Deputado agride jornalista e repete frase de Bolsonaro

Douglas Garcia, candidato a deputado estatual pelo Republicanos,  será investigado pela Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo. Decisão do ministro Alexandre de Moraes, nesta quarta-feira.

O candidato à Câmara dos Deputados intimidou a jornalista Vera Magalhães durante debate para o governo do Estado realizado terça-feira (13/9).

O deputado a acusa de receber R$ 500 mil anuais de salário da TV Cultura – embora a própria emissora já tenha divulgado a remuneração da jornalista, no valor de R$ 22 mil mensais.

Garcia repete diversas vezes uma frase dita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em um debate entre os candidatos à Presidência da República: “A senhora é uma vergonha para o jornalismo brasileiro”.

A jornalista  teve de sair escoltada por seguranças.

A discussão só terminou depois que o diretor de redação da TV Cultura, Leão Serva, interferiu. Ele pegou o celular do deputado e o arremessou para longe.

Douglas Garcia, candidato a deputado estatual pelo Republicanos,  será investigado pela Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo. Decisão do ministro Alexandre de Moraes, nesta quarta-feira.

O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) também informou que vai apurar as denúncias sobre a conduta do parlamentar.

“Considerada a gravidade do ocorrido, determino o encaminhamento do referido link da matéria ao Excelentíssimo Senhor Vice-Procurador-Geral Eleitoral para que possa dar o devido encaminhamento ao Procurador Regional Eleitoral de São Paulo, com o objetivo de ser analisada eventuais providências que entender necessárias”, afirma Moraes, em despacho.
aberta pelo Ministério Público paulista nesta quarta. A investigação do MP-SP foi instaurada pelo procurador-geral da Justiça de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo. Como Garcia é parlamentar, ele tem foro privilegiado e só pode ser investigado criminalmente pelo procurador-geral.

 

36 entidades de ensino e pesquisa protestam contra fechamento de cursos na Unisinos

Manifesto contra o fechamento                                 dos cursos de Pós-Graduação:

As entidades abaixo assinadas vêm a público se manifestar contra o fechamento pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) de seus programas de pós-graduação em diversas áreas.

Tal atitude tem como fundamento privilegiar resultados financeiros em detrimento das contribuições da produção científica e do impacto social desses Programas.

No caso recente, chama a atenção a solidez e qualificação dos programas de pós-graduação, alguns com mais de 30 anos de existência, com notas 6 ou 5 junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

O fechamento dos Programas traz impactos para além da demissão de valorosos/as pesquisadores/as, referências em suas áreas de expertise, e do enxugamento do compromisso com a ampliação do sistema de Pós-Graduação, até então meta da CAPES,
do Plano Nacional de Pós-Graduação e do Plano Nacional de Educação 2014-2024.

Com a extinção dos programas desaparecem Grupos de Pesquisas essenciais e com repercussão nacional e internacional, revistas acadêmicas, além do prejuízo a pesquisadores/as com bolsas de produtividade científica que compõem o quadro de docentes.
Estes programas, por fazerem parte do sistema de pós-graduação, foram contemplados com fatias importantes do investimento público por meio de bolsas e incentivos à pesquisa.

Sua extinção institucional unilateral é um contrassenso do ponto de vista de qualquer intenção de fortalecimento da política científica no Brasil e configura também um atentado ao investimento público realizado durante estes anos todos de construção dos programas.
Não é admissível que Universidades que recebem financiamento público em pesquisa possam adotar estas ações de forma unilateral com base apenas em discussões de dividendos e lucros privados, rompendo com compromissos assumidos junto ao Sistema Nacional de Pós-Graduação e à Sociedade Brasileira.
Neste sentido, as entidades se solidarizam com colegas demitidos/as, estudantes prejudicados/as, funcionários/as dedicados/as e, principalmente, demandam por parte do ente público ações imediatas de cobrança da responsabilidade da Universidade.

Desta e de outras que estejam com as mesmas ações.
Nossa solidariedade a pesquisadores/as, alunos/as e funcionários/as que enfrentam decisão tão daninha para a pesquisa e o País.

