A RBS foi vendida? Comunicado da empresa não esclarece

A manchete desta segunda-feira, 20, foi a “reorganização societária” anunciada pela RBS, o maior grupo de comunicação do Sul do Brasil, que “se abre para novos investidores”.

A nota que a empresa distribuiu  não é esclarecedora quanto a números ou percentuais societários negociados.

O que transparece do comunicado ambíguo é que a familia Sirotsky fica num plano secundário, atuando em conselhos como curadores dos “valores da empresa”.

O principal ativo dos Sirotsky no negócio são as concessões de canais de rádio e televisão.

A parceira é a TKPar, holding de investimentos, controlada por Fernando Tornaim, “empreendedor que atua nos segmentos imobiliário, comunicação e entretenimento”.

Vale a pena ler a integra do comunicado:

RBS apresenta reorganização societária

“Por meio da holding TKPar, inicia-se um processo que possibilitará o ingresso de novos investidores na companhia”

20/06/2022 – 11h33min.

“Com uma visão de crescimento a partir da crença na comunicação, do desenvolvimento de novos negócios, do lançamento de plataformas de conteúdo e do fortalecimento de suas marcas líderes de mercado, a RBS encaminha iniciativa estratégica que possibilitará o ingresso de holding de investidores na companhia, assim como o início de uma reorganização societária, prevista para ser implementada nos próximos anos. A operação está sujeita à aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e demais órgãos públicos.
A TKPar holding de participações, veículo criado para investimento na RBS, é liderada pelo empresário Fernando Tornaim, empreendedor que atua nos segmentos imobiliário, comunicação e entretenimento. Fernando, que nos últimos anos desenvolveu uma série de empreendimentos com a RBS, agora, por meio da TKPar, associa-se à empresa. Além da Maromar Investimentos, empresa de participações liderada por Maurício Sirotsky Neto, outros empresários gaúchos dos setores imobiliário, agronegócio e áreas financeira e de inovação participarão da holding TKPar”.

NELSON SIROTSKY
Todo este movimento é um sinal claro de crença dos acionistas e também do mercado no negócio de comunicação e do nosso compromisso, na RBS, de assegurar ao Rio Grande do Sul um jornalismo responsável, independente e plural, que atenda às necessidades e aos desejos dos nossos públicos.
FERNANDO TORNAIM
Com muito orgulho, vamos participar deste novo ciclo da história da RBS, ampliando o foco em inovação, nas novas tecnologias e em conteúdos interativos, buscando sempre aprofundar a conexão com os diferentes públicos e marcas, por meio das plataformas atuais e dos novos negócios que serão implementados.
JAYME SIROTSKY
Este ingresso de investidores na RBS preserva os propósitos claros de trabalhar pelo desenvolvimento do Rio Grande do Sul, consolidados na prática de uma comunicação responsável e no exercício da liberdade de imprensa e de expressão que tanto defendemos.
Governança
A governança da RBS será aprimorada a partir de um Conselho de Representantes, que substituirá o atual Conselho de Acionistas.

O novo Conselho terá como presidente Gilberto Meiches, atual presidente do Conselho de Acionistas da RBS e, como vice-presidente, Fernando Tornaim.

Além da permanência dos conselheiros Nelson Sirotsky, Carlos Melzer, Marcelo Damasceno Ferreira (representante da JAMAH) e Luís Lima (representante de Pedro e Sônia Sirotsky), ingressarão também Maurício Sirotsky Neto e Juliano Pereira (representante da TKPar). Geraldo Corrêa participará da governança, a partir de comitês do Conselho de Representantes.

Claudio Toigo permanecerá como presidente-executivo da RBS, liderando o atual comitê executivo da empresa, com a missão de continuidade, aperfeiçoamento e perpetuação do negócio de mídia.
Nelson Sirotsky assumirá, ainda, a posição não executiva de publisher da RBS, com a responsabilidade de ser o guardião da linha editorial da empresa. Ao longo do segundo semestre, Nelson criará o Conselho Editorial da RBS, que será integrado por profissionais da empresa e convidados externos.
– Todo este movimento é um sinal claro de crença dos acionistas e também do mercado no negócio de comunicação e do nosso compromisso, na RBS, de assegurar ao Rio Grande do Sul um jornalismo responsável, cada dia mais contemporâneo, independente e plural, que atenda às necessidades e aos desejos dos nossos públicos – destaca Nelson Sirotsky. Ao longo de mais de seis décadas, a RBS vem sendo protagonista de grandes marcos da transformação da comunicação no Brasil. Por isso, a continuidade da família Sirotsky, somada ao futuro ingresso da holding de investidores, representará um movimento de evolução, ao mesmo tempo em que preservará a essência, os valores e os compromissos históricos da RBS.
– Com muito orgulho, vamos participar deste novo ciclo da história da RBS, ampliando o foco em inovação, nas novas tecnologias e em conteúdos interativos, buscando sempre aprofundar a conexão com os diferentes públicos e marcas, por meio das plataformas atuais e dos novos negócios que serão implementados. Tenho convicção de que a RBS seguirá protagonista nesse importante papel da comunicação, apoiando o desenvolvimento do nosso Estado e do nosso país – afirma Fernando Tornaim.

