São mínimas as chances de que o PT vá alterar sua estratégia de manter a candidatura de Lula até o limite e, só depois de esgotados todos os recursos jurídicos, substituir o ex-presidente por Fernando Haddad, hoje seu vice.
A senadora Gleisi Hoffmann, diz mesmo que o partido “continuará lutando por todos os meios para garantir candidatura de Lula nas eleições de 7 de outubro”.
Neste caminho, o partido tentará manter Lula na campanha, sem falar como candidato, até o dia 17 de setembro, quando os nomes serão colocados na urna eletrônica.
Setores mais realistas, no entanto, avaliam que no campo jurídico não há mais qualquer chance e que “esticar a corda” é perder um precioso tempo para a exposição direta de Haddad, figura quase desconhecida do eleitorado nacional.
Estes querem que Haddad assuma imediatamente a cabeça de chapa para ter mais exposição direta, já que a transferência de votos não será automática e demandará certo tempo.
Em todo caso, a decisão será tomada em Curitiba, onde Lula se encontra preso.
A visita de Haddad, prevista para esta segunda-feira, ensejará a decisão. Uma decisão da qual fica pendente todo o desdobramento da morna campanha para as eleições do dia 7.