Assinam:

-Fórum das Ciências Humanas, Sociais, Sociais Aplicadas, Letras, Linguística e Artes -FCHSSALLA
-Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência-SBPC
-Associação de Linguística Aplicada do Brasil – ALAB
-Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências – ABRAPEC
-Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Letras e Linguística – ANPOLL
-Associação Nacional de Pós-graduação em Teologia e Ciências da Religião – ANPTECRE
-A Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN)
-Associação Brasileira de Professores de Língua Inglesa da Rede Federal de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico – ABRALITEC
-Associação Brasileira de Relações Internacionais – ABRI
-Associação Brasileira de Antropologia – ABA
-Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos – SBEC
-Associação Brasileira de Literatura Comparada – ABRALIC
-Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS
-Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música – ANPPOM
-Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Turismo – ANPTUR
-Associação Brasileira de Ensino de Biologia – SBEnBio
-Associação Nacional de Política e Administração da Educação – ANPAE
-Associação Brasileira de Educação Musical – ABEM
-Associação Brasileira dos Pesquisadores em Publicidade – ABP2
-Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia – ANPOF
-Associação Brasileira de Hispanistas – ABH
-Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de Relações
Públicas – ABRAPCORP
-Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura – ABCIBER
-Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Ciência da Informação- ANCIB
-Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação – COMPOS
-Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação – ANPED
-Associação Brasileira de Psicologia Política – ABPP
-Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional – ANPUR
-Associação Nacional de Pesquisa e Pós – graduação em Psicologia – ANPEPP
-Associação Brasileira de Psicologia Social – ABRAPSO
-Associação Brasileira de Pesquisadores de Jornalismo ( SBPJor)
-Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial – ABPEE
-Federação Brasileira de Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação –SOCICOM
-Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia – ALCAR
-Associação Brasileira de Pesquisadores e Comunicadores em Comunicação Popular –
ABPCom

ARI prepara segunda edição do Prêmio Assessoria de Imprensa

O 2º Premio ARI de Assessoria de Imprensa já tem data, 10 de seembro, e vai contemplar duas categorias: Gestão de Comunicação e Relacionamento com a Imprensa e Profissional do Ano, de reconhecimento do desempenho individual de profissionais da área.

Promotora do mais antigo certame de comunicação, o Prêmio ARI de Jornalismo, que chega aos 64 anos em 2022, a Asssociação Riograndense de Imprensa institui em 2021 uma premiação para destacar os projetos e profissionais do segmento de Assessoria de Imprensa.

A RBS foi vendida? Comunicado da empresa não esclarece

A manchete desta segunda-feira, 20, foi a “reorganização societária” anunciada pela RBS, o maior grupo de comunicação do Sul do Brasil, que “se abre para novos investidores”.

A nota que a empresa distribuiu  não é esclarecedora quanto a números ou percentuais societários negociados.

O que transparece do comunicado ambíguo é que a familia Sirotsky fica num plano secundário, atuando em conselhos como curadores dos “valores da empresa”.

O principal ativo dos Sirotsky no negócio são as concessões de canais de rádio e televisão.

A parceira é a TKPar, holding de investimentos, controlada por Fernando Tornaim, “empreendedor que atua nos segmentos imobiliário, comunicação e entretenimento”.

Vale a pena ler a integra do comunicado:

RBS apresenta reorganização societária

“Por meio da holding TKPar, inicia-se um processo que possibilitará o ingresso de novos investidores na companhia”

20/06/2022 – 11h33min.

“Com uma visão de crescimento a partir da crença na comunicação, do desenvolvimento de novos negócios, do lançamento de plataformas de conteúdo e do fortalecimento de suas marcas líderes de mercado, a RBS encaminha iniciativa estratégica que possibilitará o ingresso de holding de investidores na companhia, assim como o início de uma reorganização societária, prevista para ser implementada nos próximos anos. A operação está sujeita à aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e demais órgãos públicos.
A TKPar holding de participações, veículo criado para investimento na RBS, é liderada pelo empresário Fernando Tornaim, empreendedor que atua nos segmentos imobiliário, comunicação e entretenimento. Fernando, que nos últimos anos desenvolveu uma série de empreendimentos com a RBS, agora, por meio da TKPar, associa-se à empresa. Além da Maromar Investimentos, empresa de participações liderada por Maurício Sirotsky Neto, outros empresários gaúchos dos setores imobiliário, agronegócio e áreas financeira e de inovação participarão da holding TKPar”.