– Este ingresso de investidores na RBS preserva os propósitos claros, definidos ao longo de seus 65 anos de existência, de trabalhar pelo desenvolvimento do Rio Grande do Sul, consolidados na prática de uma comunicação responsável e no exercício da liberdade de imprensa e de expressão que tanto defendemos. Com este passo vamos além, buscando contribuições efetivas para inovar, evoluir e crescer, gerando ainda mais benefícios para toda a comunidade – ressalta Jayme Sirotsky, presidente emérito da RBS.

Crime na Amazônia: ABI diz que governo estimula “escalada de ações criminosas”

A Associação Brasileira de Imprensa emitiu nota oficial sobre o assassinato do jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira, no interior da Amazônia.

Diz a nota:

“Bruno e Dom começaram a morrer quando o presidente da República passou a enfraquecer a Funai, declarou-se a favor da destruição de todas as formas de proteção da Amazônia e, assim, estimulou a escalada de ações criminosas na região.

Eles não foram os primeiros e não serão os últimos.

É preciso dar um basta nesses assassinatos.

Não adianta apenas identificar os assassinos, que hoje confessaram o crime.É preciso identificar os mandantes e puni-los.

A justiça deve ser feita de forma séria e ágil, sob o risco desses crimes ficarem impunes, como tanto outros.

Octávio Costa, presidente da ABI

Representantes de cooperativas levam demandas a Lula

Na abertura do evento sobre cooperativismo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva  em Porto Alegre (RS), nesta quinta-feira, 2,  representantes de diversas entidades do setor falaram das conquistas ao longo dos governos do PT e dos problemas vividos nos últimos anos.

O ex-ministro do Desenvolvimento Agrário Guilherme Cassel falou da importância das políticas implementadas pelo governo Lula para a agricultura familiar. Foi a primeira vez, segundo ele, que houve um plano de safra específico para o setor, com crédito, assistência técnica e seguros, e isso se traduziu rapidamente em resultados, inclusive para as cooperativas de pequenos produtores.

“Durante os 8 anos do seu governo, a renda média da sociedade brasileira cresceu 13% em termos reais. Já a renda da agricultura familiar e dos assentados de reforma agrária cresceu 33%, ou seja, quase três vezes mais. E isso não é por acaso, é consequência de políticas direcionadas, com foco, com orçamento. Nos seus dois mandatos, 5,4 milhões de pessoas no meio rural saíram da pobreza e isso não é pouca coisa”, destacou.

Nelsa Nespolo, diretora-presidente das cooperativas Univens (Costureiras Unidas Venceremos) e Justa Trama, que reúnem trabalhadoras do setor têxtil no Rio Grande do Sul, falou sobre a união das cooperadas e na inspiração que veio de uma frase dita pelo ex-presidente Lula.

“Todas nós poderíamos ter enfrentado nossos problemas de forma individual, mas decidimos encará-los de forma coletiva, é isso que nós representamos. Cada um que está aqui representa muitos. Em números, nós significamos muito, em pessoas e no que nós conseguimos fazer na economia. Você nos inspirou a nos organizar. Nós não acumulamos, nós distribuímos o resultado dos nossos ganhos. Na sede das nossas costureiras tem uma frase sua, que “a cooperação é um estágio avançado da consciência humana”, contou.

Representando a Federação das Cooperativas de Energia e Telefonia do estado, José Zordan falou sobre a importância que o Luz Para Todos teve ao levar energia para propriedades rurais (mais de 91 mil foram atendidas no RS), mas revelou que o setor agora enfrenta novos desafios, tanto na disputa com empresas maiores do setor elétrico quanto para manter a população jovem interessada no campo.

“As cooperativas de eletrificação rural sobrevivem brigando com as empresas porque a densidade dos moradores é muito menor. Temos 15 cooperativas que levam eletricidade para cerca de 400 mil propriedades rurais. Depois do Luz Para Todos, agora precisamos ampliar a oferta e transformar as redes de monofásica para trifásica, criar mais subestações para que o povo possa produzir. Além disso, precisamos levar internet de qualidade para o campo, os mais jovens precisam disso, os negócios também”, disse ele.

O diretor estadual do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Adelar Pretto, destacou que a produção dos assentamentos vive um momento difícil, não apenas pela falta de incentivo por parte do governo, mas também porque a seca do ano passado causou imensos prejuízos.

