Crescimento de Yeda surpreende desavisados

Os índices de avaliação do governo Yeda na pesquisa do DataFolha são de acender luzes amarelas nas hostes fogacistas (e tarcistas, por que não?)
É só olhar o gráfico (ZH, 5/4/10, p.6). Ruim e péssimo caiu de 50% para 42% em três meses. Regular se manteve nos 35%, mas bom e ótimo cresceu 10 pontos de 12% para 22%.
Considere-se que a governadora esteve sob pressão extrema em 2009. Muitos consideravam que não chegaria ao fim. Em dezembro ainda era um governo acuado.
Operação Rodin (à que não faltou um cadáver), compra da casa com evidências de caixa dois, a delação de Lair Ferst, o diálogo Busato-Feijó, o pedido de impeachment, a CPI da Corrupção.
Por algum momento a oposição – ou pelo menos os setores mais exaltados –acreditaram que poderiam emparedá-la.
São muitos os fatores que evitaram o desfecho, inclusive uma blindagem da imprensa. O certo é que o “Fora Yeda” não se materializou, os processos se arrastam, as decisões que saíram são favoráveis…
“Coragem de fazer”
Encanzinada nas denúncias de corrupção, a oposição não deu importância ao discurso que o governo foi plantando – da eficiência, do déficit zero, da “coragem para fazer”.
O governo era errático, mas o discurso fazia sentido, até pela falta de crítica. O caixa reforçado por arrecadações excepcionais faz o resto.
Até agora Yeda não fugiu da escrita. Todos os governadores, desde que voltou a eleição direta, assumiram com a prioridade de equilibrar as contas, corroídas por um déficit crônico.
Corte de gastos, reforma da máquina pública para que pudesse fazer mais com menos, tem sido a receita comum.
Alceu Collares cortou o cafezinho nas repartições. Pedro Simon suportou 97 dias de greve para não ceder aos professores.
Todos, ao final, cederam e chegou a um ponto em que foi necessário um novo ingrediente na receita: um aumento de impostos, sem o qual o Estado seria “ingovernável”.
Yeda Crusius e Olívio Dutra foram os únicos que não conseguiram apoio político para aumentar o imposto estadual (ICMS).
Mas ela teve o que nenhum dos antecessores teve: quatro safras agrícolas sem quebras, sendo uma excepcional e outra muito boa em termos de volume e preços.
Só em 2008, Yeda obteve R$ 3, 2 bilhões de acréscimo no ICMS. É mais do que pretendia para três anos, com o projeto de aumento de impostos apresentado no início do governo.
O custos de uma política de cortes para eliminar o déficit é de difícil avaliação.
Reiterada a vários governo, ela é a causa de a Polícia Civil ter quatro mil homens a menos. Assim é na Brigada Militar, assim é na Saúde, assim é nas escolas, assim é nas áreas de controle.
Mas governo pode fazer média com as corporações dos funcionários, dando generoso aumento às vésperas da campanha, para afagar um milhão de votos.
Até agora, essa estratégia fracassou. Desde a volta das eleições diretas para governador, nenhum conseguiu fazer seu sucessor ou reeleger-se no Rio Grande do Sul.
A diferença de Yeda é que ela sofreu todos os desgastes um ano antes da eleição, tem dinheiro em caixa e um discurso que a oposição ainda não conseguiu combater eficazmente.

0 comentário em “Crescimento de Yeda surpreende desavisados”

  1. O “estetuto” Datafolha é da campanha do Serra, tem que alavancar a governadora do RS…Será que é díficil ligar os fatos.”Tirar” dinheiro da saúde e educação até eu faço DEFICIT ZERO.E para findar ,que DESGASTES…

  2. Ainda que ela me desse 1000% de aumento, jamais voltaria nela. Sinto que ele feriu o meu ego, quando chamou os professores de torturadores de crianças! Cruz credo o meu voto jamais! O meu caráter ela não compra, não tem preço. Sou professora com muito orgulho, e sei fazer outras milhares de coisas, e ela se elegendo, uma será a minha exoneração.

  3. Engraçado o povo… quer q o estado continue gastando gastando.. coloca a mao na consciencia… dividas so leva ao aumento da pobreza… agora o ajuste eh duro, nenhum ajuste eh facim de se levar… com o Estado enfim saneado as coisas começam a mudar!!!

  4. Caras colegas!
    Poderiam me citar o que o governo de OLIVIO fez pelo magistério de relevante ? e com secretária de educação ex-presidente do CEPERS?
    No governo do Colares o PT fez criticas de toda ordem no setor da Educação e agora estão todos juntos.
    O Rio Grande está doente mesmo!!!!!!

  5. Tem um setor bastante conservador da sociedade gaúcha que ainda vai decidir se põe a (des)governadora na segundo turno ou o Fumaça….o certo é que os dois terão de pelear !Talvez, por ironia do destino, Fogaça pague pelo salvo-conduto que Simon deu a (des)governadora na CPI ! E Tarso vence por que a rejeição ao projeto tucano para o RS é muito difícil de reverter !

  6. Vejo muito amargura nas peessoas e me admimiro por ver pessoas com graduação, pessoas com informação falarem da maneira que falm, olhem para traz lembren-se dos 13º salario que vc trabalhador tinha de pedir emprestimo para poder receber, seria isso que voce quer de volta, ou voce quer ver aumentos aprovados e não repassados como no governo brito, nao acho que o que voce quer é um governo como o do olivio dutra, que faz bastante mas não paga nada, e deixa o Rio Grande com uma divida enorme, sera que é dificel dar a mão a palmatoria e reconhecer que esta mulhewr realmente conceguiu aquilo que nenhum outro conseguiu antes, realmente reconheço que elea não é um amor de pesoa, é teimosa, não é politica, mas realmente é uma exelente administradora, muito dificel de se achar ihual, votar contra ela seria a mesma coisa que votar contra o Rio grande, pence, olhe para traz, analize, veja sera que voce esta tomendo a atitude correta, pese bem na balança e depois va votar pelo Rio Grande, pela continuidade do desenvolvimento e do crescimento……

  7. Crusios Credo,a “desgovernadora
    ré”não pode ir para o segundo
    turno,os gaúchos não farão isto
    com o nosso RIO GRANDE,até porque o povo não merece e não é burro.

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