Casos fatais em crianças são raros mas há registros na China e EUA

Um estudo de pediatras chineses com crianças infectadas pela Covid-19 conclui que são mínimos os casos que adquirem gravidade nessa faixa etária.

O estudo compilou dados de 713 crianças infectadas, representando 2,3% dos casos registrados no país até então. A pesquisa reuniu casos ocorridos até  8 de fevereiro.

Entre todos os casos analisados, houve um óbito e três crianças chegaram a um estado crítico, mas se recuperaram. Já os demais 709 pacientes  apresentam sintomas leves.

O estudo foi conduzido por especialistas da Faculdade de Medicina da Universidade Jiaotong de Shanghai.

O artigo sobre a pesquisa foi publicado na última edição da revista internacional Pediatrics, segundo a agência oficial do governo chinês.

De acordo com o estudo, embora os casos infantis não sejam tão graves como os dos adultos, as crianças de todas as idades são sensíveis ao vírus e não há uma óbvia diferença de gênero, enquanto os bebês são mais vulneráveis à infecção.

Neste sábado, 28,  foi registrado o óbito de um bebê de menos de um ano de idade que estava infectado, em Chicago, no estado americano de Illinois, informou o Departamento de Saúde Pública estadual.

A diretora do departamento, Ngozi Ezike, afirmou que a causa da morte do bebê está sendo investigada.

“Não tinhamos registro de uma morte associada à Covid-19 em uma criança”, disse Ezike.

O relato de morte de crianças já tinha sido feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que não deu detalhes sobre quantas foram afetadas e incluiu a ressalva de que nessa faixa etária são poucos os casos.

Os estudos e levantamentos apontam que a taxa de letalidade é maior entre pessoas com mais de 60 anos e que já conviviam com outras doenças prévias.

“Embora a evidência que temos sugira que aqueles com mais de 60 anos correm maior risco, jovens – incluindo crianças – morreram”, disse o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

 

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