“Ainda vivemos um período muito difícil, mas com esperança muito grande, para que o povo brasileiro volte a andar de cabeça erguida. Queremos dizer que o cooperativismo para nós é essencial. É assim que produzimos comida para alimentar a população brasileira. Nos tempos do PT, o governo comprava mais de 300 produtos do pequeno produtor, hoje o governo compra apenas grãos para fazer ração, é muito pouco. E muita gente que foi prejudicada pela seca não vai receber o auxílio de R$ 1 mil que anunciaram agora porque estavam com o CadÚnico desatualizado, já que não vinha mais nada ali”, denunciou.

Hélio Marchioro, diretor-executivo da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho) também trouxe para o evento a realidade enfrentada pelos produtores de vinho e suco de uva do estado. No cenário atual, quem faz a produção acaba tendo de pagar caro para obter um financiamento acima do teto de R$ 15 milhões por cooperativa disponível atualmente.

“O consumidor brasileiro não sabe que nós pagamos para produzir, em outros países você ganha 100% do investimento. Nós pagamos o investimento, a produção a custo de dólar e vendemos no mercado interno a preço de real. Nesse processo, perdemos , pagamos o insumo, a carga tributária, a tributação da produção, para garrafa, para rolha. Quando vamos vender suco de uva para escolas, precisamos pagar antes o tributo e vendemos a prazo”, relatou.

Representando o Movimento Nacional da Luta Pela Moradia (MNLM), Cristiano Schumacher relatou o cenário de abandono nas periferias e ocupações, onde a fome voltou a fazer parte da realidade de milhões de brasileiros, e pediu que a moradia popular volte a ser pauta do governo, como aconteceu nas administrações do PT com o Minha Casa Minha Vida, que entregou 212 mil unidades no Rio Grande do Sul.

“A gente viu nas periferias e nas ocupações a miséria cada dia mais forte, onde a fome não é só uma palavra, é uma realidade. A gente vê no rosto das pessoas, a gente vê nas crianças, as que não comem ficam irrequietas. Queremos trazer para o debate a experiência das cooperativas habitacionais, queremos discutir o crédito e a cooperação. Precisamos pensar no desenvolvimento econômico e social dessas comunidades”, disse ele.

Maria Tugira Cardoso, da Associação de Catadores Amigos da Natureza lembrou dos tempos difíceis, em que ela e outros cerca de 200 trabalhadores viviam de catar lixo em um aterro sanitário em Uruguaiana (RS), e de como esse cenário mudou com o apoio dos governos petistas, tanto nacional como estadual.

“Conseguimos sair daquela miséria do lixão e passar para uma associação, fundar outras cooperativas. Tivemos apoio do Economia Solidária e o movimento nacional dos catadores nunca parou. Nós, catadores e catadoras, precisamos de uma política para o setor da reciclagem, fomos perdendo nossos direitos, queremos viver dignamente do trabalho que conseguimos conquistar com muita luta, muita perseverança. Queremos uma política séria e competente para não termos que voltar novamente para o lixão”, pediu.

Presidente estadual da União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes-RS), Gervásio Plucinski, pediu não apenas a retomada das políticas de incentivo à agricultura familiar e cooperativas, mas uma ampliação nas medidas que regem o setor.

“Este ano vai fazer 17 anos que fundamos a Unicafes nacional em Luziânia (GO) com mais de 1000 cooperativas presentes em 23 estados. Nesses últimos anos, perdemos muito, perdemos o ministério do Desenvolvimento Agrário e a maioria das políticas acabaram ou foram enfraquecendo. O primeiro passo que precisamos pensar é buscar de volta esse conjunto de políticas, o PAA (Plano de Aquisição de Alimentos) não tem mais recursos, é importante para levar alimento para a sociedade”, relembrou Plucinski.

Para ele, é necessário ir além. “Mas também precisamos dar um segundo passo, um programa Brasil Cooperativo, transformar o Brasil no país do cooperativismo. Está provado que as cooperativas criam um país melhor, elas distribuem a renda. Grandes empresas investem na bolsa, as cooperativas investem no país”, concluiu.

(Com informações da Assessoria de Imprensa )

Palanque de Lula no Rio Grande do Sul continua cercado de incertezas

A visita de Lula ao Rio Grande do Sul nesta quarta/quinta-feira, foi um sucesso e um fracasso.

Sucesso como exercício de mobilização da militância e alinhamento das pautas para a campanha que se avizinha. Impressionante a afluência  em todos os eventos.

Fracasso na tentativa de unificar uma frente que lhe garanta um palanque  amplo no Estado que é hoje um dos maiores redutos do bolsonarismo no país.

O PSB, em franca negociação com o PDT de Ciro Gomes, sequer apareceu.

No PSol, Pedro Ruas já se comporta como vice de Edegar Pretto, mas acúpula do partido insiste na candidatura própria.

Manuela Dávila, representante do PCdoB na chapa, desistiu de concorrer ao senado.

Lula fez um apelo  pela unidade das forças de esquerda, e pela candidatura de Edegar Pretto, o pré-candidato do PT.

Suas menções ao pré-candidato não tiveram, porém,  aquela firme veemência que exclui a possibilidade de mudança.

