundo ano de existência da Ocre Galeria, que será comemorado ao longo do mês de maio. A artista apresenta cerca de 14 peças esculpidas em mármore nas quais predomina o rosto feminino. A abertura ocorre neste sábado, dia 4 de maio próximo, das 11h às 14h. A visitação, de 6 de maio a 1º de junho, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados, das 10h às 13h30min.

Segundo o material de divulgação “considerada um dos grandes nomes da escultura contemporânea, Eloisa Tregnago recusa o rótulo de artista plástica e prefere ser considerada escultora, ofício que teve o privilégio de aprender e aperfeiçoar com grandes mestres, como Bez Batti, com quem aprendeu a dominar linha; e com Vasco Prado e Xico Stockinger, com os quais modelou a pedra. Com tais referências referendando seu taleto inato, Eloisa Tregnano embrenhou-se no desafiador campo da escultura, fazendo nascer de pesados blocos de mármore, alvas mulheres de formas generosas e delicadas, cuja força se agiganta diante dos olhos do apreciador, a mesma que se vê na mirada incisiva, porém sensível, de sua criadora, resguardada por discreto recato.”

Obra de Eloísa Tregnago Foto: Valdir Ben/ Divulgação

Sobre a artista convidada

Eloisa Tregnago é natural de Bento Gonçalves, onde se formou em Letras pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). De 1981 a 1983 estudou desenho com João Bez Batti em Bento Gonçalves. Em 1985, mudou-se para Porto Alegre, passando a frequentar aulas de modelagem e escultura com Vasco Prado e Xico Stockinger, de quem viria a se tornar aluna. Hoje é proprietária do atelier que outrora pertenceu a Stockinger, localizado no bairro Vila Nova. Complementou sua formação com Plínio Bernhard e Patrício Farias, dos quais recebeu orientações em desenho, e de Danúbio Gonçalves na gravura. Além do mármore e terracota, a escultora também funde esculturas em bronze no seu atelier.

Possui obras em acervos particulares e em museus. Entre suas obras, Eloisa Tregnago assina, em coautoria com Xico Stockinger, o Monumento à Literatura Brasileira, em homenagem aos poetas Carlos Drummond de Andrade e Mario Quintana, situado na Praça da Alfândega, no Centro Histórico de Porto Alegre. Composto por um banco e duas estátuas, foi encomendado para Xico Stockinger pela Câmara Rio-Grandense do Livro, por ocasião da 47ª Feira do Livro de Porto Alegre. Inaugurada em 26 de outubro de 2001, a obra é um dos principais cartões-postais da cidade. Ela também se orgulha de assinar o Monumento ao Empreendedor, peça em mármore localizada em sua cidade natal, Bento Gonçalves.

Foto: Valdir Ben/ Divulgação

Sobre a Ocre Galeria

A Ocre Galeria é localizada no Centro Histórico de Porto Alegre, próxima à Casa de Cultura Mario Quintana, ao Margs e à Usina do Gasômetro. É administrada por Felix Bressan, Nelson Wilbert e Mara Prates. A Ocre foi inaugurada em maio de 2022 e realizou, até o momento, 24 exposições, entre individuais e coletivas de artistas com forte produção contemporânea. A galeria tem buscado preservar a história, difundir a cultura e apoiar a produção de arte, disponibilizando um amplo acervo de artistas representados.

23 Paisagens icônicas na exposição ” Mundo afora”, da artista visual Márcia Baroni

Artista visual dedicada à colagem, técnica desenvolvida em paralelo à prática do desenho autoral, Márcia Baroni inaugura, na sexta-feira (3/5), às 18h, a exposição “Mundo Afora”, na Galeria 506 (Avenida Nova York, 506, bairro Auxiliadora), em Porto Alegre. A mostra fica aberta à visitação até 7 de junho. O músico Otávio Segala fará uma participação na abertura da mostra. A entrada é gratuita.

