Finalmente parece que a imprensa local se livrou da tutela da polícia na cobertura do asssassinato de Eliseu Santos, secretário municipal da Saúde em Porto Alegre.
A Zero Hora desta quarta feira, 7 de abril, bota o dedo na ferida.
Numa reportagem que mobilizou cinco dos seus melhores repórteres, o jornal levanta a história e os descaminhos da empresa de segurança Reação, cujo proprietário é acusado pelo MP de ser o mandante do crime.
O que impressiona é que, com todo o histórico de irregularidades e denúncias envolvendo a empresa, que motivaram até uma sessão da Câmara de Vereadores, a Reação e seu proprietário não tenham sido incluídos nas investigações da polícia.
Fora isso, impressiona também a série de fatos escabrosos que até agora não haviam merecido a devida atenção.
Por exemplo: em 2007, a Reação era uma das 15 empresas de segurança privada denunciadas pelo Conselho de Administração de Defesa da Economia (CADE) pela formação de cartel.
As empresas combinavam os preços para disputar as licitações junto ao setor público – municipal, estadual e federal! – e isso foi provado inclusive por gravações, num processo de 18 mil páginas. As empresas foram multadas em R$ 42 milhões!
A Polícia Federal imediatamente rompeu o contrato que tinha com a Reação, para segurança de sua sede em Porto Alegre. Mas a prefeitura manteve os dois contratos, que só foram rompidos no ano passado, quando estouraram as denúncias de propina.
Propina
Nesses três anos (2007, 2008, 2009) a prefeitura pagou R$ 9,5 milhões à Reação . O contrato foi renovado apesar de pareceres jurídicos contrários.
Em seu depoimento na Câmara, em maio do ano passado, Jorge Renato de Mello, o proprietário da Reação (ou que se apresentava como proprietário, porque não está clara a situação societária da empresa) disse coisas espantosas.
Em primeiro lugar confirmou o pagamento de propina. Disse que sofria atrasos nos pagamentos, mas depois que passou a pagar suborno (R$ 10 mil inicialmente) recebia antes de qualquer credor!
Mais: que a firma que venceu a concorrência na qual a Reação perdeu o contrato apresentou documentos adulterados!
Em síntese: independente do desfecho do Caso Eliseu, está aberto o caminho para a CPI na Câmara Municipal e o que surpreende é que a base aliada tenha conseguido evitá-la até agora, dada a gravidade dos fatos.
CPI é comissão de pizza. Serve para absolver, esconder e legitimar falcatruas e não para apurá-las, sempre que a maioria seja da “base governista”. É o que se tem visto. A base governista não apura falcatrua alguma do governo com o qual está comprometido. É o festival da autocomplacência, conluio, e mancomunação. A população pedir CPI é dar tiro no próprio pé. Melhor cobrar ação da PF e do Ministério Público.
Já reparou Del Ranulfo Vieira Junior Diretor do DEIC, que Alexandre Vieira que conseguiu derrubar o Sec. Enio Bacci foi promovido, que o Del. Bolívar Llantada que deu o desfecho rápido no caso Eliseu foi também promovido, o Chefe de Policia João Paulo Martins também foi promovido depois de abafar dois inquéritos na Corregedoria da Civil contra o Del Juliano Brasil provado de cometer embocadas e terrorismo contra mim até flagrante gravado dei no Delegadinho assassino, e que eu acuso ser um dos co-mandantes da morte de Eliseu, e denunciados em 2008 ao Sec. de Segurança Malmamm os: Del Juliano, Del. Omar Senna Abudd e João Paulo Martins porém a representação esvaeceu da Sec., e João Paulo Martins foi promovido a Chefe de Polícia do Estado estalinista, expliquem , aliás não é preciso dizer nada né Del Ranulfo – Eliseu/ Saúde/ Sollus/Marco Bernardes/ a psicopata Márcia Werner Pereira/Del Juliano/ Sonia Mensch e muito dinheiro Público, corrupção e crime organizadíssimo!!!