A candidatura de Edegar Pretto era  o fato mais consistente desta pré-campanha nas hostes lulistas. Agora até isso parece sujeito à discussão.

No PT especula-se sobre o gesto de Manoela Dávila. Sua candidatura ao senado fazia parte do acordo PT/PCdoB, mas ela anunciou inesperadamente que não será candidata. Alegou razões pessoais, mas mencionou também o fracasso na tentativa de chegar à unidade da frente de esquerda contra o bolsonarismo.

Uma hipótese considerada nas hostes petista é de que o gesto de Manoela foi um movimento tático. Ela não resistiria se fosse indicada para a cabeça da chapa, com Pretto de vice ou a senador. Ela poderia também ser a vice, por que não?.

Em síntese:  o palanque de Lula no Rio Grande do Sul ainda está cercado de incertezas.

Relato do repórter Flávio Ilha, para o Valor Econômico:

Lula desembarcou por volta de 10h45 em Porto Alegre cercado de um forte esquema de segurança, diante das ameaças que o pré-candidato tem recebido. O hotel onde a comitiva está hospedada só foi revelado na noite da terça-feira. A imprensa também não recebeu orientações sobre o horário da chegada e nem sobre a agenda em Porto Alegre.

A segurança de Lula informou que a preocupação era com eventuais protestos violentos em frente ao hotel, que foram convocados por WhatsApp. Porém, não houve registro de manifestantes.

No sábado, o PT realizou um evento em Porto Alegre para confirmar a pré-candidatura do deputado estadual Edegar Pretto ao governo. O ato reuniu mais de mil pessoas e foi considerado uma demonstração de força do partido, que já governou o Rio Grande do Sul em duas ocasiões. O ato, entretanto, desagradou o PSB, que viu na confirmação um gesto de “arrogância do partido”.

“Lançaram até jingle da candidatura. Isso significa que encerraram a conversa”, disse o ex-deputado Beto Albuquerque, pré-candidato socialista ao governo do Estado. Beto tem sido pressionado a desistir da candidatura para ocupar a vaga ao Senado, aberta com a desistência da ex-deputada Manuela d’Ávila (PCdoB), mas já afirmou que a hipótese é improvável.

Na chegada ao hotel Plaza São Rafael, no Centro de Porto Alegre, o pré-candidato a vice, ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), disse estar “otimista” com a possibilidade de um palanque único no Rio Grande do Sul. “A coisa está andando. Devagar, mas andando”, afirmou antes do encontro. No fim do encontro, Alckmin evitou se manifestar.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hofmann, está em Porto Alegre desde a terça-feira, realizando reuniões com aliados para aparar as resistências a um palanque unificado de Lula. O pré-candidato do PT, Edegar Pretto, considerou sua candidatura “muito consolidada”, mas reafirmou que gostaria de ter apoio de outras legendas de esquerda. “Reconheço a legitimidade de outras candidaturas, mas não podemos ignorar a relevância eleitoral do PT”, justificou.

Lula desceu do apartamento para o local da reunião por volta do meio-dia. No saguão, parou para tirar fotos com apoiadores, mas não deu declarações à imprensa. Acompanhado de Alckmin, recebeu também uma comitiva de reitores e representantes de universidades do Estado. Eles entregaram a Lula uma carta em que pedem a recomposição do orçamento federal da educação, limitada pelo teto de gastos, a ampliação do FIES e ampliação do financiamento à concessão de bolsas de estudo, entre outras medidas.

Logo depois, participaria de um ato público em defesa da soberania nacional, em uma arena de espetáculos na zona norte de Porto Alegre, com capacidade para 5 mil pessoas.

Lula retornou para São Paulo no início da tarde.

Um dia de luta para a imprensa e a cultura

Por Márcia Turcato, de Brasília

A segurança dos jornalistas e a liberdade de imprensa durante o processo eleitoral de 2022 será tema de audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados. A proposta da deputada Luíza Erundina (PSOL/SP) e do deputado Gustavo Fruet (PDT/PR) foi aprovada nesta terça-feira (01/06).

Para justificar o pedido de audiência, os  autores do requerimento apresentaram dados de agressão a jornalistas e a veículos de imprensa da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), da Associação Nacional de Jornalistas Investigativos (Abraji) e da associação internacional Repórteres sem Fronteiras.

De acordo com a deputada Luiza Erundina, as eleições de 2022 no Brasil serão realizadas em um contexto de crescentes ataques a jornalistas, comunicadores e violações da liberdade de imprensa, que tendem a se agravar durante a campanha. Ela citou o levantamento feito pela Fenaj, entre 2019 e 2021, apontando que a violência contra jornalistas no Brasil somou 1.066 ocorrências – total superior à soma de todos os episódios já registrados pela entidade.