A artista visual Márcia Baroni -/Divulgação

Ela apresenta 23 quadros, a maioria dos quais de 0,80 x 0,80 cm, e uma instalação que reproduz a favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, a partir do conceito de sustentabilidade, utilizando caixas de remédios, de fósforos, de perfumes.

Times Square; Mostra Mundo a Fora/ Divulgação

Outro símbolo do Rio de Janeiro – a orla de Copacabana – também é recriado por Márcia, que, principalmente,  leva o espectador a contemplar lugares icônicos mundo afora, conforme expressa o título da mostra: o nova-iorquino Times Square, o romano Trastevere, a estação de esqui de Cerro Castor, na Terra do Fogo, e Ximending, em Taipei, por exemplo.

Trastevere – Mundo a Fora/ Divulgação

“Destaco lugares multifacetados, onde, além dos moradores locais, transita gente de todo lugar, para conhecer, desbravar, em caminhadas, conversas, risadas, lágrimas, apreciando a animação do lugar, celebrando a vida, brindando a existência”, detalha Márcia que, no pico da pandemia da Covid-19, se entristecia ao ver as ruas quase vazias por conta do necessário distanciamento social. A situação levou-a a produzir a série “Porto Alegre, um olhar”, montada no ano passado.

Ximending. Mundo a Fora/ Divulgação

Em seguida, a colagista começou a pensar em ampliar olhar para cidades do mundo, “endereços existenciais, que na pandemia também se tornaram exilados, pois não havia gente, toda beleza parecia descolorida. Minha pesquisa e meu olhar se direcionaram para a superação desse estado de coisa”, lembra ela, referindo-se ao atual trabalho.

Cerro Castor – Mundo a Fora/ Divulgação

Segundo o material de divulgação “nessa mostra Márcia Baroni oferece uma estética do encontro. Sugere um estado de espírito de abertura e trânsito aos instantes de autodescoberta. Com sabor e cor seu trabalho reflete uma história não escrita em palavras”, escreve Hélio Strassburger no texto de apresentação da exposição, intitulado “As pessoas e seus endereços existenciais”.

Márcia trabalha essencialmente a partir do seu traço, com revistas descartadas como elementos pictóricos. Pedacinhos recortados vão preenchendo os desenhos e dando cor aos espaços retratados. “É um trabalho lento, meticuloso, detalhista, numa produção analógica, de pesquisa, criatividade, paciência, desaceleração”, descreve ela, aludindo à técnica que teve o grande mestre Picasso entre seus adeptos.

SERVIÇO

Exposição Mundo Afora

Abertura: 3/5 (sexta-feira), 18h

Visitação: a partir de 6/5, de segunda a sexta, das 14h às 18h, até 7 de junho

Local: Galeria 506, Av. Nova York, 506, Auxiliadora, Porto Alegre

Entrada gratuita

Fundação Pão dos Pobres promove visita mediada sobre o legado do arquiteto José Lutzenberger

A  restauração das fachadas internas da Fundação o Pão dos Pobres de Santo Antônio segue em andamento. Projetado em 1925 pelo arquiteto alemão Joseph Franz Seraph Lutzenberger, o monumental prédio foi tombado em 2014 pelo município de Porto Alegre, em função de suas características arquitetônicas e por sua relevância histórica.

Como parte das comemorações do bicentenário da imigração alemã no Brasil, a Casa da Memória Unimed Federação/RS apresenta a exposição Lutzenberger Universal, que segue em cartaz até 3 de julho no espaço localizado na Rua Santa Terezinha, 263. A mostra, com curadoria de José Francisco Alves, conta com cem obras de arte – aquarelas, óleos e nanquins – e desenhos de projetos arquitetônicos de autoria de Lutzenberger, alguns deles de propriedade privada, nunca expostos, e outros de coleções institucionais.

