No 21º dia da greve nacional dos bancários, em assembleias realizadas em todo o País, foi decidida a ampliação da mobilização para pressionar os bancos a voltarem a negociar.
A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), no final da tarde dessa segunda-feira (26), atendeu a pressão e marcou nova rodada de conversas para a manhã desta terça-feira, em São Paulo.
Nesta segunda-feira, 302 agências ficaram fechadas na área de abrangência do SindBancários, totalizando 1.037 em todo o Rio Grande do Sul.
O presidente do SindBancários, Everton Gimenis, alertou para a estratégia dos bancos na mesa de negociação. “O objetivo é procurar cansar a greve, enfraquecer o movimento e impor um novo modelo de negociação em que retira o aumento real e substitui por abono, retrocedendo à chamada década perdida dos anos 1990 e causando perdas”, disse o dirigente sindical.
A última proposta da Fenaban, de reajuste de 7% e abono de R$ 3.300,00, foi apresentada em 9 de setembro, em São Paulo. Segundo os bancários, não houve mais nenhuma sinalização de negociação, nem disposição para o diálogo por parte dos bancos.
Os cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Caixa, Santander, Bradesco e Itaú) lucraram R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre.
Os bancos estão entrando com interditos proibitórios na Justiça do Trabalho e a OAB nacional, em liminar, pede que os bancos de Foros judiciais fiquem abertos. Nessa segunda, os bancários gaúchos fizeram ato de protesto contra essa medida, na sede da OAB/RS.
Bankemon de volta
Os Bankemon, bonecos criados pelo cartunista Bier para a campanha dos bancários, voltam às ruas nesta terça-feira. Eles serão usados em atos em Gravataí, Cachoeirinha, Canoas e Porto Alegre, para a distribuição de panfletos sobre o movimento.
Bancários pressionam Fenaban e terão nova rodada de negociação
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