A Abraji, que realizou pesquisa semelhante em 2021, registrou 453 ataques contra comunicadores e meios de comunicação. Em 69% dos casos, a agressão foi provocada por agentes públicos, como ministros e o próprio presidente da República. Já o levantamento da associação Repórteres Sem Fronteiras, em parceria com o Instituto Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro, registrou, somente entre março e junho de 2021, meio milhão de tweets contendo hashtags com ataques à imprensa nesta rede social.

Serão convidados para participar da audiência pública, que deve ocorrer ainda em junho, representantes da Fenaj, da Abraji, do Repórteres sem Fronteira, do Tribunal Superior Eleitoral, do Ministério Público Federal, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos e do Twitter Brasil.

Comissão de Cultura

Logo após a reunião da CCTCI, foi a vez do setor cultural ter voz na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados.

Em audiência pública conduzida pela deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), artistas, cineastas, diretores, poetas e produtores discutiram a derrubada dos vetos do presidente da República às leis Aldir Blanc 2 e Paulo Gustavo.

A apreciação dos vetos pela Câmara e Senado deve ocorrer na próxima semana. Segundo a deputada Jandira Feghali, os dois vetos devem ser derrubados porque o entendimento da maioria é que o setor cultural necessita de auxílio financeiro e que existe recurso para isto.

A lei Aldir Balnc 2 amplia o número de  beneficiados pelo auxílio federal frente aos prejuízos impostos pela pandemia de covid-19, fixando um repasse de três bilhões de Reais para o setor cultural em todas as Unidades da Federação durante cinco anos. A segunda lei destina 3,86 bilhões de Reais a estados e municípios, sendo que 1,06 bilhão de Reais são para ações emergenciais.

A produtora cultural Rita Andrade, de Brasília, e que integra o Conselho Nacional de Cultura, participou da reunião e destacou que a cultura é o mais democrático dos setores produtivos porque todos têm acesso a acesso a ela, sendo quando assistem um filme na TV ou cinema, quando compram um livro ou vão a um show, por exemplo.

Participaram da audiência pública, entre outros, Fabrício Noronha, presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura; Ana Castro, presidente do Fórum Nacional de Gestores de Cultura; Eduardo Barata, da Associação de Produtores de Teatro; Bianca de Felippes, da Gávea Filmes; Fred Maia, da Mídia Ninja; Célio Turino, criador dos Pontos de Cultura; e as atrizes Julia Lemmertz e Rose Campos.

 

Ex-presidente do CPERS, Rejane de Oliveira será candidata do PSTU ao governo gaúcho

Negra, educadora, socialista e única pré-candidata feminina ao governo do Rio Grande do Sul, nas eleições de 2022.

Assim o PSTU apresenta Rejane de Oliveira, conhecida líder sindical, duas vezes presidente do CPERS, pré-candidata do partido ao governo do Rio Grande do Sul.

O lançamento será no próximo sábado, dia 4, às 16h, no Centro de Eventos Barros Cassal (Rua Dr. Barros Cassal, 220), em Porto Alegre, e contará com a presença da operária sapateira Vera Lúcia, pré- candidata à presidência da República, pelo PSTU.

Segundo nota do partido, o “cenário eleitoral está tomado por uma polarização entre políticos tradicionais e com ausência de candidato que defenda os verdadeiros interesses dos trabalhadores”.

A candidata do PSTU se coloca como “uma alternativa aos candidatos bolsonaristas e ao bloco de conciliação de classes”

“Os principais candidatos que até agora  se apresentaram estão em dois blocos contrapostos”, diz a nota à imprensa.

“De um lado, temos os candidatos alinhados com Bolsonaro, como Ônix (ministro de Bolsonaro) e Luiz Heinze, notório defensor do latifúndio e da cloroquina. Querem o avanço do projeto autoritário de Bolsonaro, a serviço da maior exploração da classe trabalhadora.

De outro lado temos os candidatos alinhados com o projeto Lula-Alckmin. Prometem reeditar os governos do PT que, apesar de terem feito algumas concessões para os mais pobres por um período, beneficiou os banqueiros e agronegócio, enquanto atacava direitos dos trabalhadores (vide a reforma da previdência)”.

O programa do PSTU propõe o controle do Estado e das empresas pelos trabalhadores, “rompendo com o imperialismo estrangeiro, tirando dos bilionários para financiar obras públicas e acabando com o desemprego”.

Divisão da esquerda é desafio de Lula em Porto Alegre

O primeiro item da agenda de Lula nesta quarta-feira  em Porto Alegre é uma reunião com representantes dos partidos que poderiam compor a frente ampla de centro esquerda para derrotar o bolsonarismo no Rio Grande do Sul: PT, PCdoB, PV, PSB, Psol, Rede e Solidariedade.

Não é certo que todos estarão presentes. A frente, por enquanto, é uma quimera.

Com Edegar Pretto já lançado como pré-candidato a governador, o PT oferece vice-governador e senador aos aliados principais para compor a chapa, que daria um palanque único e forte para Lula no Estado . Por enquanto, só a candidatura de Edegar Pretto está de pé.