Neste sábado 27 de abril, às 10 horas ocorre a visita mediada à Fundação Pão dos Pobres (Rua da República, 801, em Porto Alegre), com participação de membros da entidade e do arquiteto Lucas Volpatto, responsável pela restauração do prédio. A atividade é gratuita, com vagas limitadas e inscrição prévia, pelo link disponível na bio do Instagram @casadamamoriaunimedrs.

Detalhe da restauração interna do prédio histórico.; foto Marcelo Donadussi / Divulgação

Sobre o projeto de restauro

Com gestão cultural da Cult Assessoria e Projetos Culturais, esta inicitiva tem financiamento aprovado na Lei de Incentivo à Cultura – LIC do Sistema Pró-Cultura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul no valor de R$ 1.137.442,40 (hum milhão, cento e trinta e sete mil, quatrocentos e quarenta e dois reais e quarenta centavos).

Com captação parcial, a adesão de empresas é fundamental para a sua plena execução. Detalhes sobre como apoiar a preservação de um importante exemplar do nosso patrimônio histórico, com Cecília Muccillo Daudt, da Práxis Gestão de Projetos pelos contatos (51) 99236-6951 ou praxisgestaodeprojetos@gmail.com.

Sobre o artista

O alemão José Lutzenberger foi artista plástico, arquiteto e professor do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul. Naturalizado brasileiro em 1950, ele emigrou em 1920 para trabalhar em uma empresa de engenharia, e em Porto Alegre ficou, para viver e construir família.

Nasceu em 13 de janeiro de 1882, na pequena Altötting, situada no reino da Baviera, Império Alemão. Formou-se em Munique, em 1906, como engenheiro-arquiteto. Foi oficial do Exército do Império Alemão nos quatro anos da I Guerra Mundial, pelo Exército Imperial Alemão.

Além das artes plásticas, seu legado também é extremamente importante na arquitetura. Entre os seus prédios projetados mais conhecidos podem ser citados, em Porto Alegre, o Pão dos Pobres, a Igreja São José e o Palácio do Comércio. No interior do Estado, foi o responsável pela Igreja e Convento de Santo Antônio, em Cachoeira do Sul, e pelo Instituto de Nossa Senhora do Carmo, em Caxias do Sul.

Fundação Pão dos Pobres

A FPP é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) que atende cerca de 1.500 crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social. A instituição tem 128 anos de existência e oferece três serviços: Acolhimento Institucional, Aprendizagem Profissional e Serviço de Convivência e Educação Integral.

Do total de atendidos, 160 crianças e adolescentes com idades de zero a 18 anos (incompletos) tem o Pão dos Pobres como sua moradia. A instituição serve cerca de 62 mil refeições mensalmente e é mantida com recursos do Funcriança, parcerias com órgãos municipais e empresas parceiras, por meio de cotas de aprendizagem profissional. Doações via PIX e em espécie também são fonte de recursos para a manutenção dos espaços e serviços oferecidos pelo Pão dos Pobres.

OSPA e seu Coro Sinfônico abrem Série Igrejas com obras de Beethoven e Puccini

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, fundação vinculada à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac-RS), retoma no domingo, dia 28 de abril, a tradicional Série Igrejas. A iniciativa, que leva a música de concerto a diferentes templos religiosos da cidade, estava interrompida desde 2020. Para marcar a ocasião especial, a Orquestra terá a companhia do Coro Sinfônico da OSPA, que realiza sua primeira apresentação em 2024, e dois cantores convidados, Santiago Vidal e Alfonso Mujica.

O maestro Manfredo Schmiedt comanda a apresentação, que leva o nome Puccini 100, em homenagem ao grande compositor italiano Giacomo Puccini, cuja morte completa 100 anos em 2024. O concerto ocorre no Santuário Santo Antônio do Pão dos Pobres, às 18h. A entrada é franca e por ordem de chegada.

