Caso Marielle: testemunha diz que homem preso estava no carro

Duas prisões, nesta terça-feira, se encaixam no quebra-cabeça que a polícia está montando para desvendar o assassinato da vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro.
Um ex-PM, Alan de Morais, o “Cachorro Louco” e o ex-bombeiro Luiz Cláudio Barbosa eram procurados pela morte de dois PMs (um aposentado) em fevereiro deste ano.
Os dois fariam parte de um grupo de extermínio de uma milícia comandada por Orlando Oliveira de Araújo, o “Orlando da Curicica” que vinha expandindo seus domínios na Zona Oeste do Rio, deixando um rastro de mortes.
Alan de Morais estaria no carro de onde partiram os quatro tiros que mataram a vereadora e seu motorista, no dia 14 de março.
O delegado Giniton Lopes, da Divisão de Homicídios, conduz as investigações em silêncio.  Ele trabalha em cima do depoimento de uma testemunha-chave que diz ter ouvido a conversa, num restaurante, onde foi tramado o crime.
No restaurante, o vereador  Marcelo Siciliano do PHS teria cobrado de Orlando uma solução para o caso Marielle, que o estaria “incomodando”.
Essa testemunha, que está sob proteção da polícia, diz que fez parte da milícia e hoje é ameaçado de morte por Orlando.
Siciliano já depôs e disse que a história não tem sentido, mas o cerco sobre Orlando se fecha com essas duas prisões.
Ele está preso desde outubro na penitenciária de Mossoró, condenado a quatro anos por porte ilegal de arma militar.
Responde a outros cinco inquéritos, teria sido mandante de pelo menos três homicídio.
 

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