Beto Albuquerque, que seria o senador da Frente, é pré-candidato a governador há seis meses. Só entra na frente se for na cabeça da chapa.

Pedro Ruas, do PSol, bem cotado para vice na composição da frente, foi lançado pré-candidato a governador.

O PCdoB, fiel aliado, estava certo com Manuela D’Ávila para o Senado, com bons índices nas pesquisas, inclusive. Mas, inesperadamente, ela desistiu. Anunciou há poucos dias que não vai mais concorrer.

Nos bastidores da campanha, essa decisão de Manuela é vista como um movimento brusco para re-arranjar peças de um jogo que está travado.

Ela terá um encontro com Lula na quinta-feira.

O apoio de Lula a Pretto tem laços fortes.  Por isso, considera-se a hipótese de que Lula, no encontro com Manuela, tente convencê-la a ser candidata a vice na chapa de Pretto.

Manuela alegou razões pessoais e famiiares ao desistir da candidatura ao Senado, mas nas declarações a imprensa não escondeu as motivações políticas:

“Me esforcei muito para termos um palanque único da base de Lula aqui no Estado, com Edegar Pretto, Beto Albuquerque e Pedro Ruas, mas não conseguimos”.

Se ela aceitar, restará convencer o Psol a desistir da candidatura de Pedro Ruas como vice, para compor a chapa como candidato ao Senado.

Ainda que não fosse a frente dos sonhos de Lula,  seria uma chapa competitiva.

 

Projeto de extensão universitária leva serviços à comunidade do bairro Mário Quintana

A UniRitter está promovendo o projeto de extensão “FAPAcolhe” que envolve a comunidade no entorno de seu campus.

O objetivo é “dar voz e auxiliar os moradores do bairro Mario Quintana por meio de ações comunitárias criadas a partir das demandas sociais definidas pela própria vizinhança”.

Situado na região nordeste, o bairro reúne 3% da população de Porto Alegre, tem taxa de analfabetismo de 5,6% e renda média por domicílio de 1,54 salário-mínimo, numa das áreas mais carentes da capital.

A UniRitter identificou oportunidades para trabalhar seus projetos de extensão com a população do bairro, com foco em crianças, adolescentes, mulheres, homens, idosos e até mesmo nos animais.

São oferecidos serviços nas áreas de educação, saúde, acesso a direitos, entre outros.

Cerca de 20 professores e 200 alunos de diferentes cursos participam dos projetos de compromisso comunitário, que podem beneficiar mais de 35 mil habitantes.

Neste primeiro semestre de atividades do FAPAcolhe, os extensionistas criaram serviços que começaram a ser apresentados semanalmente à comunidade no final de maio.

As atividades ocorrem em parceria com lideranças locais, que disponibilizaram o espaço físico de uma igreja do bairro para o projeto.

“Nós fomos ao Mario Quintana e também convidamos os moradores a conhecer e frequentar o Campus FAPA. Muitos se emocionaram, contaram que nunca sentiram que podiam entrar ali”, conta a professora de Enfermagem Camila Neumaier, responsável pelo projeto na área de saúde, que visa levar educação sexual às mulheres do bairro.

“É uma proposta multidisciplinar, com Enfermagem e Fisioterapia atuando junto ao Direito, para levar informações sobre doenças sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência, empoderamento, direitos da mulher e de acesso à saúde”, detalha.

Essa será a atividade desta semana, realizada na quarta-feira (1/6), a partir das 14h, na congregação Canaã (Rua 26 de Março, 220).

Já foram realizados projetos voltados à alfabetização e a melhorias nas residências. Ainda serão oferecidos, nas próximas semanas, os seguintes serviços: educação no trânsito para crianças; apoio a imigrantes e promoção dos direitos humanos; auxílio à vida financeira e comunicação socioambiental.

Também haverá mutirão de cuidados aos animais dos moradores, este realizado no último sábado de junho.

Sobre o FAPAcolhe

Em consonância com a missão institucional da UniRitter, a extensão é elemento fundamental no processo de formação profissional e de produção do conhecimento, conectando o ensino às necessidades da comunidade. O objetivo é incluir, de forma contínua, pautas relativas ao ambiente econômico e social nos projetos pedagógicos de diversos cursos, em caráter transversal.

No Campus FAPA, em especial, procura-se vincular as iniciativas às dinâmicas comunitárias do bairro Mario Quintana, por se tratar de região carente, de vulnerabilidade e no entorno da instituição.

As ações de extensão do FAPAcolhe ocorrem em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), contidos na Agenda 2030.

As prioridades foram elencadas pela própria comunidade, que, em encontros com os extensionistas, identificou os seguintes problemas:

-analfabetismo e falta de reforço escolar;

-histórico de abusos físicos e psicológicos na infância;

-dificuldade de acesso à documentação e benefícios sociais;

-gravidez na adolescência e falta de educação sexual;

-falta de oportunidades de trabalho e de capacitações

-grande população de usuários de drogas;

-deficiências de moradias e de acessibilidade;

-falta de recursos sociais e divulgação nas mídias.