O concerto é iniciado com uma interpretação de “Abertura Leonora nº 3”, de Ludwig van Beethoven (1770-1827). Sem a presença do Coro Sinfônico, a Orquestra executa essa peça que foi escrita como uma abertura para a única ópera de Beethoven, “Fidélio”. Para o maestro Manfredo Schmiedt, trata-se de “uma das aberturas mais incríveis que Beethoven já compôs”. “O objetivo de Beethoven era transmitir as suas crenças em forma de música: a vitória da justiça sobre a tirania e do amor sobre a falta de humanidade”, salienta o regente.

Em seguida, o Coro Sinfônico da OSPA se junta à Orquestra para a grande atração do concerto: a “Missa de Glória, SC 6”, de Giacomo Puccini (1858-1924). Segundo Manfredo Schmiedt, esta será a primeira apresentação da obra em Porto Alegre. Atualmente com cerca de 80 integrantes, o Coro Sinfônico da OSPA vem ensaiando a “Missa de Glória, SC 6” desde o início do ano. Além da Orquestra e do Coro, a missa ainda envolve a participação de dois cantores solistas especialmente convidados para o concerto: o barítono uruguaio Alfonso Mujica e o  tenor argentino Santiago Vidal.

Estreada em 1880, quando Puccini tinha apenas 18 anos, “Missa de Glória, SC 6” demonstra a genialidade precoce do compositor, que mais tarde se tornaria famoso por óperas como “La Bohème”, “Tosca” e “Madama Butterfly”. Apesar da estreia ter sido um grande sucesso, Puccini arquivou o trabalho e não o apresentou novamente em vida, distanciando-se da música sacra. Resgatada em 1951 pelo padre Dante del Fiorentino, a Missa se tornou parte do repertório coral em todo o mundo. “Seu estilo é direto e descaradamente operístico, e é claramente influenciado pelo herói de Puccini, Verdi. É uma obra notável para um jovem de 18 anos, cheia de cor, vitalidade e surpresas musicais como as muitas mudanças repentinas de tom”, comenta o maestro Manfredo Schmiedt.

Coro Sinfônico da OSPA _ crédito Vinícius Angeli _ / Divulgação

Manfredo Schmiedt (regente)

Com vasta experiência coral e orquestral por todo o mundo, Manfredo Schmiedt é o maestro do Coro Sinfônico da OSPA desde 1992. Possui mestrado em Regência pela Universidade da Geórgia (EUA) e graduação na mesma área pela UFRGS. Seu currículo acadêmico inclui duas importantes condecorações: Pi Kappa Lambda Music Honor Society e Director’s Excellence Award. Apresentou-se, como convidado, em destacadas orquestras do mundo, como a Filarmônica de Mendoza (Argentina), a Orquestra Sinfônica da University of British Columbia (Canadá), a Filarmônica de Belgrado (Sérvia), a Sinfônica do Noroeste da Flórida (EUA) e a Petrobras Sinfônica (Brasil). Entre 2002 e 2020, foi regente e diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Alfonso Mujica (solista – barítono)

O barítono uruguaio Alfonso Mujica é cultivador da ópera, da zarzuela, do oratório e do lied. É convidado habitual nas temporadas de Montevidéu (Sodre e Teatro Solis) e Buenos Aires (Teatro Colón). No Brasil, já cantou em Manaus, Vitória, Belo Horizonte, Goiânia, Campinas e Porto Alegre. Na Itália, interpretou o Conde de “Le nozze di Figaro”, de Mozart (2018), na Espanha cantou “Turandot” (2019), “Carmen” (2021) e “Pulcinella” (2023), na Geórgia cantou “La Bohème” (2023). A “Missa de Glória”, de Puccini, é sua quarta vez como convidado da OSPA. Antes, cantou “L’enfant Prodigue”, de Debussy, sob regência do maestro Evelino Pidò, “Lieder eines fahrenden gesellen”, de Mahler, com Karl Martin, e o “Réquiem Alemão”, de Brahms, com Manfredo Schmiedt.

