“Vamos lutar como nunca…e perder como sempre”.
A frase jocosa era ouvida em gabinetes oposição da Assembléia Legislativa já na véspera da votação dos projetos que autorizam o governo gaúcho a vender três empresas estatais.
Com os últimos mapas das intenções de voto na mão, os assessores das bancadas de oposição não tinham mais dúvidas: o governo teria no mínimo 40 votos entre os 55 parlamentares.
Os votos garantidos contra os três projetos de privatização não iam além de dez: 8 do Partido dos Trabalhadores, 1 do PSOl e 1 do PDT.
Esta avaliação realista se refletiu no ânimo das entidades de servidores que resistem à privatização pretendida desde o governo passado: apesar do aparato militar, com grades bloqueando a entrada da Assembléia e um pelotão do choque, armado de bombas e gás de pimenta estacionado na garagem, na hora da votação, nesta terça-feira, não houve as manifestações esperadas.
As manifestações se concentraram nas galerias lotadas por funcionários das empresas a serem privatizadas.
Veja a sessão em andamento:
Normal. Só lota as galerias os que não querem perder os privilégios. É uma classe chulé que só pensa em “meus direito…”. Será que algum dia o Brasil deixará de ser um povo em que sua grande maioria não presta?