(Com informações de Assessoria de Imprensa)

 

 

 

PT reúne mil pessoas em Porto Alegre para organizar a campanha de Edegar Pretto em todo o Estado

Cerca de mil  pessoas, segundo os organizadores, participaram do evento que o Partido dos Trabalhadores promoveu em Porto Alegre, nesta sábado 28.

“O objetivo foi alinhar as estratégias e apresentar as diretrizes da nova fase na disputa”, segundo nota do partido.

O ato reuniu militantes que que coordenarão, em todas as regiões do Rio Grande do Sul, a fase final da pré-campanha de Edegar Pretto ao governo do Estado. “O Rio Grande que o Povo Quer”  é o slogan

No evento,  lançado um jingle  e anunciada a data da convenção estadual do PT, que ocorre em 24 de julho, quando será homologada a candidatura de Edegar Pretto.

Na ocasião, também foram passadas às coordenações regionais orientações para a organização das assembleias populares e reuniões temáticas, que serão promovidas até o mês de julho.

Elas darão subsídios para a elaboração do plano de governo, que terá como eixos norteadores 13 compromissos assumidos por Edegar Pretto.

As propostas defendem questões relevantes para o desenvolvimento do estado, como saúde, educação, agricultura, moradia, emprego e o enfrentamento à pobreza.

Em seu pronunciamento, Edegar Pretto ressaltou que é inadmissível que haja tanta desigualdade social e pessoas passando fome no RS, um estado reconhecido pelo seu solo fértil e produções agrícolas abundantes.

Destacou, ainda, que é preciso retomar o legado dos governos que valorizam a participação popular, tanto em nível estadual quanto federal. Emocionou-se ao agradecer a participação de tantas pessoas de diversas partes do estado.

“Hoje o meu coração está cheio de emoção, porque estou diante de uma militância que ao longo do tempo conquistou o direito de andar de cabeça erguida, com um sorriso no rosto, porque nós somos defensores da democracia, somos antifascistas e estamos ao lado do presidente Lula para reconstruir o nosso Brasil e o nosso Rio Grande”, afirmou. O pré-candidato prestou homenagem à ex-primeira-dama do Estado, Judite Dutra, falecida na semana passada, e solidariedade ao ex-governador Olívio Dutra.

O plano de governo do pré-candidato do PT será construído a partir de 10 assembleias populares, onde Edegar Pretto vai dialogar, presencialmente, com os mais diversos setores da sociedade.

Serão ouvidas lideranças políticas, da educação, da indústria, do comércio, de serviços, da agricultura, do cooperativismo, dos movimentos populares, entre outras, para definir propostas que atendam às realidades locais e promovam o desenvolvimento regional.

No evento, também foi apresentada a Decidim Povo, uma ferramenta digital, fácil, prática e participativa, que permitirá à população gaúcha colaborar com o plano de governo.

Por meio da plataforma é possível opinar e enviar sugestões aos coordenadores da pré-campanha.

A expressão “os ventos da mudança” foi utilizada em diversos momentos, porque é este o espírito das lideranças partidárias para promover uma mobilização em todo estado, com foco na pré-campanha de Lula e de Edegar Pretto.

Lideranças políticas e representantes de diversos setores enviaram depoimentos em vídeos, que foram exibidos em um telão, entre eles o ex-reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Rui Oppermann e o senador Paulo Paim.

Um dos grandes momentos do sábado foi a apresentação do clipe do jingle de Edegar Pretto, pela coordenadora da pré-campanha, Mari Perusso. A canção fala de amor e esperança em um novo tempo.

Foi tamb´´em lançada uma rede digital Time vencedor. Ela vai conectar a militância e fazer com que as pessoas possam ter acesso a todos os conteúdos do pré-candidato, em primeira mão, e ainda multiplicá-los para as suas redes pessoais.

No encerramento, Edegar Pretto destacou os principais momentos de sua trajetória política, e a influência de seus pais, Adão Pretto e Otília Pretto, ambos falecidos. Lembrou do seu primeiro projeto aprovado na Assembleia Legislativa, em favor da agricultura familiar, e de seu trabalho pelo fim da violência contra as mulheres, que o levou a ser coordenador do Comitê Gaúcho Eles Por Elas, da ONU Mulheres.

A sua gestão na presidência da Assembleia Legislativa, em 2017, também foi destacada por ele, por construir consensos em diversas pautas no parlamento gaúcho. Sobre os desafios do próximo período da pré-campanha, Edegar Pretto salientou que a história do RS sempre foi de mobilização, e que agora não será diferente, por isso a constituição das assembleias regionais para reforçar a participação popular. “Os bons ventos da democracia da América Latina estão soprando aqui no estado. Principalmente os ventos da esperança, para recuperarmos a autoestima do nosso povo”, declarou.