Santiago Vidal (solista – tenor)

O jovem tenor Santiago Vidal é uma das vozes mais interessantes da atualidade no cone sul da América Latina. A sua estreia no Teatro Colón cantando Ismael na produção de “Nabucco”, com direção musical de Carlos Vieu e direção cênica de Stefano Poda, marcou uma decolagem que o levou a cantar na Espanha “La Dama del Alba” e na Ópera de Oviedo, “La Dolorosa” no Teatro de la Zarzuela de Madrid. Em junho de 2024, regressa a Sevilha para cantar novamente Ismael em “Nabucco” (Junho, 2024). Em 2023, cantou Pinkerton de “Madama Butterfly”, no Teatro Solis de Montevidéu, “Réquiem” de Verdi no SODRE de Montevidéu, e Hervey de “Anna Bolenna” no Teatro Colón de Buenos Aires. Na capital uruguaia, também cantou uma Gala Lírica (com Eiko Senda), “La del Manojo de Rosas”, “San Francisco de Asis” e “La Revoltosa”.

FUNDAÇÃO ORQUESTRA SINFÔNICA DE PORTO ALEGRE

CONCERTO DA SÉRIE IGREJAS – PUCCINI 100

DOMINGO, 28 DE ABRIL DE 2024

Início do concerto: às 18h.

Onde: Santuário Santo Antônio do Pão dos Pobres (Rua da República, 838, Porto Alegre, RS).

ENTRADA FRANCA

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 6 anos.

Este evento disponibiliza medidas de acessibilidade.

PROGRAMA

Ludwig van Beethoven | Abertura Leonora Nº 3, Op. 72B

Giacomo Puccini | Missa de Glória, SC 6

Apresentação: Orquestra Sinfônica de Porto Alegre

Direção Artística: Evandro Matté

Regente: Manfredo Schmiedt (BRA)

Solistas: Santiago Vidal (tenor – ARG) e Alfonso Mujica (barítono – URU)

Participação especial: Coro Sinfônico da OSPA

Lei de Incentivo à Cultura

Patrocínio da Temporada Artística: Banrisul, John Deere, Gerdau e Bazk.

Apoio da Temporada Artística: Trento, Sponchiado, Cavaletti, Unimed, Triel-HT, Intercity, Imobi e Blumenstrauss.

Realização: Fundação Cultural Pablo Komlós, Fundação Ospa, Secretaria da Cultura do RS, Ministério da Cultura, Governo Federal – União e Reconstrução.

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Quartchêto mistura choro, jazz, ritmos do sul e música de concerto em show no Teatro do Sesc

 

Grupo instrumental gaúcho mistura ritmos tradicionais do Sul com o choro, o jazz e a música de concerto

Um dos mais bem sucedidos projetos de música instrumental nascidos no Estado, o Quartchêto se apresenta no Teatro do Sesc Alberto Bins (Av. Alberto Bins, 665), em Porto Alegre, nos próximos dias 25 e 26 de abril. No repertório, estão músicas autorais que relembram os mais de 22 anos de trajetória do grupo formado por Hilton Vaccari, Julio Rizzo, Gabriel Romano e Ricardo Arenhaldt.

As apresentações, que têm início às 19h30 nos dois dias, são embaladas pelos ritmos tradicionais do Sul do Brasil, Argentina e Uruguai, como xotes, vanerões, chamamés, chacareras, milongas e rancheiras, misturados ao choro, jazz e música de concerto, entre outros gêneros, que renderam à banda diversos reconhecimentos, como o Prêmio Açorianos de Música de 2005. A classificação etária é livre e os ingressos podem ser adquiridos através da plataforma Sympla a partir de R$30. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3284-2000 ou pelo WhatsApp (51) 98608-5456.

Foto Zé Carlos de Andrade/ Divulgação

Arte Sesc – É um dos pilares prioritários para o Sesc/RS e tem como propósitos a valorização da arte e a disseminação da cultura para a sociedade de forma democrática e acessível, com ações que proporcionem a formação de plateias dos mais diferentes públicos. Dessa forma, promove atividades culturais de teatro, música, artes plásticas, circo, literatura e cinema, com uma intensa troca de experiências para ampliar o acesso à produção artística.