NELSON SIROTSKY
Todo este movimento é um sinal claro de crença dos acionistas e também do mercado no negócio de comunicação e do nosso compromisso, na RBS, de assegurar ao Rio Grande do Sul um jornalismo responsável, independente e plural, que atenda às necessidades e aos desejos dos nossos públicos.
FERNANDO TORNAIM
Com muito orgulho, vamos participar deste novo ciclo da história da RBS, ampliando o foco em inovação, nas novas tecnologias e em conteúdos interativos, buscando sempre aprofundar a conexão com os diferentes públicos e marcas, por meio das plataformas atuais e dos novos negócios que serão implementados.
JAYME SIROTSKY
Este ingresso de investidores na RBS preserva os propósitos claros de trabalhar pelo desenvolvimento do Rio Grande do Sul, consolidados na prática de uma comunicação responsável e no exercício da liberdade de imprensa e de expressão que tanto defendemos.
Governança
A governança da RBS será aprimorada a partir de um Conselho de Representantes, que substituirá o atual Conselho de Acionistas.

O novo Conselho terá como presidente Gilberto Meiches, atual presidente do Conselho de Acionistas da RBS e, como vice-presidente, Fernando Tornaim.

Além da permanência dos conselheiros Nelson Sirotsky, Carlos Melzer, Marcelo Damasceno Ferreira (representante da JAMAH) e Luís Lima (representante de Pedro e Sônia Sirotsky), ingressarão também Maurício Sirotsky Neto e Juliano Pereira (representante da TKPar). Geraldo Corrêa participará da governança, a partir de comitês do Conselho de Representantes.

Claudio Toigo permanecerá como presidente-executivo da RBS, liderando o atual comitê executivo da empresa, com a missão de continuidade, aperfeiçoamento e perpetuação do negócio de mídia.
Nelson Sirotsky assumirá, ainda, a posição não executiva de publisher da RBS, com a responsabilidade de ser o guardião da linha editorial da empresa. Ao longo do segundo semestre, Nelson criará o Conselho Editorial da RBS, que será integrado por profissionais da empresa e convidados externos.
– Todo este movimento é um sinal claro de crença dos acionistas e também do mercado no negócio de comunicação e do nosso compromisso, na RBS, de assegurar ao Rio Grande do Sul um jornalismo responsável, cada dia mais contemporâneo, independente e plural, que atenda às necessidades e aos desejos dos nossos públicos – destaca Nelson Sirotsky. Ao longo de mais de seis décadas, a RBS vem sendo protagonista de grandes marcos da transformação da comunicação no Brasil. Por isso, a continuidade da família Sirotsky, somada ao futuro ingresso da holding de investidores, representará um movimento de evolução, ao mesmo tempo em que preservará a essência, os valores e os compromissos históricos da RBS.
– Com muito orgulho, vamos participar deste novo ciclo da história da RBS, ampliando o foco em inovação, nas novas tecnologias e em conteúdos interativos, buscando sempre aprofundar a conexão com os diferentes públicos e marcas, por meio das plataformas atuais e dos novos negócios que serão implementados. Tenho convicção de que a RBS seguirá protagonista nesse importante papel da comunicação, apoiando o desenvolvimento do nosso Estado e do nosso país – afirma Fernando Tornaim.

– Este ingresso de investidores na RBS preserva os propósitos claros, definidos ao longo de seus 65 anos de existência, de trabalhar pelo desenvolvimento do Rio Grande do Sul, consolidados na prática de uma comunicação responsável e no exercício da liberdade de imprensa e de expressão que tanto defendemos. Com este passo vamos além, buscando contribuições efetivas para inovar, evoluir e crescer, gerando ainda mais benefícios para toda a comunidade – ressalta Jayme Sirotsky, presidente emérito da RBS.

Esquerda volta às ruas para resgatar o espírito do Fórum Social Mundial em Porto Alegre

Dois movimentos oriundos do Fórum Social Mundial – Fórum Social das Resistências e Fórum Social  Justiça e Democracia – promovem em Porto Alegre uma série de eventos e debates esta semana.

A programação começa com a “Marcha da Abertura”, a partir das 17 horas desta terça-feira, 26,  com concentração no Largo Glênio Peres, e se estende até sábado, 30.

O Fórum Social das Resistências (FSR) 2022 será realizado de 27 a 30 de abril, em Porto Alegre (RS). O evento estava previsto para ocorrer de forma híbrida (on line e presencial) em janeiro, mas a data foi alterada devido ao aumento do número de casos confirmados de Covid-19 em todo o país. Os locais e as atividades que serão realizadas no FSR serão divulgados em breve.

