Os bancários do País que estão em greve há 11 dias denunciaram nessa sexta-feira que os banqueiros mudaram de postura nas negociações do reajuste salarial da categoria e estão forçando a abertura das agências fechadas pela paralisação.
Acusam a Fenaban de ter desencadeado um “movimento sincronizado” para constranger dirigentes sindicais e tentar impor outro modelo de negociação. “As reuniões em São Paulo, dias 13 e 15 passados, foram só pra discutir o modelo”, reclamam.
Na área do SindBancários de Porto Alegre e Região foram fechadas 292 agências, totalizando 959 agências em todo o Rio Grande do Sul. Diante da tentativa dos banqueiros de tentar abrir agências, a assembleia dos bancários em Porto Alegre seguiu a decisão nacional, de resistir e fortalecer o movimento a partir da segunda-feira, 19/9.
Para o presidente do SindBancários, Everton Gimenis, os bancos tentam atacar o modelo de negociação que legou aos bancários 14 aumentos reais consecutivos nos últimos 14 anos. “A nossa greve está de parabéns. Os banqueiros atacaram o movimento forçando a abertura de agências. Vamos continuar fortalecendo o movimento na próxima semana. Estamos num momento decisivo. Precisamos arrancar um aumento decente na mesa da Fenaban.”, avaliou Gimenis.
O diretor da Contraf-CUT e do SindBancários, Mauro Salles, também participou das mesas de negociação em São Paulo. “Os bancos tentam impor a tese de discutir o futuro. Chegaram a alegar que a oferta de 7% de reajuste é ganho. Nós insistimos que ganho para os trabalhadores é repor as perdas. Não abrimos mão de recuperar nosso poder de compra. A nossa greve está consolidada. Precisamos fortalecer, resistir e avançar”, afirmou Mauro.
(Com Imprensa de SindBancários de Porto Alegre e Região)
Bancários em greve acusam bancos de forçar abertura de agências
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