Quartchêto – Sesc Alberto Bins

Data: 25 e 26/04 (quinta e sexta-feira)

Horários: 19h30

Local: Teatro do Sesc Alberto Bins (Av. Alberto Bins, 665)

Ingressos:

25/04 – https://www.sympla.com.br/evento/quartcheto-no-teatro-do-sesc-noite-de-estreia-25-de-abril/2401282

26/04 – https://www.sympla.com.br/evento/quartcheto-no-teatro-do-sesc-segunda-noite-26-04-2024/2401280

Informações: Pelo telefone (51) 3284-2000 ou WhatsApp (51) 98608-5456.

João Maldonado lança financiamento coletivo para álbum em homenagem à Bossa Nova

“Todas as canções” conta com várias participações especiais, como Roberto Menescal, Paulo Braga, Mú Carvalho e Antonio Villeroy, que presenteia o trabalho com música inédita

Pianista, compositor, arranjador e produtor, João Maldonado encontra-se na realização de mais um trabalho. O álbum “Todas as canções” vai reunir nomes importantes da música brasileira, como Roberto Menescal; Paulo Braga, baterista de Elis Regina e Tom Jobim e que gravou todas as músicas do disco; Mú Carvalho, tecladista da A Cor do Som; o grupo vocal Quarteto do Rio; a cantautora Analu Sampaio; a cantora cubana Indira Castro; Antonio Villeroy, que deu e colocou voz em uma música nunca gravada.

Há também vários músicos gaúchos convidados para celebrar a Bossa Nova: Aline Stoffel, Bibiana Petek , Camila Trentini, Rê Adegas, Sofia Ruwer Vidor e Taís Reganelli (vocais), Denise Fontoura (flauta), Luizinho Santos (sax e flauta), Everson Vargas, Nico Bueno e Miguel Tejera (baixo), Bibiana Petek (violão), Luciano Albo (baixo e violão) e César Audi (percussão).

Duas das sete faixas já foram lançadas como single: “Sem você não sou ninguém” composta em parceria com Netho Vignol, em 2020, e “Meu coração sempre me avisa”, em 2023.

Maldonado com Analu Sampaio no estúdio Soma. Foto: Nilton Santolin/ Divulgação

As outras faixas são “Samba do gato” (participação de Mú Carvalho e Indira Castro), “Todas as canções” (composta em parceria com Paulo Mello e interpretada pelo Quarteto do Rio), “Quem te convenceu” (música inédita de Antonio Villeroy e interpretada por ele), “Dança pra não dançar” e duas versões de Lá vem Maria (cantada e instrumental).

Para finalizar o trabalho, Maldonado aderiu ao crowdfunding, um financiamento coletivo pela internet. As faixas de apoio variam entre R$100 e R$3 mil, e as contrapartidas vão de CD e disco vinil autografados a aulas de piano, cortesias para shows e eventos privados. O financiamento coletivo é realizado pelo site Benfeitoria https://benfeitoria.com/projeto/todas-as-cancoes-e-o-novo-disco-de-joao-maldonado-colabore-1ks4, no qual o músico almeja atingir R$ 30 mil.

“Ao longo dos anos, o mercado da música no Brasil e no mundo mudou significativamente. Antes, as gravadoras tinham contrato exclusivo com o artista. Produziam suas obras e colocavam na mídia, enquanto aos músicos cabia compor, arranjar – muitas vezes com os produtores musicais das gravadoras – e ensaiar. No atual e desafiante cenário, o artista tem que fazer tudo”, destaca o artista.

O músico João Maldonado no Teatro Oficina – Foto Alex Vitola/ Divulgação

“Todas as canções” tem gravações nos estúdios Loop Disco, Soma, Cegonha e Leo Bracht | TRANSCENDENTAL, em Porto Alegre, e Boogie Woogie Music Studio, Marini e La Maison, no Rio de Janeiro.