O Conselho Nacional de Saúde (CNS), ao lado dos Conselhos Estadual do Rio Grande do Sul e Municipal de Porto Alegre, além de outras entidades, realizará diversas atividades preparatórias para o evento.

A primeira será as Assembleias de Convergências “Em defesa do SUS, da rede pública de proteção social e dos direitos das vítimas da Covid-19”, que ocorrerá de maneira virtual no dia 27/01, às 14h.

As inscrições permitem a participação nas atividades virtuais e presenciais. Para participar presencialmente, será obrigatório apresentar comprovante de vacinação emitido por órgão do Sistema Único de Saúde (SUS) para os inscritos nacionais e de órgão similar estrangeiro para pessoas de outros países.

Fórum Social das Resistências 2022

O Fórum Social das Resistências é um evento inserido dentro dos processos do Fórum Social Mundial (FSM). A ideia é criar um espaço de articulação, divulgação e ampliação de todas as formas de resistência criadas pelos movimentos culturais, ambientais, políticos e sociais no Brasil e na América Latina.

Um dos principais objetivos do FSR é identificar pontos de consensos, prioridades coletivas e a construção de uma Agenda Comum de Lutas para o próximo período. As propostas construídas serão apresentadas no FSM 2022, que será realizado no mês de maio na Cidade do México.

Painéis e debates 

Vítimas do sistema de justiça

🗓️ Dia 27/04 às 19h ⏰

📍 Assembleia Legislativa: Auditório Dante Barone em Porto Alegre/RS

Mediação

➡️ Tânia Maria Saraiva de Oliveira: advogada, integrante da coordenação executiva da ABJD e do comitê facilitador do FSMJD.

Debatedores

➡️ Cultura é espaço de resistência trabalho e sistema democráticos de Justiça”

➡️ Cultura é espaço de resistência trabalho e sistema democráticos de Justiça”

🗓️ Dia 27/4 às 16:30 🗓️
📍 Assembleia Legislativa: Teatro Dante Barone, Porto Alegre

Mediação
➡️ Vanessa Patriota da Fonseca: Procuradora do MPT, coordenadora nacional do Coletivo Transforma MP e membra do Comitê facilitador do FSMJD.

Debatedores
➡️ Jules Falquet: professora de Filosofia da Universidade de Paris;

➡️ Creuza Maria Oliveira: presidente de honra da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD) e presidente do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas da Bahia;

➡️ Miguel Soldatelli Rossetto: sociólogo, sindicalista, ex-ministro do Desenvolvimento Agrário e ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República e do Trabalho e Previdência Social.

Mesa Eixo 2 “Democracia, arquitetura do sistema de Justiça e forças sociais”

🗓️ Dia 28/04 às 11h 🗓️
📍 Assembleia Legislativa RS: Teatro Dante Barone, Porto Alegre

Mediação
➡️ Raquel Braga: juíza aposentada do TRT/RJ, integrante da AJD, ABJD e do comitê facilitador do FSMJD.

Debatedores
➡️ Rubens Casara: juiz do TJ/RJ, Prof. da EMERJ, fundador do MMFD, membro da AJD e do Corpo Freudiano;

➡️ Larissa Liz Odreski Ramina: professora e coordenadora do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPR; integrante da ABJD;

➡️ Soraia Mendes: advogada, professora universitária, perita em processo penal credenciada pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Dia 29/04 às 14h ⏰
📍 Assembleia Legislativa RS: Teatro Dante Barone, Porto Alegre

Mediação

➡️ Alessandra Queiroga: promotora de Justiça do MPDFT, integrante do Coletivo Transforma MP e do Comitê Facilitador do FSMJD.

Debatedores

➡️ Sérgio Amadeu: sociólogo, Software Livre e da inclusão digital no Brasil e presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação;

➡️ Jéssica Moreira: escritora e jornalista, co-fundadora do veículo Nós, repórter da Agência Mural de Jornalismo das Periferias, autora do blog Morte sem Tabu e do livro Vão: trens, marretas e outras histórias;

➡️ Renata Mielle: jornalista, coordenadora do Barão de Itararé, integrante da Coalizão Direitos na Rede, da Comissão de Comunicação do Conselho Nacional de Direitos Humanos e integrou a executiva do FNDC.