Apoios

Deputados e deputadas das bancadas estadual e federal do PT, além de lideranças históricas do partido estiveram presentes..

A ex-presidente Dilma Rousseff, falou e disse que “uma virada na política passa pela eleição de Edegar Pretto em outubro”.

Tarso Genro, ex-governador do RS, lembrou que Edegar Pretto, além de ser filho do deputado Adão Pretto, também é filho do povo, “um trabalhador e lutador coerente, que não renega os seus princípios”.

O presidente do PT RS, deputado federal Paulo Pimenta, disse que os trabalhadores enfrentam um período difícil, diante da ausência dos governos Leite e Bolsonaro, e que enxergam Edegar Pretto e Lula como “passaporte para a dignidade”.

O vice-presidente do PCdoB, Antônio Augusto Medeiros, falou que seu partido está comprometido com a eleição de Edegar Pretto e na batalha contra o bolsonarismo. Já o presidente do Partido Verde, Marcio Souza, falou da grandeza do PT, e que sua sigla tem a missão de trabalhar todos os dias pela eleição de Lula e Pretto.

(Com informações da Assessoria de Imprensa)

Link com imagens em vídeo do evento: https://we.tl/t-csBFrWsWXRCrédito: Claudio Júnior e Pablo Pinzan

Link do Jingle de pré-campanha: https://www.youtube.com/watch?v=0FG4fVSXwGo

Pista de skate da orla recebe primeiro grande evento nacional

Porto Alegre, RS – 23/10/2021: Abertura do Trecho 3 da Orla do Guaíba. Foto: Giulian Serafim/PMPA

Os principais skatistas de street e park estarão na Capital para a segunda etapa do circuito brasileiro de skate, o STU National de Porto Alegre. O evento ocorre na maior pista de skate da América Latina, na Orla do Guaíba, nesta sexta-feira, 27, sábado, 28, e domingo, 29. Na quinta-feira, 26, os atletas já estarão na cidade para treinamento (veja programação abaixo). O evento integra a programação dos 250 anos de Porto Alegre.
Entre os atletas já confirmados estão os campeões do street masculino, Lucas Rabelo, do park feminino, Raicca Ventura, e do park masculino, Luiz Francisco, o Luizinho. Além de outros nomes que representaram o Brasil na Olimpíada de Tóquio, como Pedro Barros, Isadora Pacheco, Yndiara Asp, Dora Varella e Pedro Quintas.
A secretária municipal de Esporte, Lazer e Juventude, Débora Garcia, ressalta que Porto Alegre está em um momento de transformação social através do esporte, de inclusão e interatividade com novas oportunidades aos esportistas. “Sediar esta etapa na orla comprova esta transformação. O STU é um grande evento esportivo que fomenta a cultura urbana, incentivando a prática do skate, adequado ao contexto social e cultural urbano’’, diz Débora.
Na programação também está um festival de música com artistas nacionais e locais. A identidade visual do evento é de Luís Flávio Vitola, o Trampo, referência da arte urbana em Porto Alegre e um dos pioneiros do grafite na cidade.
PROGRAMAÇÃO
Quinta-feira, 26
10h às 12h30 – Treino livre Street feminino
10h às 12h30 – Treino livre Park feminino
12h30 às 17h30 – Treino livre Street masculino
12h30 às 17h30 – Treino livre Park masculino
17h40 às 18h40 – Congresso Técnico
Sexta-feira, 27
9h às 10h – Treino livre Street feminino
9h às 10h – Treino livre Park feminino
10h às 11h – Coletiva de imprensa
11h às 12h – Treino livre Park feminino
10h às 12h30 – Treino livre Street masculino
10h às 12h40 – Treino livre Park masculino
12h40 às 13h50 – Treino livre Park feminino
13h às 16h20 – Eliminatórias Street masculino
15h às 18h40 – Eliminatórias Park masculino
17h20 às 18h20 – Treino livre Street feminino
Sábado, 28
8h às 9h – Treino livre Park feminino
9h às 10h30 – Treino livre Street masculino
9h às 10h50 – Semifinais Park feminino
10h30 às 11h30 – Treino livre Street feminino
11h40 às 15h55 – Semifinais Street masculino
14h às 15h50 – Semifinais Park masculino
15h50 às 16h20 – BV Tricks Park
15h55 às 19h – Semifinais Street feminino
19h às 19h30 – BV Tricks Street
Domingo, 29
9h às 9h35 – Treino livre Park masculino
9h às 11h30 – Treino livre Street feminino
13h às 14h02 – Final Park feminino
14h15 às 15h30 – Final Street masculino
15h30 às 15h47 – Super Final Street masculino
16h às 17h02 – Final Park masculino
17h10 às 18h25 – Final Street feminino
18h25 às 18h42– Super Final Street feminino

 

Fonte: Prefeitura Municipal de Porto Alegre