Mesa Eixo 5 “Perspectiva transformadora do sistema de Justiça e centralidade da Cultura”

🗓️ Dia 29/04 às 18h
📍 SIMPA – Sindicato dos Municipários de Porto Alegre

Mediação

➡️ Mauro Moura: professor de música, cantautor, educador social e militante negro.

Debatedores

➡️ João César de Castro Rocha: professor universitário da UERJ, pesquisador do CNPq e autor de diversas obras;

➡️ Ecila Mendes: professora de Direito, atriz, bailarina e integrante de movimentos sociais;

➡️ Cecília Amália Santos: procuradora do MPT, coordenadora do GT de Comunidades Tradicionais do MPT, ex-juíza do Trabalho, integrante do Coletivo Transforma MP.

1° Prêmio Sintergs de Jornalismo recebe inscrições até 31 de março

Estão abertas as inscrições para o 1° Prêmio Sintergs de Jornalismo, criado com o intuito de estimular a produção de reportagens que evidenciem a importância do serviço público para a população e para valorizar profissionais e veículos de imprensa que contribuem para divulgar à sociedade a relevância do trabalho dos servidores públicos.

“Fomentar este tipo de debate também é uma das funções do sindicato enquanto entidade que representa trabalhadores do Poder Executivo do Rio Grande do Sul”, explica o diretor de Comunicação dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do RS (Sintergs), Valdir Fiorentin.

O sindicato também quer ressaltar a importância de uma imprensa livre para a democracia.

Podem participar do concurso jornalistas de todos os estados, desde que as reportagens tenham relação com o serviço público do RS. São quatro categorias: impresso, eletrônico, on-line e fotografia.

Poderão ser inscritas reportagens publicadas em jornal, revista, televisão, rádio e site de notícias, publicados no período de 1º de abril de 2021 a 31 de março de 2022. O prêmio será entregue aos vencedores em evento realizado pelo Sintergs próximo ao Dia do Trabalhador.

Os premiados terão troféu, certificado e quantia em dinheiro, conforme abaixo:

1º lugar – Troféu, certificado e R$ 3.000

2º lugar – Troféu, certificado e R$ 2.000

3º lugar – Troféu, certificado e R$ 1.000

O regulamento do Prêmio Sintergs de Jornalismo, lançado em novembro,  foi retificado. Para evitar a restrição de reportagens que podem ter relevância para os objetivos do  concurso, foi suprimido o trecho: “Estão excluídas da participação publicações de circulação interna, de órgãos governamentais e de empresas não jornalísticas”. Na nova versão do edital, estes casos e outras situações omissas serão avaliadas e decididas pela coordenação da Comissão Julgadora, conforme consta no item 10-E. E foi ajustada a constituição da Comissão Julgadora, que passou a prever a participação de até dois servidores(as) associados(as) ao sindicato, de preferência jornalista(s) com registro profissional e com atuação na área da Comunicação.

Links:

Formulário para inscrição: https://forms.gle/a4yP5vRLtxUVTgr19

Página do prêmio no site do Sintergs: https://sintergs.org.br/documentos/premiodejornalismo/

Regulamento: https://sintergs.org.br/wp-content/uploads/2022/02/Edital_Premio-Sintergs-de-Jornalismo_retificado.pdf

As manchetes de um jornalismo sem apetite

A semana findou sob o ribombar de manchetes: o governo  fechou as contas de 2021 com um superávit de 2,5 bilhões. Não era pra menos.

Em 50 anos foi o oitavo em que isso aconteceu no Rio Grande do Sul..

O problema é que as manchetes dizem tudo o que interessa ao governo e pouco, do que interessa à cidadania,  que é a realidade das contas e dos serviços públicos no Estado.

Do alto da página em letras garrafais, despencam para para o arquivo morto e lá estarão  até que surjam novos fatos bombásticos que o governo reúna a “imprensa” para divulgar.

Enquanto isso, a questão central, não só das contas mas dos serviços púbicos, que jugula o desenvolvimento do Estado, permanece como uma nebulosa distante que só alguns especialistas, com o telescópio dos seus altos cargos podem ver com nitidez.

Eles selecionam o que deve ser transmitido, apenas o suficiente para saciar um jornalismo de pouco apetite.